Probistmo é a ciência que estuda as essências mentais que encarceram a alma. Probistmo é a ciência das provas esotéricas.
Probistmo é aquela sabedoria interna que nos permite estudar os cárceres do entendimento. Probistmo é a ciência pura que nos permite conhecer a fundo os erros das mentes individuais. A mente humana deve se libertar do medo e dos apetites. A mente humana deve se libertar das ânsias de acumulação, dos apegos, dos ódios, dos egoísmos, das violências, etc.
A mente humana deve se libertar dos processos do raciocínio que dividem a mente no batalhar das antíteses.
A mente dividida pelo deprimente processo de opção não pode servir de instrumento ao Íntimo. Há que se trocar o processo de raciocinar pela beleza da compreensão.
O processo da escolha conceitual divide a mente e dá nascimento à ação errada e ao esforço inútil.
O desejo e os apetites são travas para a mente. Essas travas conduzem o homem a toda espécie de erros cujo resultado é o karma.
O medo faz surgir na mente o desejo de segurança. O desejo de segurança escraviza a vontade convertendo-a numa prisioneira de auto-barreiras definitivas; dentro delas escondem-se todas as misérias humanas.
O medo produz todo tipo de complexo de inferioridade. O medo à morte faz com que os homens se armem e se assassinem uns aos outros. O homem que carrega um revólver no cinto é um covarde, um medroso. O homem valente não carrega armas porque não teme a ninguém.
O medo da vida, o medo da morte, o medo da fome, o medo da miséria, o medo do frio e da nudez, etc., geram todo tipo de complexos de inferioridade. O medo conduz os homens a violência, ao ódio, à exploração, etc.
A mente dos homens vive de prisão em prisão. Cada escola, cada religião, cada conceito errado, cada preconceito, cada desejo, cada opinião, etc., é uma prisão.
A mente humana deve aprender a fluir serenamente, de forma integral, sem o doloroso processo dos raciocínios que a dividem com o batalhar das antíteses.
A mente deve se tornar como uma criança para que possa servir de instrumento ao Íntimo. Devemos viver sempre no presente porque a vida é tão somente um instante eterno. Devemos nos libertar de toda espécie de preconceitos e desejos. Devemos nos mover unicamente sob os impulsos do Íntimo. A cobiça, a ira e a luxúria têm sua guarida na mente. A cobiça, a ira e a luxúria levam as almas ao Avitchi.
O homem não é a mente. A mente é tão só um dos quatro corpos do pecado. Quando o homem se identifica com a mente vai para o abismo.
A mente é tão só um asno em que devemos montar para entrar na Jerusalém Celestial em um Domingo de Ramos.
Quando a mente nos assediar com representações inúteis, falemos-lhe assim: Mente, retira essas representações, não as aceito. Tu és minha escrava e eu sou teu senhor!
Quando a mente nos assediar com representações de ódio, medo, cólera, apetites, cobiça, luxúria, etc., falemos-lhe assim: Mente, retira essas coisas, não as aceito. Eu sou teu amo, teu senhor e tu deves me obedecer, porque és minha escrava até a consumação dos séculos!
Agora, precisamos de homens de thelema, homens de vontade que não se deixem escravizar pela mente.
Extraído de: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/pnl-ciencia-probistmo.php
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009
PNL - Mente dispersa e Mente integral
Na dinâmica mental, é urgente saber como e por que a mente funciona. Só se resolvendo o como e o porquê, poderemos fazer da mente um instrumento útil.
A liberdade intelectual só é possível à base de entendimento, compreensão e conhecimento das diversas funções da mente.
Só se conhecendo os diversos mecanismos da mente, poderemos nos libertar dela a fim de torná-la um instrumento útil.
É impostergável conhecer a nós mesmos, se é que na realidade queremos controlar a nossa própria mente de forma integral.
Hipócrates, o grande médico, foi um dos clássicos mestres da mente. A mente humana está condicionada.
A vontade sem cadeias só é possível após a dissolução do Ego. A mente deve se converter num mecanismo obediente ao homem. A maturidade começa quando aceitamos a realidade de que a mente humana está condicionada.
É possível se conseguir a liberação da mente, se descobrimos a inteligência que se possui. Precisamos de mente íntegra em vez de mente dispersa.
Fonte: A Revolução da Dialética
Extraído de: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/pnl-poder-mente-integral.php
A liberdade intelectual só é possível à base de entendimento, compreensão e conhecimento das diversas funções da mente.
Só se conhecendo os diversos mecanismos da mente, poderemos nos libertar dela a fim de torná-la um instrumento útil.
É impostergável conhecer a nós mesmos, se é que na realidade queremos controlar a nossa própria mente de forma integral.
Hipócrates, o grande médico, foi um dos clássicos mestres da mente. A mente humana está condicionada.
A vontade sem cadeias só é possível após a dissolução do Ego. A mente deve se converter num mecanismo obediente ao homem. A maturidade começa quando aceitamos a realidade de que a mente humana está condicionada.
É possível se conseguir a liberação da mente, se descobrimos a inteligência que se possui. Precisamos de mente íntegra em vez de mente dispersa.
Fonte: A Revolução da Dialética
Extraído de: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/pnl-poder-mente-integral.php
PNL - A Revolução da Meditação
A técnica da meditação permite que cheguemos até as alturas da iluminação e da revolução da dialética. Devemos distinguir entre uma mente que está quieta e uma mente que foi aquietada à força. Quando a mente foi aquietada à força, realmente não está quieta, está amordaçada com violência e nos níveis mais profundos do entendimento há toda uma tempestade.
Quando a mente foi violentamente silenciada, na realidade não está em silêncio e no fundo clama, grita e se desespera.
É preciso se acabar com as modificações do princípio pensante durante a meditação. Quando o princípio pensante fica sob nosso controle, a iluminação vem a nós espontaneamente.Palestras sobre PNL o Poder da Meditação
O controle mental permite-nos destruir os grilos criados pelo pensamento. Para se conseguir a quietude e o silêncio da mente, é necessário se saber viver de instante a instante, saber aproveitar cada momento; não dosificar o momento.
Tomai tudo de cada momento porque cada momento é filho da Gnosis, cada momento é absoluto, vivo e significativo. A momentaneidade é característica especial dos gnósticos. Nós amamos a filosofia da momentaneidade.
O Mestre Ummom disse aos seus discípulos: Se caminham, caminhem. Se se sentam, se sentem. Não vacilem!
Um primeiro estudo na técnica da meditação é a ante-sala dessa paz divina que supera todo conhecimento.
A forma mais elevada de pensar é não pensar. Quando se consegue a quietude e o silêncio da mente, o eu, com todas suas paixões, desejos, apetites, temores, afetos, etc., se ausenta.
Só na ausência do eu, na ausência da mente, o Budata pode despertar para unir-se ao Íntimo e levar-nos ao êxtase.
É falso, como pretende a escola de magia negra do Subub, que a Mônada ou a grande realidade entre naquele que ainda não possui os corpos existenciais superiores do Ser.
O que entra nos fanáticos tenebrosos do Subub são as entidades das trevas que se expressam através deles com gestos, ações, palavras bestiais e absurdas, etc. Essa gente está possuída pelos tenebrosos. Com a quietude e o silêncio da mente temos um só objetivo: liberar a essência da mente para que fundindo-se com a Mônada, o Íntimo, possa experimentar ISSO que nós chamamos a Verdade. Na ausência do eu, durante o êxtase, a essência pode viver livremente no Mundo da Névoa de Fogo e experimentar a Verdade.
Quando a mente se acha em estado passivo e receptivo, completamente quieta e em silêncio, a essência ou Budata liberta-se da mente e vem o êxtase.
O batalhar dos opostos mantém a essência engarrafada, mas quando a batalha termina e o silêncio tornase absoluto, a essência fica livre e a garrafa se faz em pedaços.
Quando praticamos a meditação, nossa mente é assaltada por muitas lembranças, desejos, paixões, preocupações, etc.
Devemos evitar o conflito entre a atenção e a distração. Existe conflito entre a distração e a atenção quando combatemos contra esses assaltantes da mente. O eu é o projetor de tais assaltantes mentais. Onde há conflito, não existe quietude nem silêncio.
Temos de anular o projetor mediante a auto-observação e a compreensão. Examinem cada imagem, cada lembrança, cada pensamento, que chegar à mente. Lembrem-se que todo pensamento tem dois pólos: positivo e negativo.
Entrar e sair são os dois aspectos de uma mesma coisa. A sala de jantar e o banheiro, o alto e o baixo, o agradável e o desagradável, etc., são sempre os dois pólos de uma mesma coisa.
Examinem os dois pólos de cada forma mental que chegue à mente. Lembrem-se que somente pelo estudo das polaridades se chega à síntese.
Toda forma mental pode ser eliminada mediante a síntese.
Exemplo: Assalta-nos a lembrança da noiva. Ela é bonita? Pensemos que a beleza é o oposto da feiúra e que se ela é bonita na juventude, será feia na velhice. Síntese: Não vale a pena pensar nela, é uma ilusão, uma flor que murchará inevitavelmente.
Na índia, esta auto-observação e estudo da própria psique, é chamada de Pratyahara. Os pássaros-pensamentos devem passar pelo espaço da nossa mente num desfile sucessivo, porém sem deixar rastro algum.
A infinita procissão de pensamentos projetados pelo eu por fim se esgotará, então a mente fica quieta e em silêncio.
Um grande Mestre auto-realizado disse: Somente quando o projetor, isto é, o eu, está ausente por completo, vem o silêncio que não é produto da mente. Esse silêncio é inesgotável, não é do tempo e é incomensurável. Só então vem Aquilo que é.
Toda esta técnica resume-se a dois princípios:
a - profunda reflexão.
b - tremenda serenidade.
Esta técnica da meditação, com seu não-pensamento, põe a trabalhar a parte mais central da mente, a que produz o êxtase.
Lembrem-se que a parte central da mente é isso que se chama Budata, essência ou consciência. Quando o Budata desperta, ficamos iluminados. Necessitamos despertar o Budata, a consciência. O estudante gnóstico pode praticar a meditação sentado no estilo ocidental ou no estilo oriental. É aconselhável se praticar com os olhos fechados para evitar as distrações do mundo exterior. Convém relaxar o corpo evitando cuidadosamente que algum músculo fique em tensão. O Budata, a essência, é o material psíquico, o princípio budístico interior, o material anímico ou matériaprima com a qual damos forma à alma.
