Probistmo é a ciência que estuda as essências mentais que encarceram a alma. Probistmo é a ciência das provas esotéricas.
Probistmo é aquela sabedoria interna que nos permite estudar os cárceres do entendimento. Probistmo é a ciência pura que nos permite conhecer a fundo os erros das mentes individuais. A mente humana deve se libertar do medo e dos apetites. A mente humana deve se libertar das ânsias de acumulação, dos apegos, dos ódios, dos egoísmos, das violências, etc.
A mente humana deve se libertar dos processos do raciocínio que dividem a mente no batalhar das antíteses.
A mente dividida pelo deprimente processo de opção não pode servir de instrumento ao Íntimo. Há que se trocar o processo de raciocinar pela beleza da compreensão.
O processo da escolha conceitual divide a mente e dá nascimento à ação errada e ao esforço inútil.
O desejo e os apetites são travas para a mente. Essas travas conduzem o homem a toda espécie de erros cujo resultado é o karma.
O medo faz surgir na mente o desejo de segurança. O desejo de segurança escraviza a vontade convertendo-a numa prisioneira de auto-barreiras definitivas; dentro delas escondem-se todas as misérias humanas.
O medo produz todo tipo de complexo de inferioridade. O medo à morte faz com que os homens se armem e se assassinem uns aos outros. O homem que carrega um revólver no cinto é um covarde, um medroso. O homem valente não carrega armas porque não teme a ninguém.
O medo da vida, o medo da morte, o medo da fome, o medo da miséria, o medo do frio e da nudez, etc., geram todo tipo de complexos de inferioridade. O medo conduz os homens a violência, ao ódio, à exploração, etc.
A mente dos homens vive de prisão em prisão. Cada escola, cada religião, cada conceito errado, cada preconceito, cada desejo, cada opinião, etc., é uma prisão.
A mente humana deve aprender a fluir serenamente, de forma integral, sem o doloroso processo dos raciocínios que a dividem com o batalhar das antíteses.
A mente deve se tornar como uma criança para que possa servir de instrumento ao Íntimo. Devemos viver sempre no presente porque a vida é tão somente um instante eterno. Devemos nos libertar de toda espécie de preconceitos e desejos. Devemos nos mover unicamente sob os impulsos do Íntimo. A cobiça, a ira e a luxúria têm sua guarida na mente. A cobiça, a ira e a luxúria levam as almas ao Avitchi.
O homem não é a mente. A mente é tão só um dos quatro corpos do pecado. Quando o homem se identifica com a mente vai para o abismo.
A mente é tão só um asno em que devemos montar para entrar na Jerusalém Celestial em um Domingo de Ramos.
Quando a mente nos assediar com representações inúteis, falemos-lhe assim: Mente, retira essas representações, não as aceito. Tu és minha escrava e eu sou teu senhor!
Quando a mente nos assediar com representações de ódio, medo, cólera, apetites, cobiça, luxúria, etc., falemos-lhe assim: Mente, retira essas coisas, não as aceito. Eu sou teu amo, teu senhor e tu deves me obedecer, porque és minha escrava até a consumação dos séculos!
Agora, precisamos de homens de thelema, homens de vontade que não se deixem escravizar pela mente.
Extraído de: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/pnl-ciencia-probistmo.php
Anúncios Buscapé
Anúncios Buscapé
Anúncios Buscapé
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
PNL - Mente dispersa e Mente integral
Na dinâmica mental, é urgente saber como e por que a mente funciona. Só se resolvendo o como e o porquê, poderemos fazer da mente um instrumento útil.
A liberdade intelectual só é possível à base de entendimento, compreensão e conhecimento das diversas funções da mente.
Só se conhecendo os diversos mecanismos da mente, poderemos nos libertar dela a fim de torná-la um instrumento útil.
É impostergável conhecer a nós mesmos, se é que na realidade queremos controlar a nossa própria mente de forma integral.
Hipócrates, o grande médico, foi um dos clássicos mestres da mente. A mente humana está condicionada.
A vontade sem cadeias só é possível após a dissolução do Ego. A mente deve se converter num mecanismo obediente ao homem. A maturidade começa quando aceitamos a realidade de que a mente humana está condicionada.
É possível se conseguir a liberação da mente, se descobrimos a inteligência que se possui. Precisamos de mente íntegra em vez de mente dispersa.