O Budata é o melhor que temos dentro e desperta com a meditação interior profunda.
O Budata é realmente o único elemento que o pobre animal intelectual possui para chegar à experimentação disso que chamamos Verdade.
O animal intelectual não podendo encarnar o Ser, porque ainda não possui os corpos existenciais superiores, a única coisa que pode fazer é praticar a meditação para auto-despertar o Budata e conhecer a Verdade.
Fonte: A Revolução da Dialética
Extraído de: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/pnl-poder-meditacao.php
Quando a mente foi violentamente silenciada, na realidade não está em silêncio e no fundo clama, grita e se desespera.
É preciso se acabar com as modificações do princípio pensante durante a meditação. Quando o princípio pensante fica sob nosso controle, a iluminação vem a nós espontaneamente.Palestras sobre PNL o Poder da Meditação
O controle mental permite-nos destruir os grilos criados pelo pensamento. Para se conseguir a quietude e o silêncio da mente, é necessário se saber viver de instante a instante, saber aproveitar cada momento; não dosificar o momento.
Tomai tudo de cada momento porque cada momento é filho da Gnosis, cada momento é absoluto, vivo e significativo. A momentaneidade é característica especial dos gnósticos. Nós amamos a filosofia da momentaneidade.
O Mestre Ummom disse aos seus discípulos: Se caminham, caminhem. Se se sentam, se sentem. Não vacilem!
Um primeiro estudo na técnica da meditação é a ante-sala dessa paz divina que supera todo conhecimento.
A forma mais elevada de pensar é não pensar. Quando se consegue a quietude e o silêncio da mente, o eu, com todas suas paixões, desejos, apetites, temores, afetos, etc., se ausenta.
Só na ausência do eu, na ausência da mente, o Budata pode despertar para unir-se ao Íntimo e levar-nos ao êxtase.
É falso, como pretende a escola de magia negra do Subub, que a Mônada ou a grande realidade entre naquele que ainda não possui os corpos existenciais superiores do Ser.
O que entra nos fanáticos tenebrosos do Subub são as entidades das trevas que se expressam através deles com gestos, ações, palavras bestiais e absurdas, etc. Essa gente está possuída pelos tenebrosos. Com a quietude e o silêncio da mente temos um só objetivo: liberar a essência da mente para que fundindo-se com a Mônada, o Íntimo, possa experimentar ISSO que nós chamamos a Verdade. Na ausência do eu, durante o êxtase, a essência pode viver livremente no Mundo da Névoa de Fogo e experimentar a Verdade.
Quando a mente se acha em estado passivo e receptivo, completamente quieta e em silêncio, a essência ou Budata liberta-se da mente e vem o êxtase.
O batalhar dos opostos mantém a essência engarrafada, mas quando a batalha termina e o silêncio tornase absoluto, a essência fica livre e a garrafa se faz em pedaços.
Quando praticamos a meditação, nossa mente é assaltada por muitas lembranças, desejos, paixões, preocupações, etc.
Devemos evitar o conflito entre a atenção e a distração. Existe conflito entre a distração e a atenção quando combatemos contra esses assaltantes da mente. O eu é o projetor de tais assaltantes mentais. Onde há conflito, não existe quietude nem silêncio.
Temos de anular o projetor mediante a auto-observação e a compreensão. Examinem cada imagem, cada lembrança, cada pensamento, que chegar à mente. Lembrem-se que todo pensamento tem dois pólos: positivo e negativo.
Entrar e sair são os dois aspectos de uma mesma coisa. A sala de jantar e o banheiro, o alto e o baixo, o agradável e o desagradável, etc., são sempre os dois pólos de uma mesma coisa.
Examinem os dois pólos de cada forma mental que chegue à mente. Lembrem-se que somente pelo estudo das polaridades se chega à síntese.
Toda forma mental pode ser eliminada mediante a síntese.
Exemplo: Assalta-nos a lembrança da noiva. Ela é bonita? Pensemos que a beleza é o oposto da feiúra e que se ela é bonita na juventude, será feia na velhice. Síntese: Não vale a pena pensar nela, é uma ilusão, uma flor que murchará inevitavelmente.
Na índia, esta auto-observação e estudo da própria psique, é chamada de Pratyahara. Os pássaros-pensamentos devem passar pelo espaço da nossa mente num desfile sucessivo, porém sem deixar rastro algum.
A infinita procissão de pensamentos projetados pelo eu por fim se esgotará, então a mente fica quieta e em silêncio.
Um grande Mestre auto-realizado disse: Somente quando o projetor, isto é, o eu, está ausente por completo, vem o silêncio que não é produto da mente. Esse silêncio é inesgotável, não é do tempo e é incomensurável. Só então vem Aquilo que é.
Toda esta técnica resume-se a dois princípios:
a - profunda reflexão.
b - tremenda serenidade.
Esta técnica da meditação, com seu não-pensamento, põe a trabalhar a parte mais central da mente, a que produz o êxtase.
Lembrem-se que a parte central da mente é isso que se chama Budata, essência ou consciência. Quando o Budata desperta, ficamos iluminados. Necessitamos despertar o Budata, a consciência. O estudante gnóstico pode praticar a meditação sentado no estilo ocidental ou no estilo oriental. É aconselhável se praticar com os olhos fechados para evitar as distrações do mundo exterior. Convém relaxar o corpo evitando cuidadosamente que algum músculo fique em tensão. O Budata, a essência, é o material psíquico, o princípio budístico interior, o material anímico ou matériaprima com a qual damos forma à alma.
O Budata é o melhor que temos dentro e desperta com a meditação interior profunda.
O Budata é realmente o único elemento que o pobre animal intelectual possui para chegar à experimentação disso que chamamos Verdade.
O animal intelectual não podendo encarnar o Ser, porque ainda não possui os corpos existenciais superiores, a única coisa que pode fazer é praticar a meditação para auto-despertar o Budata e conhecer a Verdade.
Fonte: A Revolução da Dialética
Extraído de: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/pnl-poder-meditacao.php
AJUDA À JUVENTUDE CONTURBADA
Encontrando a peça que falta no quebra-cabeças
Don A. Blackerby, Ph.D.
Introdução
Vivemos num país de jovens conturbados: jovens que tem problema para definir a si próprios, jovens que estão matando e mutilando uns aos outros em índices sem precedentes. A taxa de violência entre os jovens nos Estados Unidos é, muitas vezes, mais alta do que nos outros países. Por quê? Por que isso está ocorrendo neste momento de nossa história?
É devido à televisão? É culpa das gangues? Do declínio da moral e dos valores? Da desintegração da família? É culpa do nosso sistema educacional? Do nosso sistema penal? Do nosso sistema de bem-estar social? Nossas igrejas estão nos enfraquecendo? Isso tudo já foi apontado como causa.
As soluções propostas têm sido numerosas. Queremos que o governo corrija o sistema de assistência social, que mude o sistema penal, que coloque mais dinheiro na educação, que melhore os programas de televisão. Queremos que outras instituições (como as igrejas, famílias, escolas, etc.) transmitam mais moral e melhores valores. A lista continua. Por que essas soluções não funcionam?
Por que nossa juventude tem tantos problemas?
Qual é a razão pela qual nossa juventude tem tantos problemas? E por que nossos jovens, hoje, cometem mais violência? Acho que a resposta está numa combinação de fatores que aparecem juntos. Esses fatores são:
1. Até agora, temos pressuposto que os estudantes saibam como aprender, na aula, e realizar as tarefas acadêmicas que nós passamos para eles. Mas eles não sabem. Um grande número deles está traumatizado por sua incapacidade de vencer na escola.
2. A televisão e o cinema transmitem experiência sensorial diretamente para DENTRO de nós, enquanto que, quando lemos ou ouvimos alguma coisa, nossas respostas sensoriais precisam ser conectadas às nossas próprias experiências ou elaboradas. Portanto, é difícil para a maioria de nós imaginar uma experiência vívida daquilo que nunca experimentamos. Quando vemos filmes e assistimos TV, temos a oportunidade de experimentar diretamente novos pensamentos que são vívidos e ricos.
3. Porque a TV e o cinema proporcionam experiência sensorial visual, esta pode ser transmitida mais rapidamente (o velho adágio "uma imagem vale mais que mil palavras" serve muito bem aqui).
4. Devido à Internet, essas experiências sensoriais visuais vêm de todas as partes do mundo e são virtualmente instantâneas.
5. Em conseqüência dos fatores 2-4 acima, as mudanças ocorrem cada vez mais depressa. As mudanças estão ocorrendo mais rapidamente em todos os níveis: pessoal, familiar, comunitário, nacional e global.
6. A juventude já está traumatizada, por não ser capaz de manter-se na escola. Essas mudanças rápidas aumentam o trauma. Os jovens começam a sentir-se sobrecarregados e fora de controle.
7. As sensações de sobrecarga e descontrole, agravado pela falta de recursos para superar essa situação, gera frustração e raiva.
8. Quando os jovens vão ao cinema e assistem TV, eles freqüentemente observam ação em que os atores lidam com a frustração e a raiva e resolvem seus problemas com violência.
9. Os jovens se identificam com os filmes e aceitam a solução de violência, particularmente quando eles vêm ao seu redor, e na TV, mais e mais jovens com problemas usando de violência para lidar com suas frustrações e raiva.
Muitos adultos são afetados, também, por esses fatores. Uma vez que a maioria deles cresceu num mundo mais calmo, com modelos exercendo papéis mais definidos, eles tiveram oportunidade de aprender alguns valores que ajudaram a manter suas emoções sob controle. Contudo, existem muitos adultos hoje em dia que estão se sentindo cada vez mais sobrecarregados e raivosos. Eles também não possuem estratégias adequadas de aprendizado para acompanhar as mudanças rápidas, como a de ter que trocar de emprego e de carreira e aprender terminologias, tecnologias e procedimentos novos JÁ. Muitas vezes, suas antigas estratégias de aprendizado (que funcionavam dentro de salas de aula mais lentas em que os professores os alimentavam de colher) falham no ambiente acelerado de trabalho.
Às vezes, esses adultos liberam sua frustração e raiva sobre suas famílias. O resultado é um alto índice de divórcio e a ruptura da unidade familiar. Depois, isso aumenta a frustração e a raiva das crianças e destrói um dos últimos bastiões de estabilidade que restavam. Elas se voltam para os grupos e gangues que estão sentindo a mesma coisa, para terem a sensação de estabilidade e de que são membros de um grupo.
Muitos adultos se perguntam por que tudo é tão diferente para os jovens de hoje, na escola. Eles argumentam ter sido capazes de alcançar o sucesso, ou pelo menos de acompanhar a escola, e não conseguem entender porque seus filhos têm tantos problemas. Há várias razões para isso:
Em primeiro lugar, nós colocamos mais conteúdo para dentro de nossas escolas. Os estudantes de hoje estão aprendendo coisas que muitos adultos só aprenderam no curso colegial ou, até, mais tarde. Na verdade, algumas das informações que nossos filhos estão recebendo agora nem sequer existiam quando nós estávamos na escola.
Em segundo lugar, estamos no meio de uma explosão de informações provocadas por todos os fatores acima citados, juntamente com a sociedade high tech que está diminuindo as fronteiras do conhecimento de maneira incrivelmente rápida.
Em terceiro lugar, nossos sistemas de disseminação de informações estão cada vez mais rápidos: computadores, TV, Internet, comunicações via satélite, etc. Nós, os adultos, estamos sobrecarregados pela explosão de informações. Nossos filhos estão ainda mais sobrecarregados por todos esses fatores e porque não têm recursos para acompanhar tudo isso. O resultado é a frustração e a raiva crescentes que estamos presenciando em nossa juventude hoje em dia.
O Problema
Quando os bebês nascem, nós ficamos admirados pela maneira como eles aprendem tudo tão rapidamente. À medida que eles crescem até os três anos, e ainda muito jovens, sua habilidade para aprender continua a surpreender-nos. A suposição não verbalizada, a pressuposição que assumimos, é de que as crianças podem aprender qualquer coisa fácil e rapidamente. Então, elas chegam à idade escolar. O ingresso na escola é ansiosamente esperado e desejado. É claro que existe alguma ansiedade, mas nós pensamos que a mesma será logo dissipada, assim que elas se acostumarem ao seu novo ambiente. Para muitas, a escola começa como uma experiência agradável, onde elas valorizam aprender coisas novas. Para outras crianças, a ansiedade gerada pelas atividades escolares e outros fatores se juntam para criar uma experiência ruim, que exerce grande efeito negativo sobre elas, pelo resto de suas vidas.
Uma das principais razões pela qual os estudantes de todas as idades têm problemas na escola é a pressuposição de que eles podem fácil e naturalmente aprender o que a escola ensina, sem que seja ensinado especificamente COMO aprender os assuntos acadêmicos. Nós lhes damos tarefas acadêmicas como ortografia ou matemática, e presumimos que eles podem e vão aprender da mesma maneira surpreendente como aprendiam antes da escola. O problema em relação a isso é que aprender na escola é MUITO diferente de aprender habilidades para as quais estamos geneticamente programadas – como andar, falar e adquirir as habilidades sociais. A palavra escrita é uma idéia ou habilidade criada pelo homem. Nós temos que aprender COMO lê-la e entendê-la.
Infelizmente, nós deixamos que a criatividade do estudante descubra a maneira de realizar essas tarefas acadêmicas. As estratégias de aprendizado que muitos estudantes usam são ineficazes, ineficientes e enfadonhas. Isso resulta em notas baixas nos testes e no trabalho escolar e em grave falta de motivação. Leva os estudantes, seus pais e seus professores a uma profunda frustração.
Até mais importante do que a frustração, porém, é o significado que o estudante, os pais, ou o professor dão às notas baixas ou à falta de motivação. Quando atribuímos significado a uma nota, nós podemos ligá-la a qualquer um dos "níveis lógicos." Muitas vezes, esse significado torna-se parte da imagem psicológica e da personalidade do estudante, sob a forma de crença limitadora. Se a crença for negativa, ela terá um efeito limitante no progresso e desenvolvimento do estudante. Por exemplo, eu falei recentemente com uma mulher de 29 anos, que me contou a história de como ela teve dificuldade em aprender a tabuada do 7. Ela foi chamada de "burra" por sua irmã mais velha, ficou traumatizada e vem carregando esse estigma desde a 4a. série. Até hoje ela tem problemas com a matemática e ansiedade na realização dos testes, embora já tenha se formado na faculdade e seja muito inteligente.
Outra história típica é a de um homem de 40 anos, que era o encarregado da sala de reuniões onde eu estava ministrando um curso. Eu notei que ele ficava no fundo da sala ouvindo com muita atenção as estratégias de aprendizado que eu estava ensinando. Num intervalo, ele veio a mim e disse: "O que você está fazendo é muito importante. Se eu simplesmente soubesse escrever e ler melhor, eu poderia gerenciar este hotel ao invés de servir café e limpar a sala. Mas não sei escrever direito, por isso não posso redigir memorandos ou cartas. Sinto-me constrangido porque escrevo muitas palavras erradas. E, já que também não consigo ler muito bem, também não seria capaz de ler os memorandos ou cartas. Quando eu estava na escola, disseram-me que eu tinha uma incapacidade para a leitura, pois eu não conseguia acompanhar os outros. Eles me colocaram em classes especiais durante todo o tempo que passei na escola. E, ainda assim, eu não conseguia fazer as tarefas. Lembro-me de um dia, na 6a. série, em que eu estava no quadro resolvendo problemas com frações e não conseguia acertar. A professora xingou-me disse: "Volte para seu lugar. Você é um idiota e nunca será capaz de aprender". Isso me aconteceu muitas vezes, e eu saí da escola na 10a. série, porque não adiantava mais ir para a escola. Depois, eu tive problemas e estive preso. Agora estou fora e tenho uma família, da qual estou tentando cuidar bem. Mas sou limitado, porque não posso escrever e nem ler muito bem".
O curso que eu estava dando era baseado no meu livro Rediscover the Joy of Learning, e eu convidei aquele cavalheiro para contar sua história aos meus alunos. Meu comentário foi "É disso que estamos tratando. O que vocês estão aprendendo pode ajudar a evitar que isso aconteça em nossas escolas." A notícia boa é que eu convidei esse homem para assistir o curso e alguns dos estudantes ensinaram-lhe estratégias de aprendizado. Ele foi capaz de aprendê-las rápida e facilmente e ficou muito entusiasmado com suas novas habilidades!
Se ouvirmos a maneira como ele descreveu a si próprio, poderemos perceber as várias crenças que tinha, nos diferentes níveis lógicos:
o "Eu não posso escrever nem ler bem" é uma crença limitante no nível de capacidade.
o "Não adiantava ir à escola" é uma crença limitante no nível do sistema superior e no nível de identidade.
o "Eu sou idiota, e não posso aprender" está no nível de identidade e de capacidade.
o "Não posso ler ou escrever memorandos ou cartas" está no nível do comportamento.
Aprender as estratégias de aprendizado é importante. Mais importante ainda, no entanto, é ajudar a pessoa a trocar suas crenças limitantes nos níveis lógicos por crenças que fortaleçam o aprendizado.
Suponhamos que um estudante tenha sido reprovado num teste de escrita. Exemplos de diferentes significados que poderão ser atribuídos aos diferentes níveis lógicos apareceriam nos padrões de linguagem e seriam mais ou menos assim:
Afirmações em Nível Lógico
Sistema Superior/Espiritual
"A escola não tem capacidade para nos ensinar a escrever as palavras."
Identidade
"Eu sou idiota."
Crenças/Valores
"Aprender a escrever as palavras é muito difícil."
Capacidade
"Eu não sei como escrever as palavras."
Comportamento
"Devo praticar a ortografia das palavras 5 ou 10 vezes?"
Ambiente
"A sala de aula é muito barulhenta."
Às vezes, o aluno dá o próprio sentido. Outras vezes, pessoas importantes fazem a ligação (como a mulher de 29 anos acima citada). Uma vez atribuído o significado, ele age como um pensamento-vírus, que rapidamente se espalha por todos os níveis lógicos.
Em minha experiência, quando se ensina a um estudante esforçado COMO APRENDER de um jeito que realmente funciona, uma corrente de reações de sucesso é acionada. Eventualmente, isso pode afetar positivamente a auto-estima. Especialmente se outras pessoas importantes para ele (professores e pais, por exemplo) souberem como oferecer um feedback positivo nos níveis lógicos apropriados E como mudar as crenças limitantes nesses vários níveis. A mudança dessas crenças torna-se um antídoto para o pensamento-vírus.
Outra maneira que eu uso os níveis lógicos é observando como os estudantes recebem o feedback (resultados de testes, correção oral, etc.). A maioria de nós tem uma reação automática contra o feedback negativo. Isso vai desde "Eu fiz alguma coisa errada" até "Eu sou um fracasso." Muitos estudantes recebem nota baixa num trabalho escolar ou num teste (cujo feedback é em nível comportamental) e levam o significado disso ao nível de identidade. Dão ao fato uma conotação pessoal, assumindo que a nota significa algo relacionado a eles como pessoas. Outros estudantes atribuem significado em nível de crenças/valores, depreciando o valor do aprendizado ou a matéria. Outros, interpretam no nível superior e culpam o sistema escolar ou os professores. Ainda outros, atribuem ao nível de capacidade, supondo que uma nota baixa significa que eles são incapazes.
Se um estudante simplesmente aceitasse a nota como feedback em nível comportamental e, assim, aprendesse quais os comportamentos que ele precisa mudar, o resultado não seria tão traumático, ajudaria mais e seria mais fácil de utilizar. A finalidade do feedback é possibilitar fazer ajustes e melhorias. No entanto, quando ocorre o fenômeno acima, o estudante, às vezes, fica traumatizado e desenvolve crenças inúteis e limitantes em todos os níveis lógicos.
A resposta para se lidar com a frustração e a raiva está na maneira como se lida com os processos básicos que as causam. A pressuposição de que as crianças sabem como aprender na aula é apenas uma das pressuposições falsas que minam os fundamentos de nosso sistema escolar. Nossos sistemas escolares estão baseados em fundamentos duvidosos, formados por suposições ou pressuposições errôneas, que ditam a maneira como devemos nos comportar e operar dentro do sistema. Essas pressuposições falsas foram herdadas através dos anos e consideradas naturais pois, como se costuma dizer, "elas são simplesmente a maneira como fazemos as coisas." Analisá-las mais profundamente nos dará a oportunidade real de fazer mudanças significativas. Algumas dessas pressuposições são:
Pressuposições comportamentais de nossas escolas
Os alunos sabem naturalmente como aprender na sala de aula.