Fonte: A Revolução da Dialética
Extraído de: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/pnl-poder-mente-integral.php
A liberdade intelectual só é possível à base de entendimento, compreensão e conhecimento das diversas funções da mente.
Só se conhecendo os diversos mecanismos da mente, poderemos nos libertar dela a fim de torná-la um instrumento útil.
É impostergável conhecer a nós mesmos, se é que na realidade queremos controlar a nossa própria mente de forma integral.
Hipócrates, o grande médico, foi um dos clássicos mestres da mente. A mente humana está condicionada.
A vontade sem cadeias só é possível após a dissolução do Ego. A mente deve se converter num mecanismo obediente ao homem. A maturidade começa quando aceitamos a realidade de que a mente humana está condicionada.
É possível se conseguir a liberação da mente, se descobrimos a inteligência que se possui. Precisamos de mente íntegra em vez de mente dispersa.
Fonte: A Revolução da Dialética
Extraído de: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/pnl-poder-mente-integral.php
PNL - A Revolução da Meditação
A técnica da meditação permite que cheguemos até as alturas da iluminação e da revolução da dialética. Devemos distinguir entre uma mente que está quieta e uma mente que foi aquietada à força. Quando a mente foi aquietada à força, realmente não está quieta, está amordaçada com violência e nos níveis mais profundos do entendimento há toda uma tempestade.
Quando a mente foi violentamente silenciada, na realidade não está em silêncio e no fundo clama, grita e se desespera.
É preciso se acabar com as modificações do princípio pensante durante a meditação. Quando o princípio pensante fica sob nosso controle, a iluminação vem a nós espontaneamente.Palestras sobre PNL o Poder da Meditação
O controle mental permite-nos destruir os grilos criados pelo pensamento. Para se conseguir a quietude e o silêncio da mente, é necessário se saber viver de instante a instante, saber aproveitar cada momento; não dosificar o momento.
Tomai tudo de cada momento porque cada momento é filho da Gnosis, cada momento é absoluto, vivo e significativo. A momentaneidade é característica especial dos gnósticos. Nós amamos a filosofia da momentaneidade.
O Mestre Ummom disse aos seus discípulos: Se caminham, caminhem. Se se sentam, se sentem. Não vacilem!
Um primeiro estudo na técnica da meditação é a ante-sala dessa paz divina que supera todo conhecimento.
A forma mais elevada de pensar é não pensar. Quando se consegue a quietude e o silêncio da mente, o eu, com todas suas paixões, desejos, apetites, temores, afetos, etc., se ausenta.
Só na ausência do eu, na ausência da mente, o Budata pode despertar para unir-se ao Íntimo e levar-nos ao êxtase.
É falso, como pretende a escola de magia negra do Subub, que a Mônada ou a grande realidade entre naquele que ainda não possui os corpos existenciais superiores do Ser.
O que entra nos fanáticos tenebrosos do Subub são as entidades das trevas que se expressam através deles com gestos, ações, palavras bestiais e absurdas, etc. Essa gente está possuída pelos tenebrosos. Com a quietude e o silêncio da mente temos um só objetivo: liberar a essência da mente para que fundindo-se com a Mônada, o Íntimo, possa experimentar ISSO que nós chamamos a Verdade. Na ausência do eu, durante o êxtase, a essência pode viver livremente no Mundo da Névoa de Fogo e experimentar a Verdade.
Quando a mente se acha em estado passivo e receptivo, completamente quieta e em silêncio, a essência ou Budata liberta-se da mente e vem o êxtase.
O batalhar dos opostos mantém a essência engarrafada, mas quando a batalha termina e o silêncio tornase absoluto, a essência fica livre e a garrafa se faz em pedaços.
Quando praticamos a meditação, nossa mente é assaltada por muitas lembranças, desejos, paixões, preocupações, etc.
Devemos evitar o conflito entre a atenção e a distração. Existe conflito entre a distração e a atenção quando combatemos contra esses assaltantes da mente. O eu é o projetor de tais assaltantes mentais. Onde há conflito, não existe quietude nem silêncio.
Temos de anular o projetor mediante a auto-observação e a compreensão. Examinem cada imagem, cada lembrança, cada pensamento, que chegar à mente. Lembrem-se que todo pensamento tem dois pólos: positivo e negativo.