Eu trabalho na área de educação há anos, e isso nunca me ocorreu até que comecei a notar que aquilo que os alunos tentavam fazer para cumprir as tarefas acadêmicas não funcionava, e eles não sabiam de que maneira fazer diferente. Então, percebi que NINGUÉM (ou pelo menos nenhuma parte oficial do sistema) estava assumindo a responsabilidade de ensinar às crianças como aprender na sala de aula. Certamente, alguns professores compartilham individualmente algumas de suas estratégias de aprendizado com os estudantes mais aplicados, mas nenhuma parte do sistema escolar faz isso de maneira sistemática.
O resultado é devastador para os estudantes, porque eles supõem que algo está errado com eles, quando não conseguem realizar as tarefas que lhe são designadas. E os seus pais também. E nós todos. A verdade é que a maior parte dos estudantes faz o melhor que pode com aquilo que sabe fazer. Se não funcionar, ou se não funcionar bem, eles não sabem que devem fazer algo diferente. A idéia não foi desenvolvida porque nós pressupomos que eles já sabem como aprender.
Todos os estudantes aprendem na mesma velocidade e da mesma maneira.
Na era industrial, nossas escolas foram projetadas à semelhança das fábricas. Colocamos os estudantes na mesma sala, de acordo com a idade, e começamos a ensinar o conteúdo para aquele nível de conhecimento. Isso pressupõe que todos os estudantes aprendam da mesma maneira e na mesma velocidade. Sabemos que não é assim, contudo continuamos com a mesma prática. Essa pressuposição, combinada com a que vem a seguir, praticamente garante que muitos estudantes fiquem traumatizados.
Uma certa percentagem de estudantes fracassará e/ou terá um desempenho muito fraco na escola.
A curva do sino (curva normal) já se tornou quase um ícone na educação, o que justifica a pressuposição de que alguns estudantes fracassarão e/ou terão um fraco desempenho. Na verdade, se um professor dá A e B para todos, será acusado de facilitar e inflacionar as notas. Mas, como seria se nós presumíssemos que todos os estudantes são capazes de aprender igualmente bem e os ensinássemos a ter sucesso na sala de aula? Que tal se esperássemos que todos os estudantes aprendessem rápida e facilmente na sala de aula? Como é que isso afetaria nossas escolas? Como afetaria os estudantes?
Por quanto tempo uma empresa subsistiria no mundo corporativo, se a expectativa fosse de que 20-30% de seu produto fosse de má qualidade e mal acabado?
O sistema escolar é mais importante do que o estudante.
A reação mais comum a algumas dessas pressuposições é "De que outra forma poderíamos conduzir nossas escolas?" Mesmo que saibamos estar prejudicando os estudantes, continuamos com a prática, a fim de que o sistema possa funcionar. Parece que estamos fazendo algum tipo de negação em relação ao trauma que estamos causando aos nossos estudantes.
Mais dinheiro resolverá todos os problemas de nossas escolas.
A solicitação de mais fundos para as escolas domina nossas atividades de lobby, legislativas e até de relações públicas. Minha preocupação é de que mais dinheiro será usado exatamente para perpetuar o sistema atual. E, se essas pressuposições realmente são sintomas da base falsa sobre a qual nossas escolas estão operando (como acredito que estão), então mais dinheiro simplesmente vai impedir-nos de corrigir sérios defeitos e de procurar soluções estruturais.
Os estudantes são motivados unicamente pela punição e/ou recompensa.
Todo o nosso sistema de avaliação está baseado nessa pressuposição, inclusive a ameaça de suspensão, expulsão e outras punições radicais. A verdade é que existem maneiras muito melhores de motivar os estudantes, que combinam com suas estratégias naturais de motivação. Essas estratégias naturais de motivação que utilizam os critérios mais altamente valorizados pelo estudante, propõem uma situação de ganha/ganha, que oferece opções valorizadas e motivadoras.
Atividade de aprendizagem faz com que o aprendizado aconteça.
Muitas vezes, estudantes têm me dito que foram bons no aprendizado de ortografia, ou vocabulário, etc. No entanto, pela minha experiência, a estratégia deles para essas tarefas era inadequada. Quando investigo a maneira como eles estavam encarando o sucesso, descubro que estavam cumprindo tarefas que não contribuíam para o processo de aprendizado, mas eram fáceis de executar. Por exemplo, eles tinham que copiar cada palavra 10 vezes e entregar. Ou procurar no dicionário o significado de palavras, copiá-las e entregar. Quando o estudante cumpria essa tarefa enfadonha conforme lhe era pedido, ele recebia notas altas, mas quase nenhum aprendizado. Uma vez que a maior parte dos professores não é treinada sobre como funciona a mente, ou como ocorre o aprendizado em nível de processo, eles marcam as tarefas que são sugeridas pelos editores de livros. A PNL têm uma oportunidade de ouro para tornar-se uma grande força em ensinar como aprender melhor.
Algo está errado com o estudante que tem um fraco desempenho na escola.
Somos uma sociedade acostumada a atribuir culpa, ou a encontrar quem errou quando algo vai mal. Infelizmente, quando um estudante não está se desempenhando bem na escola, nós automaticamente o culpamos por isso. Geralmente, acusamos o estudante de não estudar o suficiente, ou de não estar motivado, de ser preguiçoso ou de ser rebelde ou estúpido. Muitas vezes, nós o rotulamos como incapaz de aprender. Depois de algum tempo, quando esse resultado se torna insuportável, o estudante começa a acreditar nesses rótulos, o que afeta sua auto-estima de maneira devastadora.
Quanto melhor o professor, melhor o aprendizado.
A razão pela qual eu incluo isso aqui não visa a diminuir os grandes professores, mas a mostrar que a verdadeira responsabilidade pelo processo de aprendizado está no estudante. Também, o fato de acreditar que isso depende de encontrar o professor certo impede-nos de resolver os problemas que estão limitando nossas escolas. Além disso, se nós mudarmos as pressuposições que baseiam a maneira como conduzimos nossas escolas e como tratamos uns aos outros, os grandes professores realmente serão fortalecidos e poderão fazer seu trabalho de forma ainda melhor.
Algumas pressuposições fortalecedoras
Portanto, se nossas escolas funcionarem livres de pressuposições errôneas, que outras pressuposições fortaleceriam os estudantes, os professores, os administradores e os pais? Tenho certeza de que encontrarei mais algumas, mas quando visualizo nossas escolas operando com os pressupostos da Programação Neurolingüística (PNL), as mudanças em todos os níveis lógicos me parecem extraordinárias.
Imagine você mesmo, colocando-se em segunda posição em todos os níveis lógicos, como seria estar num sistema escolar que funcionasse com as seguintes pressuposições, para um estudante, um professor, um administrador da escola, um pai, ou o público em geral:
1. Atrás de todo comportamento existe uma intenção positiva.
2. Não existe fracasso, existe apenas resultado.
3. Nós escolhemos o melhor comportamento baseados nas escolhas que conhecemos e no nosso modelo de mundo.
4. Um maior número de escolhas é melhor do que um número limitado delas.
5. Se é possível no mundo, é possível para mim aprender.
6. Qualquer coisa pode ser aprendida, se for adequadamente apresentada por partes.
7. O mapa não é o território, é apenas um filtro de percepção.
Eu orientei um grupo de Practitioners de PNL através deste exercício, e todos nós concordamos que, se pudéssemos colocar simplesmente a primeira pressuposição em nossas escolas, isso teria um efeito transformador sobre nós e as escolas. Se todas as outras fossem implementadas, não existiriam frustração e raiva crônicas. Existiriam apenas professores, estudantes, pais, administradores e público em geral MUITO capazes e focalizados em auxiliar a todos a desenvolver o seu mais alto potencial. Agora, imagine em que se tornaria o mundo quando esses estudantes se formassem, se tornassem pais, começassem a trabalhar e a assumir posições de liderança. MARAVILHOSO!!! Nós estaríamos realmente ajudando a fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
Don A. Blackerby, Ph.D., é o fundador de SUCCESS SKILLS/NLP de Oklahoma. Ele está envolvido com a PNL desde 1975 e é especializado em auxiliar estudantes com dificuldades na escola. Para contatá-lo: SUCCESS SKILLS, PO Box 42631, Oklahoma City, OK 73123. Site: www.nlpok.com. E-mail info@nlpok.com.
Publicado na Anchor Point de OUT/98 e no Golfinho impresso jan/99 nº48
Trad. Hélia Cadore
Revisão: Maria Helena Lorentz
Fonte: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/artigodomes012000.asp
Don A. Blackerby, Ph.D.
Introdução
Vivemos num país de jovens conturbados: jovens que tem problema para definir a si próprios, jovens que estão matando e mutilando uns aos outros em índices sem precedentes. A taxa de violência entre os jovens nos Estados Unidos é, muitas vezes, mais alta do que nos outros países. Por quê? Por que isso está ocorrendo neste momento de nossa história?
É devido à televisão? É culpa das gangues? Do declínio da moral e dos valores? Da desintegração da família? É culpa do nosso sistema educacional? Do nosso sistema penal? Do nosso sistema de bem-estar social? Nossas igrejas estão nos enfraquecendo? Isso tudo já foi apontado como causa.
As soluções propostas têm sido numerosas. Queremos que o governo corrija o sistema de assistência social, que mude o sistema penal, que coloque mais dinheiro na educação, que melhore os programas de televisão. Queremos que outras instituições (como as igrejas, famílias, escolas, etc.) transmitam mais moral e melhores valores. A lista continua. Por que essas soluções não funcionam?
Por que nossa juventude tem tantos problemas?
Qual é a razão pela qual nossa juventude tem tantos problemas? E por que nossos jovens, hoje, cometem mais violência? Acho que a resposta está numa combinação de fatores que aparecem juntos. Esses fatores são:
1. Até agora, temos pressuposto que os estudantes saibam como aprender, na aula, e realizar as tarefas acadêmicas que nós passamos para eles. Mas eles não sabem. Um grande número deles está traumatizado por sua incapacidade de vencer na escola.