Entrar e sair são os dois aspectos de uma mesma coisa. A sala de jantar e o banheiro, o alto e o baixo, o agradável e o desagradável, etc., são sempre os dois pólos de uma mesma coisa.
Examinem os dois pólos de cada forma mental que chegue à mente. Lembrem-se que somente pelo estudo das polaridades se chega à síntese.
Toda forma mental pode ser eliminada mediante a síntese.
Exemplo: Assalta-nos a lembrança da noiva. Ela é bonita? Pensemos que a beleza é o oposto da feiúra e que se ela é bonita na juventude, será feia na velhice. Síntese: Não vale a pena pensar nela, é uma ilusão, uma flor que murchará inevitavelmente.
Na índia, esta auto-observação e estudo da própria psique, é chamada de Pratyahara. Os pássaros-pensamentos devem passar pelo espaço da nossa mente num desfile sucessivo, porém sem deixar rastro algum.
A infinita procissão de pensamentos projetados pelo eu por fim se esgotará, então a mente fica quieta e em silêncio.
Um grande Mestre auto-realizado disse: Somente quando o projetor, isto é, o eu, está ausente por completo, vem o silêncio que não é produto da mente. Esse silêncio é inesgotável, não é do tempo e é incomensurável. Só então vem Aquilo que é.
Toda esta técnica resume-se a dois princípios:
a - profunda reflexão.
b - tremenda serenidade.
Esta técnica da meditação, com seu não-pensamento, põe a trabalhar a parte mais central da mente, a que produz o êxtase.
Lembrem-se que a parte central da mente é isso que se chama Budata, essência ou consciência. Quando o Budata desperta, ficamos iluminados. Necessitamos despertar o Budata, a consciência. O estudante gnóstico pode praticar a meditação sentado no estilo ocidental ou no estilo oriental. É aconselhável se praticar com os olhos fechados para evitar as distrações do mundo exterior. Convém relaxar o corpo evitando cuidadosamente que algum músculo fique em tensão. O Budata, a essência, é o material psíquico, o princípio budístico interior, o material anímico ou matériaprima com a qual damos forma à alma.
O Budata é o melhor que temos dentro e desperta com a meditação interior profunda.
O Budata é realmente o único elemento que o pobre animal intelectual possui para chegar à experimentação disso que chamamos Verdade.
O animal intelectual não podendo encarnar o Ser, porque ainda não possui os corpos existenciais superiores, a única coisa que pode fazer é praticar a meditação para auto-despertar o Budata e conhecer a Verdade.
Fonte: A Revolução da Dialética
Extraído de: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/pnl-poder-meditacao.php
Quando a mente foi violentamente silenciada, na realidade não está em silêncio e no fundo clama, grita e se desespera.
É preciso se acabar com as modificações do princípio pensante durante a meditação. Quando o princípio pensante fica sob nosso controle, a iluminação vem a nós espontaneamente.Palestras sobre PNL o Poder da Meditação
O controle mental permite-nos destruir os grilos criados pelo pensamento. Para se conseguir a quietude e o silêncio da mente, é necessário se saber viver de instante a instante, saber aproveitar cada momento; não dosificar o momento.
Tomai tudo de cada momento porque cada momento é filho da Gnosis, cada momento é absoluto, vivo e significativo. A momentaneidade é característica especial dos gnósticos. Nós amamos a filosofia da momentaneidade.
O Mestre Ummom disse aos seus discípulos: Se caminham, caminhem. Se se sentam, se sentem. Não vacilem!
Um primeiro estudo na técnica da meditação é a ante-sala dessa paz divina que supera todo conhecimento.
A forma mais elevada de pensar é não pensar. Quando se consegue a quietude e o silêncio da mente, o eu, com todas suas paixões, desejos, apetites, temores, afetos, etc., se ausenta.
Só na ausência do eu, na ausência da mente, o Budata pode despertar para unir-se ao Íntimo e levar-nos ao êxtase.
É falso, como pretende a escola de magia negra do Subub, que a Mônada ou a grande realidade entre naquele que ainda não possui os corpos existenciais superiores do Ser.
O que entra nos fanáticos tenebrosos do Subub são as entidades das trevas que se expressam através deles com gestos, ações, palavras bestiais e absurdas, etc. Essa gente está possuída pelos tenebrosos. Com a quietude e o silêncio da mente temos um só objetivo: liberar a essência da mente para que fundindo-se com a Mônada, o Íntimo, possa experimentar ISSO que nós chamamos a Verdade. Na ausência do eu, durante o êxtase, a essência pode viver livremente no Mundo da Névoa de Fogo e experimentar a Verdade.
Quando a mente se acha em estado passivo e receptivo, completamente quieta e em silêncio, a essência ou Budata liberta-se da mente e vem o êxtase.
O batalhar dos opostos mantém a essência engarrafada, mas quando a batalha termina e o silêncio tornase absoluto, a essência fica livre e a garrafa se faz em pedaços.
Quando praticamos a meditação, nossa mente é assaltada por muitas lembranças, desejos, paixões, preocupações, etc.
Devemos evitar o conflito entre a atenção e a distração. Existe conflito entre a distração e a atenção quando combatemos contra esses assaltantes da mente. O eu é o projetor de tais assaltantes mentais. Onde há conflito, não existe quietude nem silêncio.
Temos de anular o projetor mediante a auto-observação e a compreensão. Examinem cada imagem, cada lembrança, cada pensamento, que chegar à mente. Lembrem-se que todo pensamento tem dois pólos: positivo e negativo.
Entrar e sair são os dois aspectos de uma mesma coisa. A sala de jantar e o banheiro, o alto e o baixo, o agradável e o desagradável, etc., são sempre os dois pólos de uma mesma coisa.
Examinem os dois pólos de cada forma mental que chegue à mente. Lembrem-se que somente pelo estudo das polaridades se chega à síntese.
Toda forma mental pode ser eliminada mediante a síntese.
Exemplo: Assalta-nos a lembrança da noiva. Ela é bonita? Pensemos que a beleza é o oposto da feiúra e que se ela é bonita na juventude, será feia na velhice. Síntese: Não vale a pena pensar nela, é uma ilusão, uma flor que murchará inevitavelmente.
Na índia, esta auto-observação e estudo da própria psique, é chamada de Pratyahara. Os pássaros-pensamentos devem passar pelo espaço da nossa mente num desfile sucessivo, porém sem deixar rastro algum.
A infinita procissão de pensamentos projetados pelo eu por fim se esgotará, então a mente fica quieta e em silêncio.
Um grande Mestre auto-realizado disse: Somente quando o projetor, isto é, o eu, está ausente por completo, vem o silêncio que não é produto da mente. Esse silêncio é inesgotável, não é do tempo e é incomensurável. Só então vem Aquilo que é.
Toda esta técnica resume-se a dois princípios:
a - profunda reflexão.
b - tremenda serenidade.
Esta técnica da meditação, com seu não-pensamento, põe a trabalhar a parte mais central da mente, a que produz o êxtase.
Lembrem-se que a parte central da mente é isso que se chama Budata, essência ou consciência. Quando o Budata desperta, ficamos iluminados. Necessitamos despertar o Budata, a consciência. O estudante gnóstico pode praticar a meditação sentado no estilo ocidental ou no estilo oriental. É aconselhável se praticar com os olhos fechados para evitar as distrações do mundo exterior. Convém relaxar o corpo evitando cuidadosamente que algum músculo fique em tensão. O Budata, a essência, é o material psíquico, o princípio budístico interior, o material anímico ou matériaprima com a qual damos forma à alma.
O Budata é o melhor que temos dentro e desperta com a meditação interior profunda.
O Budata é realmente o único elemento que o pobre animal intelectual possui para chegar à experimentação disso que chamamos Verdade.
O animal intelectual não podendo encarnar o Ser, porque ainda não possui os corpos existenciais superiores, a única coisa que pode fazer é praticar a meditação para auto-despertar o Budata e conhecer a Verdade.
Fonte: A Revolução da Dialética
Extraído de: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/pnl-poder-meditacao.php
AJUDA À JUVENTUDE CONTURBADA
Encontrando a peça que falta no quebra-cabeças
Don A. Blackerby, Ph.D.
Introdução
Vivemos num país de jovens conturbados: jovens que tem problema para definir a si próprios, jovens que estão matando e mutilando uns aos outros em índices sem precedentes. A taxa de violência entre os jovens nos Estados Unidos é, muitas vezes, mais alta do que nos outros países. Por quê? Por que isso está ocorrendo neste momento de nossa história?