2. A televisão e o cinema transmitem experiência sensorial diretamente para DENTRO de nós, enquanto que, quando lemos ou ouvimos alguma coisa, nossas respostas sensoriais precisam ser conectadas às nossas próprias experiências ou elaboradas. Portanto, é difícil para a maioria de nós imaginar uma experiência vívida daquilo que nunca experimentamos. Quando vemos filmes e assistimos TV, temos a oportunidade de experimentar diretamente novos pensamentos que são vívidos e ricos.
3. Porque a TV e o cinema proporcionam experiência sensorial visual, esta pode ser transmitida mais rapidamente (o velho adágio "uma imagem vale mais que mil palavras" serve muito bem aqui).
4. Devido à Internet, essas experiências sensoriais visuais vêm de todas as partes do mundo e são virtualmente instantâneas.
5. Em conseqüência dos fatores 2-4 acima, as mudanças ocorrem cada vez mais depressa. As mudanças estão ocorrendo mais rapidamente em todos os níveis: pessoal, familiar, comunitário, nacional e global.
6. A juventude já está traumatizada, por não ser capaz de manter-se na escola. Essas mudanças rápidas aumentam o trauma. Os jovens começam a sentir-se sobrecarregados e fora de controle.
7. As sensações de sobrecarga e descontrole, agravado pela falta de recursos para superar essa situação, gera frustração e raiva.
8. Quando os jovens vão ao cinema e assistem TV, eles freqüentemente observam ação em que os atores lidam com a frustração e a raiva e resolvem seus problemas com violência.
9. Os jovens se identificam com os filmes e aceitam a solução de violência, particularmente quando eles vêm ao seu redor, e na TV, mais e mais jovens com problemas usando de violência para lidar com suas frustrações e raiva.
Muitos adultos são afetados, também, por esses fatores. Uma vez que a maioria deles cresceu num mundo mais calmo, com modelos exercendo papéis mais definidos, eles tiveram oportunidade de aprender alguns valores que ajudaram a manter suas emoções sob controle. Contudo, existem muitos adultos hoje em dia que estão se sentindo cada vez mais sobrecarregados e raivosos. Eles também não possuem estratégias adequadas de aprendizado para acompanhar as mudanças rápidas, como a de ter que trocar de emprego e de carreira e aprender terminologias, tecnologias e procedimentos novos JÁ. Muitas vezes, suas antigas estratégias de aprendizado (que funcionavam dentro de salas de aula mais lentas em que os professores os alimentavam de colher) falham no ambiente acelerado de trabalho.
Às vezes, esses adultos liberam sua frustração e raiva sobre suas famílias. O resultado é um alto índice de divórcio e a ruptura da unidade familiar. Depois, isso aumenta a frustração e a raiva das crianças e destrói um dos últimos bastiões de estabilidade que restavam. Elas se voltam para os grupos e gangues que estão sentindo a mesma coisa, para terem a sensação de estabilidade e de que são membros de um grupo.
Muitos adultos se perguntam por que tudo é tão diferente para os jovens de hoje, na escola. Eles argumentam ter sido capazes de alcançar o sucesso, ou pelo menos de acompanhar a escola, e não conseguem entender porque seus filhos têm tantos problemas. Há várias razões para isso:
Em primeiro lugar, nós colocamos mais conteúdo para dentro de nossas escolas. Os estudantes de hoje estão aprendendo coisas que muitos adultos só aprenderam no curso colegial ou, até, mais tarde. Na verdade, algumas das informações que nossos filhos estão recebendo agora nem sequer existiam quando nós estávamos na escola.
Em segundo lugar, estamos no meio de uma explosão de informações provocadas por todos os fatores acima citados, juntamente com a sociedade high tech que está diminuindo as fronteiras do conhecimento de maneira incrivelmente rápida.
Em terceiro lugar, nossos sistemas de disseminação de informações estão cada vez mais rápidos: computadores, TV, Internet, comunicações via satélite, etc. Nós, os adultos, estamos sobrecarregados pela explosão de informações. Nossos filhos estão ainda mais sobrecarregados por todos esses fatores e porque não têm recursos para acompanhar tudo isso. O resultado é a frustração e a raiva crescentes que estamos presenciando em nossa juventude hoje em dia.
O Problema
Quando os bebês nascem, nós ficamos admirados pela maneira como eles aprendem tudo tão rapidamente. À medida que eles crescem até os três anos, e ainda muito jovens, sua habilidade para aprender continua a surpreender-nos. A suposição não verbalizada, a pressuposição que assumimos, é de que as crianças podem aprender qualquer coisa fácil e rapidamente. Então, elas chegam à idade escolar. O ingresso na escola é ansiosamente esperado e desejado. É claro que existe alguma ansiedade, mas nós pensamos que a mesma será logo dissipada, assim que elas se acostumarem ao seu novo ambiente. Para muitas, a escola começa como uma experiência agradável, onde elas valorizam aprender coisas novas. Para outras crianças, a ansiedade gerada pelas atividades escolares e outros fatores se juntam para criar uma experiência ruim, que exerce grande efeito negativo sobre elas, pelo resto de suas vidas.
Uma das principais razões pela qual os estudantes de todas as idades têm problemas na escola é a pressuposição de que eles podem fácil e naturalmente aprender o que a escola ensina, sem que seja ensinado especificamente COMO aprender os assuntos acadêmicos. Nós lhes damos tarefas acadêmicas como ortografia ou matemática, e presumimos que eles podem e vão aprender da mesma maneira surpreendente como aprendiam antes da escola. O problema em relação a isso é que aprender na escola é MUITO diferente de aprender habilidades para as quais estamos geneticamente programadas – como andar, falar e adquirir as habilidades sociais. A palavra escrita é uma idéia ou habilidade criada pelo homem. Nós temos que aprender COMO lê-la e entendê-la.
Infelizmente, nós deixamos que a criatividade do estudante descubra a maneira de realizar essas tarefas acadêmicas. As estratégias de aprendizado que muitos estudantes usam são ineficazes, ineficientes e enfadonhas. Isso resulta em notas baixas nos testes e no trabalho escolar e em grave falta de motivação. Leva os estudantes, seus pais e seus professores a uma profunda frustração.
Até mais importante do que a frustração, porém, é o significado que o estudante, os pais, ou o professor dão às notas baixas ou à falta de motivação. Quando atribuímos significado a uma nota, nós podemos ligá-la a qualquer um dos "níveis lógicos." Muitas vezes, esse significado torna-se parte da imagem psicológica e da personalidade do estudante, sob a forma de crença limitadora. Se a crença for negativa, ela terá um efeito limitante no progresso e desenvolvimento do estudante. Por exemplo, eu falei recentemente com uma mulher de 29 anos, que me contou a história de como ela teve dificuldade em aprender a tabuada do 7. Ela foi chamada de "burra" por sua irmã mais velha, ficou traumatizada e vem carregando esse estigma desde a 4a. série. Até hoje ela tem problemas com a matemática e ansiedade na realização dos testes, embora já tenha se formado na faculdade e seja muito inteligente.
Outra história típica é a de um homem de 40 anos, que era o encarregado da sala de reuniões onde eu estava ministrando um curso. Eu notei que ele ficava no fundo da sala ouvindo com muita atenção as estratégias de aprendizado que eu estava ensinando. Num intervalo, ele veio a mim e disse: "O que você está fazendo é muito importante. Se eu simplesmente soubesse escrever e ler melhor, eu poderia gerenciar este hotel ao invés de servir café e limpar a sala. Mas não sei escrever direito, por isso não posso redigir memorandos ou cartas. Sinto-me constrangido porque escrevo muitas palavras erradas. E, já que também não consigo ler muito bem, também não seria capaz de ler os memorandos ou cartas. Quando eu estava na escola, disseram-me que eu tinha uma incapacidade para a leitura, pois eu não conseguia acompanhar os outros. Eles me colocaram em classes especiais durante todo o tempo que passei na escola. E, ainda assim, eu não conseguia fazer as tarefas. Lembro-me de um dia, na 6a. série, em que eu estava no quadro resolvendo problemas com frações e não conseguia acertar. A professora xingou-me disse: "Volte para seu lugar. Você é um idiota e nunca será capaz de aprender". Isso me aconteceu muitas vezes, e eu saí da escola na 10a. série, porque não adiantava mais ir para a escola. Depois, eu tive problemas e estive preso. Agora estou fora e tenho uma família, da qual estou tentando cuidar bem. Mas sou limitado, porque não posso escrever e nem ler muito bem".
O curso que eu estava dando era baseado no meu livro Rediscover the Joy of Learning, e eu convidei aquele cavalheiro para contar sua história aos meus alunos. Meu comentário foi "É disso que estamos tratando. O que vocês estão aprendendo pode ajudar a evitar que isso aconteça em nossas escolas." A notícia boa é que eu convidei esse homem para assistir o curso e alguns dos estudantes ensinaram-lhe estratégias de aprendizado. Ele foi capaz de aprendê-las rápida e facilmente e ficou muito entusiasmado com suas novas habilidades!
Se ouvirmos a maneira como ele descreveu a si próprio, poderemos perceber as várias crenças que tinha, nos diferentes níveis lógicos:
o "Eu não posso escrever nem ler bem" é uma crença limitante no nível de capacidade.
o "Não adiantava ir à escola" é uma crença limitante no nível do sistema superior e no nível de identidade.
o "Eu sou idiota, e não posso aprender" está no nível de identidade e de capacidade.
o "Não posso ler ou escrever memorandos ou cartas" está no nível do comportamento.
Aprender as estratégias de aprendizado é importante. Mais importante ainda, no entanto, é ajudar a pessoa a trocar suas crenças limitantes nos níveis lógicos por crenças que fortaleçam o aprendizado.
Suponhamos que um estudante tenha sido reprovado num teste de escrita. Exemplos de diferentes significados que poderão ser atribuídos aos diferentes níveis lógicos apareceriam nos padrões de linguagem e seriam mais ou menos assim:
Afirmações em Nível Lógico
Sistema Superior/Espiritual
"A escola não tem capacidade para nos ensinar a escrever as palavras."
Identidade
"Eu sou idiota."
Crenças/Valores
"Aprender a escrever as palavras é muito difícil."
Capacidade
"Eu não sei como escrever as palavras."
Comportamento
"Devo praticar a ortografia das palavras 5 ou 10 vezes?"
Ambiente
"A sala de aula é muito barulhenta."