É devido à televisão? É culpa das gangues? Do declínio da moral e dos valores? Da desintegração da família? É culpa do nosso sistema educacional? Do nosso sistema penal? Do nosso sistema de bem-estar social? Nossas igrejas estão nos enfraquecendo? Isso tudo já foi apontado como causa.
As soluções propostas têm sido numerosas. Queremos que o governo corrija o sistema de assistência social, que mude o sistema penal, que coloque mais dinheiro na educação, que melhore os programas de televisão. Queremos que outras instituições (como as igrejas, famílias, escolas, etc.) transmitam mais moral e melhores valores. A lista continua. Por que essas soluções não funcionam?
Por que nossa juventude tem tantos problemas?
Qual é a razão pela qual nossa juventude tem tantos problemas? E por que nossos jovens, hoje, cometem mais violência? Acho que a resposta está numa combinação de fatores que aparecem juntos. Esses fatores são:
1. Até agora, temos pressuposto que os estudantes saibam como aprender, na aula, e realizar as tarefas acadêmicas que nós passamos para eles. Mas eles não sabem. Um grande número deles está traumatizado por sua incapacidade de vencer na escola.
2. A televisão e o cinema transmitem experiência sensorial diretamente para DENTRO de nós, enquanto que, quando lemos ou ouvimos alguma coisa, nossas respostas sensoriais precisam ser conectadas às nossas próprias experiências ou elaboradas. Portanto, é difícil para a maioria de nós imaginar uma experiência vívida daquilo que nunca experimentamos. Quando vemos filmes e assistimos TV, temos a oportunidade de experimentar diretamente novos pensamentos que são vívidos e ricos.
3. Porque a TV e o cinema proporcionam experiência sensorial visual, esta pode ser transmitida mais rapidamente (o velho adágio "uma imagem vale mais que mil palavras" serve muito bem aqui).
4. Devido à Internet, essas experiências sensoriais visuais vêm de todas as partes do mundo e são virtualmente instantâneas.
5. Em conseqüência dos fatores 2-4 acima, as mudanças ocorrem cada vez mais depressa. As mudanças estão ocorrendo mais rapidamente em todos os níveis: pessoal, familiar, comunitário, nacional e global.
6. A juventude já está traumatizada, por não ser capaz de manter-se na escola. Essas mudanças rápidas aumentam o trauma. Os jovens começam a sentir-se sobrecarregados e fora de controle.
7. As sensações de sobrecarga e descontrole, agravado pela falta de recursos para superar essa situação, gera frustração e raiva.
8. Quando os jovens vão ao cinema e assistem TV, eles freqüentemente observam ação em que os atores lidam com a frustração e a raiva e resolvem seus problemas com violência.
9. Os jovens se identificam com os filmes e aceitam a solução de violência, particularmente quando eles vêm ao seu redor, e na TV, mais e mais jovens com problemas usando de violência para lidar com suas frustrações e raiva.
Muitos adultos são afetados, também, por esses fatores. Uma vez que a maioria deles cresceu num mundo mais calmo, com modelos exercendo papéis mais definidos, eles tiveram oportunidade de aprender alguns valores que ajudaram a manter suas emoções sob controle. Contudo, existem muitos adultos hoje em dia que estão se sentindo cada vez mais sobrecarregados e raivosos. Eles também não possuem estratégias adequadas de aprendizado para acompanhar as mudanças rápidas, como a de ter que trocar de emprego e de carreira e aprender terminologias, tecnologias e procedimentos novos JÁ. Muitas vezes, suas antigas estratégias de aprendizado (que funcionavam dentro de salas de aula mais lentas em que os professores os alimentavam de colher) falham no ambiente acelerado de trabalho.
Às vezes, esses adultos liberam sua frustração e raiva sobre suas famílias. O resultado é um alto índice de divórcio e a ruptura da unidade familiar. Depois, isso aumenta a frustração e a raiva das crianças e destrói um dos últimos bastiões de estabilidade que restavam. Elas se voltam para os grupos e gangues que estão sentindo a mesma coisa, para terem a sensação de estabilidade e de que são membros de um grupo.
Muitos adultos se perguntam por que tudo é tão diferente para os jovens de hoje, na escola. Eles argumentam ter sido capazes de alcançar o sucesso, ou pelo menos de acompanhar a escola, e não conseguem entender porque seus filhos têm tantos problemas. Há várias razões para isso:
Em primeiro lugar, nós colocamos mais conteúdo para dentro de nossas escolas. Os estudantes de hoje estão aprendendo coisas que muitos adultos só aprenderam no curso colegial ou, até, mais tarde. Na verdade, algumas das informações que nossos filhos estão recebendo agora nem sequer existiam quando nós estávamos na escola.
Em segundo lugar, estamos no meio de uma explosão de informações provocadas por todos os fatores acima citados, juntamente com a sociedade high tech que está diminuindo as fronteiras do conhecimento de maneira incrivelmente rápida.
Em terceiro lugar, nossos sistemas de disseminação de informações estão cada vez mais rápidos: computadores, TV, Internet, comunicações via satélite, etc. Nós, os adultos, estamos sobrecarregados pela explosão de informações. Nossos filhos estão ainda mais sobrecarregados por todos esses fatores e porque não têm recursos para acompanhar tudo isso. O resultado é a frustração e a raiva crescentes que estamos presenciando em nossa juventude hoje em dia.
O Problema
Quando os bebês nascem, nós ficamos admirados pela maneira como eles aprendem tudo tão rapidamente. À medida que eles crescem até os três anos, e ainda muito jovens, sua habilidade para aprender continua a surpreender-nos. A suposição não verbalizada, a pressuposição que assumimos, é de que as crianças podem aprender qualquer coisa fácil e rapidamente. Então, elas chegam à idade escolar. O ingresso na escola é ansiosamente esperado e desejado. É claro que existe alguma ansiedade, mas nós pensamos que a mesma será logo dissipada, assim que elas se acostumarem ao seu novo ambiente. Para muitas, a escola começa como uma experiência agradável, onde elas valorizam aprender coisas novas. Para outras crianças, a ansiedade gerada pelas atividades escolares e outros fatores se juntam para criar uma experiência ruim, que exerce grande efeito negativo sobre elas, pelo resto de suas vidas.
Uma das principais razões pela qual os estudantes de todas as idades têm problemas na escola é a pressuposição de que eles podem fácil e naturalmente aprender o que a escola ensina, sem que seja ensinado especificamente COMO aprender os assuntos acadêmicos. Nós lhes damos tarefas acadêmicas como ortografia ou matemática, e presumimos que eles podem e vão aprender da mesma maneira surpreendente como aprendiam antes da escola. O problema em relação a isso é que aprender na escola é MUITO diferente de aprender habilidades para as quais estamos geneticamente programadas – como andar, falar e adquirir as habilidades sociais. A palavra escrita é uma idéia ou habilidade criada pelo homem. Nós temos que aprender COMO lê-la e entendê-la.
Infelizmente, nós deixamos que a criatividade do estudante descubra a maneira de realizar essas tarefas acadêmicas. As estratégias de aprendizado que muitos estudantes usam são ineficazes, ineficientes e enfadonhas. Isso resulta em notas baixas nos testes e no trabalho escolar e em grave falta de motivação. Leva os estudantes, seus pais e seus professores a uma profunda frustração.
Até mais importante do que a frustração, porém, é o significado que o estudante, os pais, ou o professor dão às notas baixas ou à falta de motivação. Quando atribuímos significado a uma nota, nós podemos ligá-la a qualquer um dos "níveis lógicos." Muitas vezes, esse significado torna-se parte da imagem psicológica e da personalidade do estudante, sob a forma de crença limitadora. Se a crença for negativa, ela terá um efeito limitante no progresso e desenvolvimento do estudante. Por exemplo, eu falei recentemente com uma mulher de 29 anos, que me contou a história de como ela teve dificuldade em aprender a tabuada do 7. Ela foi chamada de "burra" por sua irmã mais velha, ficou traumatizada e vem carregando esse estigma desde a 4a. série. Até hoje ela tem problemas com a matemática e ansiedade na realização dos testes, embora já tenha se formado na faculdade e seja muito inteligente.