Às vezes, o aluno dá o próprio sentido. Outras vezes, pessoas importantes fazem a ligação (como a mulher de 29 anos acima citada). Uma vez atribuído o significado, ele age como um pensamento-vírus, que rapidamente se espalha por todos os níveis lógicos.
Em minha experiência, quando se ensina a um estudante esforçado COMO APRENDER de um jeito que realmente funciona, uma corrente de reações de sucesso é acionada. Eventualmente, isso pode afetar positivamente a auto-estima. Especialmente se outras pessoas importantes para ele (professores e pais, por exemplo) souberem como oferecer um feedback positivo nos níveis lógicos apropriados E como mudar as crenças limitantes nesses vários níveis. A mudança dessas crenças torna-se um antídoto para o pensamento-vírus.
Outra maneira que eu uso os níveis lógicos é observando como os estudantes recebem o feedback (resultados de testes, correção oral, etc.). A maioria de nós tem uma reação automática contra o feedback negativo. Isso vai desde "Eu fiz alguma coisa errada" até "Eu sou um fracasso." Muitos estudantes recebem nota baixa num trabalho escolar ou num teste (cujo feedback é em nível comportamental) e levam o significado disso ao nível de identidade. Dão ao fato uma conotação pessoal, assumindo que a nota significa algo relacionado a eles como pessoas. Outros estudantes atribuem significado em nível de crenças/valores, depreciando o valor do aprendizado ou a matéria. Outros, interpretam no nível superior e culpam o sistema escolar ou os professores. Ainda outros, atribuem ao nível de capacidade, supondo que uma nota baixa significa que eles são incapazes.
Se um estudante simplesmente aceitasse a nota como feedback em nível comportamental e, assim, aprendesse quais os comportamentos que ele precisa mudar, o resultado não seria tão traumático, ajudaria mais e seria mais fácil de utilizar. A finalidade do feedback é possibilitar fazer ajustes e melhorias. No entanto, quando ocorre o fenômeno acima, o estudante, às vezes, fica traumatizado e desenvolve crenças inúteis e limitantes em todos os níveis lógicos.
A resposta para se lidar com a frustração e a raiva está na maneira como se lida com os processos básicos que as causam. A pressuposição de que as crianças sabem como aprender na aula é apenas uma das pressuposições falsas que minam os fundamentos de nosso sistema escolar. Nossos sistemas escolares estão baseados em fundamentos duvidosos, formados por suposições ou pressuposições errôneas, que ditam a maneira como devemos nos comportar e operar dentro do sistema. Essas pressuposições falsas foram herdadas através dos anos e consideradas naturais pois, como se costuma dizer, "elas são simplesmente a maneira como fazemos as coisas." Analisá-las mais profundamente nos dará a oportunidade real de fazer mudanças significativas. Algumas dessas pressuposições são:
Pressuposições comportamentais de nossas escolas
Os alunos sabem naturalmente como aprender na sala de aula.
Eu trabalho na área de educação há anos, e isso nunca me ocorreu até que comecei a notar que aquilo que os alunos tentavam fazer para cumprir as tarefas acadêmicas não funcionava, e eles não sabiam de que maneira fazer diferente. Então, percebi que NINGUÉM (ou pelo menos nenhuma parte oficial do sistema) estava assumindo a responsabilidade de ensinar às crianças como aprender na sala de aula. Certamente, alguns professores compartilham individualmente algumas de suas estratégias de aprendizado com os estudantes mais aplicados, mas nenhuma parte do sistema escolar faz isso de maneira sistemática.
O resultado é devastador para os estudantes, porque eles supõem que algo está errado com eles, quando não conseguem realizar as tarefas que lhe são designadas. E os seus pais também. E nós todos. A verdade é que a maior parte dos estudantes faz o melhor que pode com aquilo que sabe fazer. Se não funcionar, ou se não funcionar bem, eles não sabem que devem fazer algo diferente. A idéia não foi desenvolvida porque nós pressupomos que eles já sabem como aprender.
Todos os estudantes aprendem na mesma velocidade e da mesma maneira.
Na era industrial, nossas escolas foram projetadas à semelhança das fábricas. Colocamos os estudantes na mesma sala, de acordo com a idade, e começamos a ensinar o conteúdo para aquele nível de conhecimento. Isso pressupõe que todos os estudantes aprendam da mesma maneira e na mesma velocidade. Sabemos que não é assim, contudo continuamos com a mesma prática. Essa pressuposição, combinada com a que vem a seguir, praticamente garante que muitos estudantes fiquem traumatizados.
Uma certa percentagem de estudantes fracassará e/ou terá um desempenho muito fraco na escola.
A curva do sino (curva normal) já se tornou quase um ícone na educação, o que justifica a pressuposição de que alguns estudantes fracassarão e/ou terão um fraco desempenho. Na verdade, se um professor dá A e B para todos, será acusado de facilitar e inflacionar as notas. Mas, como seria se nós presumíssemos que todos os estudantes são capazes de aprender igualmente bem e os ensinássemos a ter sucesso na sala de aula? Que tal se esperássemos que todos os estudantes aprendessem rápida e facilmente na sala de aula? Como é que isso afetaria nossas escolas? Como afetaria os estudantes?
Por quanto tempo uma empresa subsistiria no mundo corporativo, se a expectativa fosse de que 20-30% de seu produto fosse de má qualidade e mal acabado?
O sistema escolar é mais importante do que o estudante.
A reação mais comum a algumas dessas pressuposições é "De que outra forma poderíamos conduzir nossas escolas?" Mesmo que saibamos estar prejudicando os estudantes, continuamos com a prática, a fim de que o sistema possa funcionar. Parece que estamos fazendo algum tipo de negação em relação ao trauma que estamos causando aos nossos estudantes.
Mais dinheiro resolverá todos os problemas de nossas escolas.
A solicitação de mais fundos para as escolas domina nossas atividades de lobby, legislativas e até de relações públicas. Minha preocupação é de que mais dinheiro será usado exatamente para perpetuar o sistema atual. E, se essas pressuposições realmente são sintomas da base falsa sobre a qual nossas escolas estão operando (como acredito que estão), então mais dinheiro simplesmente vai impedir-nos de corrigir sérios defeitos e de procurar soluções estruturais.
Os estudantes são motivados unicamente pela punição e/ou recompensa.
Todo o nosso sistema de avaliação está baseado nessa pressuposição, inclusive a ameaça de suspensão, expulsão e outras punições radicais. A verdade é que existem maneiras muito melhores de motivar os estudantes, que combinam com suas estratégias naturais de motivação. Essas estratégias naturais de motivação que utilizam os critérios mais altamente valorizados pelo estudante, propõem uma situação de ganha/ganha, que oferece opções valorizadas e motivadoras.
Atividade de aprendizagem faz com que o aprendizado aconteça.
Muitas vezes, estudantes têm me dito que foram bons no aprendizado de ortografia, ou vocabulário, etc. No entanto, pela minha experiência, a estratégia deles para essas tarefas era inadequada. Quando investigo a maneira como eles estavam encarando o sucesso, descubro que estavam cumprindo tarefas que não contribuíam para o processo de aprendizado, mas eram fáceis de executar. Por exemplo, eles tinham que copiar cada palavra 10 vezes e entregar. Ou procurar no dicionário o significado de palavras, copiá-las e entregar. Quando o estudante cumpria essa tarefa enfadonha conforme lhe era pedido, ele recebia notas altas, mas quase nenhum aprendizado. Uma vez que a maior parte dos professores não é treinada sobre como funciona a mente, ou como ocorre o aprendizado em nível de processo, eles marcam as tarefas que são sugeridas pelos editores de livros. A PNL têm uma oportunidade de ouro para tornar-se uma grande força em ensinar como aprender melhor.
Algo está errado com o estudante que tem um fraco desempenho na escola.
Somos uma sociedade acostumada a atribuir culpa, ou a encontrar quem errou quando algo vai mal. Infelizmente, quando um estudante não está se desempenhando bem na escola, nós automaticamente o culpamos por isso. Geralmente, acusamos o estudante de não estudar o suficiente, ou de não estar motivado, de ser preguiçoso ou de ser rebelde ou estúpido. Muitas vezes, nós o rotulamos como incapaz de aprender. Depois de algum tempo, quando esse resultado se torna insuportável, o estudante começa a acreditar nesses rótulos, o que afeta sua auto-estima de maneira devastadora.
Quanto melhor o professor, melhor o aprendizado.
A razão pela qual eu incluo isso aqui não visa a diminuir os grandes professores, mas a mostrar que a verdadeira responsabilidade pelo processo de aprendizado está no estudante. Também, o fato de acreditar que isso depende de encontrar o professor certo impede-nos de resolver os problemas que estão limitando nossas escolas. Além disso, se nós mudarmos as pressuposições que baseiam a maneira como conduzimos nossas escolas e como tratamos uns aos outros, os grandes professores realmente serão fortalecidos e poderão fazer seu trabalho de forma ainda melhor.
Algumas pressuposições fortalecedoras
Portanto, se nossas escolas funcionarem livres de pressuposições errôneas, que outras pressuposições fortaleceriam os estudantes, os professores, os administradores e os pais? Tenho certeza de que encontrarei mais algumas, mas quando visualizo nossas escolas operando com os pressupostos da Programação Neurolingüística (PNL), as mudanças em todos os níveis lógicos me parecem extraordinárias.
Imagine você mesmo, colocando-se em segunda posição em todos os níveis lógicos, como seria estar num sistema escolar que funcionasse com as seguintes pressuposições, para um estudante, um professor, um administrador da escola, um pai, ou o público em geral:
1. Atrás de todo comportamento existe uma intenção positiva.
2. Não existe fracasso, existe apenas resultado.
3. Nós escolhemos o melhor comportamento baseados nas escolhas que conhecemos e no nosso modelo de mundo.
4. Um maior número de escolhas é melhor do que um número limitado delas.
5. Se é possível no mundo, é possível para mim aprender.
6. Qualquer coisa pode ser aprendida, se for adequadamente apresentada por partes.
7. O mapa não é o território, é apenas um filtro de percepção.
Eu orientei um grupo de Practitioners de PNL através deste exercício, e todos nós concordamos que, se pudéssemos colocar simplesmente a primeira pressuposição em nossas escolas, isso teria um efeito transformador sobre nós e as escolas. Se todas as outras fossem implementadas, não existiriam frustração e raiva crônicas. Existiriam apenas professores, estudantes, pais, administradores e público em geral MUITO capazes e focalizados em auxiliar a todos a desenvolver o seu mais alto potencial. Agora, imagine em que se tornaria o mundo quando esses estudantes se formassem, se tornassem pais, começassem a trabalhar e a assumir posições de liderança. MARAVILHOSO!!! Nós estaríamos realmente ajudando a fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
Don A. Blackerby, Ph.D., é o fundador de SUCCESS SKILLS/NLP de Oklahoma. Ele está envolvido com a PNL desde 1975 e é especializado em auxiliar estudantes com dificuldades na escola. Para contatá-lo: SUCCESS SKILLS, PO Box 42631, Oklahoma City, OK 73123. Site: www.nlpok.com. E-mail info@nlpok.com.