Outra história típica é a de um homem de 40 anos, que era o encarregado da sala de reuniões onde eu estava ministrando um curso. Eu notei que ele ficava no fundo da sala ouvindo com muita atenção as estratégias de aprendizado que eu estava ensinando. Num intervalo, ele veio a mim e disse: "O que você está fazendo é muito importante. Se eu simplesmente soubesse escrever e ler melhor, eu poderia gerenciar este hotel ao invés de servir café e limpar a sala. Mas não sei escrever direito, por isso não posso redigir memorandos ou cartas. Sinto-me constrangido porque escrevo muitas palavras erradas. E, já que também não consigo ler muito bem, também não seria capaz de ler os memorandos ou cartas. Quando eu estava na escola, disseram-me que eu tinha uma incapacidade para a leitura, pois eu não conseguia acompanhar os outros. Eles me colocaram em classes especiais durante todo o tempo que passei na escola. E, ainda assim, eu não conseguia fazer as tarefas. Lembro-me de um dia, na 6a. série, em que eu estava no quadro resolvendo problemas com frações e não conseguia acertar. A professora xingou-me disse: "Volte para seu lugar. Você é um idiota e nunca será capaz de aprender". Isso me aconteceu muitas vezes, e eu saí da escola na 10a. série, porque não adiantava mais ir para a escola. Depois, eu tive problemas e estive preso. Agora estou fora e tenho uma família, da qual estou tentando cuidar bem. Mas sou limitado, porque não posso escrever e nem ler muito bem".
O curso que eu estava dando era baseado no meu livro Rediscover the Joy of Learning, e eu convidei aquele cavalheiro para contar sua história aos meus alunos. Meu comentário foi "É disso que estamos tratando. O que vocês estão aprendendo pode ajudar a evitar que isso aconteça em nossas escolas." A notícia boa é que eu convidei esse homem para assistir o curso e alguns dos estudantes ensinaram-lhe estratégias de aprendizado. Ele foi capaz de aprendê-las rápida e facilmente e ficou muito entusiasmado com suas novas habilidades!
Se ouvirmos a maneira como ele descreveu a si próprio, poderemos perceber as várias crenças que tinha, nos diferentes níveis lógicos:
o "Eu não posso escrever nem ler bem" é uma crença limitante no nível de capacidade.
o "Não adiantava ir à escola" é uma crença limitante no nível do sistema superior e no nível de identidade.
o "Eu sou idiota, e não posso aprender" está no nível de identidade e de capacidade.
o "Não posso ler ou escrever memorandos ou cartas" está no nível do comportamento.
Aprender as estratégias de aprendizado é importante. Mais importante ainda, no entanto, é ajudar a pessoa a trocar suas crenças limitantes nos níveis lógicos por crenças que fortaleçam o aprendizado.
Suponhamos que um estudante tenha sido reprovado num teste de escrita. Exemplos de diferentes significados que poderão ser atribuídos aos diferentes níveis lógicos apareceriam nos padrões de linguagem e seriam mais ou menos assim:
Afirmações em Nível Lógico
Sistema Superior/Espiritual
"A escola não tem capacidade para nos ensinar a escrever as palavras."
Identidade
"Eu sou idiota."
Crenças/Valores
"Aprender a escrever as palavras é muito difícil."
Capacidade
"Eu não sei como escrever as palavras."
Comportamento
"Devo praticar a ortografia das palavras 5 ou 10 vezes?"
Ambiente
"A sala de aula é muito barulhenta."
Às vezes, o aluno dá o próprio sentido. Outras vezes, pessoas importantes fazem a ligação (como a mulher de 29 anos acima citada). Uma vez atribuído o significado, ele age como um pensamento-vírus, que rapidamente se espalha por todos os níveis lógicos.
Em minha experiência, quando se ensina a um estudante esforçado COMO APRENDER de um jeito que realmente funciona, uma corrente de reações de sucesso é acionada. Eventualmente, isso pode afetar positivamente a auto-estima. Especialmente se outras pessoas importantes para ele (professores e pais, por exemplo) souberem como oferecer um feedback positivo nos níveis lógicos apropriados E como mudar as crenças limitantes nesses vários níveis. A mudança dessas crenças torna-se um antídoto para o pensamento-vírus.