Publicado na Anchor Point de OUT/98 e no Golfinho impresso jan/99 nº48
Trad. Hélia Cadore
Revisão: Maria Helena Lorentz
Fonte: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/artigodomes012000.asp
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O que a PNL pode fazer por você
A PNL nos ensina a pensar sobre soluções. Constitui-se numa maneira única e atualizada de refletir sobre nosso mundo. Com a PNL, você pode aprender a influenciar a si próprio e a seus relacionamentos com os outros, e a ter o tipo de experiência de vida que você deseja. A PNL funciona na construção de soluções nos negócios, no ensino, na terapia e nas relações pessoais. Se você for alguém que deseja ir além da eficiência em seu trabalho e em sua vida pessoal, se você quiser não apenas ter sucesso, mas também atingir a uma evolução maior, então o treinamento em PNL pode ser para você.
Cada um de nós é um milagre esperando para acontecer. A PNL oferece novos meios de convivência com os outros e com a gente mesmo, a fim de liberar o milagre que somos. Algumas pessoas usam suas habilidades em PNL para alcançar novos sucessos em suas carreiras. Outros, usam-nas para ajudar os outros a desenvolver seus potenciais. Mais importante ainda, com a PNL você desabrocha interiormente e cria relacionamentos mais ricos em sua vida.
A PNL baseia-se na descoberta de exemplos de excelência e na compreensão da maneira como essas pessoas fazem o que fazem, de modo que nós outros possamos adotar esses modelos de excelência e usá-los em nossas próprias vidas. Com a PNL, você pode mudar seu pensamento, sentimentos, comportamento e, até mesmo, crenças, para criar mudança pessoal profunda, e para ajudar os outros a obterem mais recursos e se tornarem mais eficazes. O sucesso pessoal e profissional de cada um de nós depende da capacidade de nos comunicarmos eficazmente. Pais, terapeutas, consultores, médicos, educadores, gerentes, advogados, profissionais de vendas, treinadores, e outros que dependem da qualidade de sua comunicação, continuam a beneficiar-se do aprendizado da PNL.
Traduzido do site NLP Institute of Chicago.
Texto extraído de: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/aplicacao.asp
Cada um de nós é um milagre esperando para acontecer. A PNL oferece novos meios de convivência com os outros e com a gente mesmo, a fim de liberar o milagre que somos. Algumas pessoas usam suas habilidades em PNL para alcançar novos sucessos em suas carreiras. Outros, usam-nas para ajudar os outros a desenvolver seus potenciais. Mais importante ainda, com a PNL você desabrocha interiormente e cria relacionamentos mais ricos em sua vida.
A PNL baseia-se na descoberta de exemplos de excelência e na compreensão da maneira como essas pessoas fazem o que fazem, de modo que nós outros possamos adotar esses modelos de excelência e usá-los em nossas próprias vidas. Com a PNL, você pode mudar seu pensamento, sentimentos, comportamento e, até mesmo, crenças, para criar mudança pessoal profunda, e para ajudar os outros a obterem mais recursos e se tornarem mais eficazes. O sucesso pessoal e profissional de cada um de nós depende da capacidade de nos comunicarmos eficazmente. Pais, terapeutas, consultores, médicos, educadores, gerentes, advogados, profissionais de vendas, treinadores, e outros que dependem da qualidade de sua comunicação, continuam a beneficiar-se do aprendizado da PNL.
Traduzido do site NLP Institute of Chicago.
Texto extraído de: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/aplicacao.asp
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Exercício facilitador de aprendizagem
João Nicolau Carvalho
Um dos grandes e belos desafios que a "geração TV-geração apartamento" se nos apresenta é de como motivá-la para a educação formal, utilizando basicamente os meios e instrumentos disponíveis em nossas escolas. Sobre o assunto comentei genericamente em "O GOLFINHO" no.23. Também n’O GOLFINHO no. 30 há um interessante artigo de Richard Bolstad: "PNL na Educação - ENSINANDO COM A LINGUAGEM DO CÉREBRO". Bolstad é Trainer em PNL na Nova Zelândia e assíduo colaborador da revista "ANCHOR POINT". O mini-ensaio escrito especialmente para "O GOLFINHO", demonstra, com muita autoridade, como a Programação Neurolingüística pode ser a grande ferramenta para gerar mudanças eficazes na garotada estudantil da "Civilização Eletrônica", nas escolas, colégios e professores da "Civilização do Livro". O artigo é uma ótima peça para reflexão de nós educadores.
No Brasil, Walther Hermann, também Trainer em PNL vem elaborando com muita criatividade, reflexões e vivenciações sobre o assunto - e recentemente dirigiu um seminário vivencial em Porto Alegre, evento organizado pela direção de "O GOLFINHO", cujo tema: "Aprendizagem Acelerada de Línguas Estrangeiras", foi transcendido pela metodologia, aplicada em qualquer campo do aprendizado, pois permite a instalação de novos paradigmas, mexendo nos sistemas de crenças limitantes com que, regra geral, a escola tradicional nos envolve. Walther anuncia, para breve, um livro sobre o tema.
Dando minha contribuição aos leitores de "O GOLFINHO" apresento, em resumo, um exercício facilitador de aprendizagem, testado por mim no ensino universitário com excelentes resultados:
1. O professor com prática em PNL solicita que os alunos relaxem (1), e que escolham tema ou área de conhecimento em que desejam adquirir mais informações. Os alunos devem tomar consciência de que podem aprender muito mais coisas- e pensem nos benefícios que obterão com os novos conhecimentos.
2. Solicita aos alunos que determinem, vendo, ouvindo ou sentindo, com quem podem aprender tais conhecimentos: pode ser com uma pessoa, livros, vídeos, etc.
3. Pede que recordem três situações em que aprenderam algo com muita criatividade. Quando os alunos as tiverem consigo, pede que fechem os olhos e que elejam uma das situações. Solicita que voltem mentalmente a esse belo momento. Que os alunos imaginem que estão vendo com seus próprios olhos o que viam, escutando o que seus ouvidos ouviam, fazendo o que faziam e revivendo as sensações. depois peça, relaxados, que abram os olhos e escrevam as condições que cercaram a aprendizagem respondendo às perguntas:
1. Por decisão de quem iniciou a aprendizagem?
2. Qual era seu estado emocional?
3. Como descreveria o resultado?
4. Repetir o exercício com as outras duas situações.
5. Que os alunos, agora, determinem, ou melhor, elejam das 3 experiências anteriores de aprendizagem, qual a carga emocional mais agradável e criativa. Voltar a conectarem-se com essa experiência criativa, revivendo-a como se estivessem vendo com seus próprios olhos o que viam na oportunidade, escutando o que chegava aos ouvidos, dando-se conta do que pensavam e revivendo as emoções com esse momento.
6. Quando os alunos estiverem emocionalmente conectados (solicitar um sinal e acompanhar a fisiologia), dizer para imaginarem como se estivessem aprendendo o novo tema escolhido, vendo com seus olhos tudo o que os rodeiam, escutando os sons e peça que a emoção facilitadora envolva essa nova experiência de suas vidas. Que imaginem levando à prática os conhecimentos adquiridos e como se beneficiarão desses novos conhecimentos.
7. Pedir para abrirem os olhos, relaxados, etc. (Os alunos, se possível, deverão se dedicar de imediato a estudar e praticar o tema.)
O autor e a direção de "O GOLFINHO" gostariam de receber informações sobre os resultados e/ou outros modelos de exercícios.
Bibliografia
1. Relaxamento com o Dr. Lair Ribeiro (fita cassete), Editora Três, São Paulo;
2. Reine Lépineux e outros, La Programmation Neuro-linguistique à L’École, Nathan, Condé-sur-Noireau, France;
3. Gustavo Vallés, Programación Neurolinguística, LIBSA, Madrid, España.
João Nicolau Carvalho, Professor Universitário, Bacharel em Direito pela PUC-RJ e em Jornalismo pela UFRJ, Master em PNL.
Artigo publicado no Golfinho Impresso Nº31 de maio/junho/1997
Texto extraído do site: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/artimpr199705_31.asp
Um dos grandes e belos desafios que a "geração TV-geração apartamento" se nos apresenta é de como motivá-la para a educação formal, utilizando basicamente os meios e instrumentos disponíveis em nossas escolas. Sobre o assunto comentei genericamente em "O GOLFINHO" no.23. Também n’O GOLFINHO no. 30 há um interessante artigo de Richard Bolstad: "PNL na Educação - ENSINANDO COM A LINGUAGEM DO CÉREBRO". Bolstad é Trainer em PNL na Nova Zelândia e assíduo colaborador da revista "ANCHOR POINT". O mini-ensaio escrito especialmente para "O GOLFINHO", demonstra, com muita autoridade, como a Programação Neurolingüística pode ser a grande ferramenta para gerar mudanças eficazes na garotada estudantil da "Civilização Eletrônica", nas escolas, colégios e professores da "Civilização do Livro". O artigo é uma ótima peça para reflexão de nós educadores.
No Brasil, Walther Hermann, também Trainer em PNL vem elaborando com muita criatividade, reflexões e vivenciações sobre o assunto - e recentemente dirigiu um seminário vivencial em Porto Alegre, evento organizado pela direção de "O GOLFINHO", cujo tema: "Aprendizagem Acelerada de Línguas Estrangeiras", foi transcendido pela metodologia, aplicada em qualquer campo do aprendizado, pois permite a instalação de novos paradigmas, mexendo nos sistemas de crenças limitantes com que, regra geral, a escola tradicional nos envolve. Walther anuncia, para breve, um livro sobre o tema.
Dando minha contribuição aos leitores de "O GOLFINHO" apresento, em resumo, um exercício facilitador de aprendizagem, testado por mim no ensino universitário com excelentes resultados:
1. O professor com prática em PNL solicita que os alunos relaxem (1), e que escolham tema ou área de conhecimento em que desejam adquirir mais informações. Os alunos devem tomar consciência de que podem aprender muito mais coisas- e pensem nos benefícios que obterão com os novos conhecimentos.
2. Solicita aos alunos que determinem, vendo, ouvindo ou sentindo, com quem podem aprender tais conhecimentos: pode ser com uma pessoa, livros, vídeos, etc.
3. Pede que recordem três situações em que aprenderam algo com muita criatividade. Quando os alunos as tiverem consigo, pede que fechem os olhos e que elejam uma das situações. Solicita que voltem mentalmente a esse belo momento. Que os alunos imaginem que estão vendo com seus próprios olhos o que viam, escutando o que seus ouvidos ouviam, fazendo o que faziam e revivendo as sensações. depois peça, relaxados, que abram os olhos e escrevam as condições que cercaram a aprendizagem respondendo às perguntas:
1. Por decisão de quem iniciou a aprendizagem?
2. Qual era seu estado emocional?
3. Como descreveria o resultado?
4. Repetir o exercício com as outras duas situações.
5. Que os alunos, agora, determinem, ou melhor, elejam das 3 experiências anteriores de aprendizagem, qual a carga emocional mais agradável e criativa. Voltar a conectarem-se com essa experiência criativa, revivendo-a como se estivessem vendo com seus próprios olhos o que viam na oportunidade, escutando o que chegava aos ouvidos, dando-se conta do que pensavam e revivendo as emoções com esse momento.
6. Quando os alunos estiverem emocionalmente conectados (solicitar um sinal e acompanhar a fisiologia), dizer para imaginarem como se estivessem aprendendo o novo tema escolhido, vendo com seus olhos tudo o que os rodeiam, escutando os sons e peça que a emoção facilitadora envolva essa nova experiência de suas vidas. Que imaginem levando à prática os conhecimentos adquiridos e como se beneficiarão desses novos conhecimentos.
7. Pedir para abrirem os olhos, relaxados, etc. (Os alunos, se possível, deverão se dedicar de imediato a estudar e praticar o tema.)
O autor e a direção de "O GOLFINHO" gostariam de receber informações sobre os resultados e/ou outros modelos de exercícios.
Bibliografia
1. Relaxamento com o Dr. Lair Ribeiro (fita cassete), Editora Três, São Paulo;
2. Reine Lépineux e outros, La Programmation Neuro-linguistique à L’École, Nathan, Condé-sur-Noireau, France;
3. Gustavo Vallés, Programación Neurolinguística, LIBSA, Madrid, España.
João Nicolau Carvalho, Professor Universitário, Bacharel em Direito pela PUC-RJ e em Jornalismo pela UFRJ, Master em PNL.
Artigo publicado no Golfinho Impresso Nº31 de maio/junho/1997
Texto extraído do site: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/artimpr199705_31.asp
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Manipulando pessoas
Quando queremos algo, o mais fácil é pedir o que queremos. A outra pessoa pode ou não nos proporcionar o que desejamos, porém a comunicação permanece limpa e visível. No entanto, há muitas pessoas que consideram que pedir algo diretamente vai contra os seus princípios, que não tem o direito de fazê-lo ou que é uma falta de educação; já outras acreditam que não se deva pedir, porque se a outra pessoa gosta dela, adivinhará suas necessidades. Nestes casos, o que geralmente se faz é manipular os outros.
1. Culpar e julgar. Há pessoas que se dedicam a culpar a quem não responde imediatamente a suas necessidades. Baseiam a sua estratégia em atacar o sentimento e o pensamento que as pessoas tem sobre eles. Sabem o seu ponto fraco e é ai onde atacam. Para isso utilizam diferentes estratégias, que vão das suaves, delicadas, irônicas e divertidas, passando por aquelas que giram ao redor de interrogações irracionais, e que depois de rejeitadas, aparecem de maneira “lógica”. A efetividade de ambas estratégias é temporal, já que uma vez que as pessoas envolvidas começam a percebe-las claramente, deixam de responder aos ataques.
2. Fomentar a culpa. Os que se utilizam desta estratégia fazem que os outros se sintam culpados por não ajuda-los, pois tratam de despertar esse sentimento que as pessoas tem de ser boas com os outros e serem úteis à sociedade. Desta forma, as pessoas que não respondem a essas necessidades se sentem culpadas por isso e em falta com os demais. O que eles buscam é que ainda se tenha uma certa atitude de rejeição interior com respeito a quem ele fomenta a culpabilidade, para que elas façam o que ele deseja.
3. Fomentar a pena. Mediante uma atitude de pena e abandono buscam chamar a atenção e a simpatia das pessoas; fazem isso com diferentes táticas, ainda que com o passar do tempo essa estratégia deixe de funcionar, já que para as pessoas que estão à sua volta, a situação começa a se tornar insuportável.
4. Chantagem. Utilizando diferentes estratégias de ameaça, o chantagista busca não liberar algo útil para os demais. Se as técnicas não são as corretas, pouco a pouco elas irão perdendo a efetividade e terminarão por não funcionar mais. Quem se utiliza desta técnica terá que levar em conta que ela pode ser prejudicial a ele mesmo, já que pode criar uma situação de rejeição nas pessoas que ele tenta chantagear.
5. Suborno. O manipulador que se utiliza desta técnica tem um falso interesse pela outra pessoa, somente porque deseja algo dela. O tempo de efetividade também é escasso, mas caso ela prossiga, pode acarretar uma situação de rejeição pelas demais pessoas.
6. Apaziguar. Quem se utiliza desta técnica tem uma atitude muito diferente das anteriores, já que busca conseguir uma atitude positiva dos demais com respeito a ele. Não gosta nada do conflito e por isso trata de evitá-lo de qualquer maneira. São pessoas agradáveis, com uma atitude positiva para o fato de ter que pedir desculpas e acreditam que devam fazê-lo, buscando com isso serem aprovados; com essas táticas conseguem dos outros o que querem, já que elas “devem” isso a ele, porque ele já fez algo semelhante anteriormente por eles. Com essa estratégia, buscam que os demais sejam como eles. O problema desta estratégia reside no fato de que em muitas ocasiões, depois de haver realizado coisas pelos demais, estes não respondem à altura, cumprindo sua parte no trato.
7. Ser frio. O manipulador que tem uma atitude fria com respeito aos demais, quer deixar claro que não conseguirão nada dele; trata de intimida-los; o que ele consegue no final das contas é que as pessoas não confiem nele.
8. Desenvolvendo doenças. Esta técnica é utilizada quando as estratégias mencionadas anteriormente não surtem os efeitos desejados, ou seja, conseguir o que se estava buscando.
TRADUTORA: DANIELA BITNER – CONTATO: dani_bitner@hotmail.com
Referência: http://www.pnlnet.com/chasq/a/2483
1. Culpar e julgar. Há pessoas que se dedicam a culpar a quem não responde imediatamente a suas necessidades. Baseiam a sua estratégia em atacar o sentimento e o pensamento que as pessoas tem sobre eles. Sabem o seu ponto fraco e é ai onde atacam. Para isso utilizam diferentes estratégias, que vão das suaves, delicadas, irônicas e divertidas, passando por aquelas que giram ao redor de interrogações irracionais, e que depois de rejeitadas, aparecem de maneira “lógica”. A efetividade de ambas estratégias é temporal, já que uma vez que as pessoas envolvidas começam a percebe-las claramente, deixam de responder aos ataques.
2. Fomentar a culpa. Os que se utilizam desta estratégia fazem que os outros se sintam culpados por não ajuda-los, pois tratam de despertar esse sentimento que as pessoas tem de ser boas com os outros e serem úteis à sociedade. Desta forma, as pessoas que não respondem a essas necessidades se sentem culpadas por isso e em falta com os demais. O que eles buscam é que ainda se tenha uma certa atitude de rejeição interior com respeito a quem ele fomenta a culpabilidade, para que elas façam o que ele deseja.
3. Fomentar a pena. Mediante uma atitude de pena e abandono buscam chamar a atenção e a simpatia das pessoas; fazem isso com diferentes táticas, ainda que com o passar do tempo essa estratégia deixe de funcionar, já que para as pessoas que estão à sua volta, a situação começa a se tornar insuportável.
4. Chantagem. Utilizando diferentes estratégias de ameaça, o chantagista busca não liberar algo útil para os demais. Se as técnicas não são as corretas, pouco a pouco elas irão perdendo a efetividade e terminarão por não funcionar mais. Quem se utiliza desta técnica terá que levar em conta que ela pode ser prejudicial a ele mesmo, já que pode criar uma situação de rejeição nas pessoas que ele tenta chantagear.
5. Suborno. O manipulador que se utiliza desta técnica tem um falso interesse pela outra pessoa, somente porque deseja algo dela. O tempo de efetividade também é escasso, mas caso ela prossiga, pode acarretar uma situação de rejeição pelas demais pessoas.
6. Apaziguar. Quem se utiliza desta técnica tem uma atitude muito diferente das anteriores, já que busca conseguir uma atitude positiva dos demais com respeito a ele. Não gosta nada do conflito e por isso trata de evitá-lo de qualquer maneira. São pessoas agradáveis, com uma atitude positiva para o fato de ter que pedir desculpas e acreditam que devam fazê-lo, buscando com isso serem aprovados; com essas táticas conseguem dos outros o que querem, já que elas “devem” isso a ele, porque ele já fez algo semelhante anteriormente por eles. Com essa estratégia, buscam que os demais sejam como eles. O problema desta estratégia reside no fato de que em muitas ocasiões, depois de haver realizado coisas pelos demais, estes não respondem à altura, cumprindo sua parte no trato.
7. Ser frio. O manipulador que tem uma atitude fria com respeito aos demais, quer deixar claro que não conseguirão nada dele; trata de intimida-los; o que ele consegue no final das contas é que as pessoas não confiem nele.
8. Desenvolvendo doenças. Esta técnica é utilizada quando as estratégias mencionadas anteriormente não surtem os efeitos desejados, ou seja, conseguir o que se estava buscando.
TRADUTORA: DANIELA BITNER – CONTATO: dani_bitner@hotmail.com
Referência: http://www.pnlnet.com/chasq/a/2483
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