Outra maneira que eu uso os níveis lógicos é observando como os estudantes recebem o feedback (resultados de testes, correção oral, etc.). A maioria de nós tem uma reação automática contra o feedback negativo. Isso vai desde "Eu fiz alguma coisa errada" até "Eu sou um fracasso." Muitos estudantes recebem nota baixa num trabalho escolar ou num teste (cujo feedback é em nível comportamental) e levam o significado disso ao nível de identidade. Dão ao fato uma conotação pessoal, assumindo que a nota significa algo relacionado a eles como pessoas. Outros estudantes atribuem significado em nível de crenças/valores, depreciando o valor do aprendizado ou a matéria. Outros, interpretam no nível superior e culpam o sistema escolar ou os professores. Ainda outros, atribuem ao nível de capacidade, supondo que uma nota baixa significa que eles são incapazes.
Se um estudante simplesmente aceitasse a nota como feedback em nível comportamental e, assim, aprendesse quais os comportamentos que ele precisa mudar, o resultado não seria tão traumático, ajudaria mais e seria mais fácil de utilizar. A finalidade do feedback é possibilitar fazer ajustes e melhorias. No entanto, quando ocorre o fenômeno acima, o estudante, às vezes, fica traumatizado e desenvolve crenças inúteis e limitantes em todos os níveis lógicos.
A resposta para se lidar com a frustração e a raiva está na maneira como se lida com os processos básicos que as causam. A pressuposição de que as crianças sabem como aprender na aula é apenas uma das pressuposições falsas que minam os fundamentos de nosso sistema escolar. Nossos sistemas escolares estão baseados em fundamentos duvidosos, formados por suposições ou pressuposições errôneas, que ditam a maneira como devemos nos comportar e operar dentro do sistema. Essas pressuposições falsas foram herdadas através dos anos e consideradas naturais pois, como se costuma dizer, "elas são simplesmente a maneira como fazemos as coisas." Analisá-las mais profundamente nos dará a oportunidade real de fazer mudanças significativas. Algumas dessas pressuposições são:
Pressuposições comportamentais de nossas escolas
Os alunos sabem naturalmente como aprender na sala de aula.
Eu trabalho na área de educação há anos, e isso nunca me ocorreu até que comecei a notar que aquilo que os alunos tentavam fazer para cumprir as tarefas acadêmicas não funcionava, e eles não sabiam de que maneira fazer diferente. Então, percebi que NINGUÉM (ou pelo menos nenhuma parte oficial do sistema) estava assumindo a responsabilidade de ensinar às crianças como aprender na sala de aula. Certamente, alguns professores compartilham individualmente algumas de suas estratégias de aprendizado com os estudantes mais aplicados, mas nenhuma parte do sistema escolar faz isso de maneira sistemática.
O resultado é devastador para os estudantes, porque eles supõem que algo está errado com eles, quando não conseguem realizar as tarefas que lhe são designadas. E os seus pais também. E nós todos. A verdade é que a maior parte dos estudantes faz o melhor que pode com aquilo que sabe fazer. Se não funcionar, ou se não funcionar bem, eles não sabem que devem fazer algo diferente. A idéia não foi desenvolvida porque nós pressupomos que eles já sabem como aprender.
Todos os estudantes aprendem na mesma velocidade e da mesma maneira.
Na era industrial, nossas escolas foram projetadas à semelhança das fábricas. Colocamos os estudantes na mesma sala, de acordo com a idade, e começamos a ensinar o conteúdo para aquele nível de conhecimento. Isso pressupõe que todos os estudantes aprendam da mesma maneira e na mesma velocidade. Sabemos que não é assim, contudo continuamos com a mesma prática. Essa pressuposição, combinada com a que vem a seguir, praticamente garante que muitos estudantes fiquem traumatizados.
Uma certa percentagem de estudantes fracassará e/ou terá um desempenho muito fraco na escola.
A curva do sino (curva normal) já se tornou quase um ícone na educação, o que justifica a pressuposição de que alguns estudantes fracassarão e/ou terão um fraco desempenho. Na verdade, se um professor dá A e B para todos, será acusado de facilitar e inflacionar as notas. Mas, como seria se nós presumíssemos que todos os estudantes são capazes de aprender igualmente bem e os ensinássemos a ter sucesso na sala de aula? Que tal se esperássemos que todos os estudantes aprendessem rápida e facilmente na sala de aula? Como é que isso afetaria nossas escolas? Como afetaria os estudantes?
Por quanto tempo uma empresa subsistiria no mundo corporativo, se a expectativa fosse de que 20-30% de seu produto fosse de má qualidade e mal acabado?
O sistema escolar é mais importante do que o estudante.
A reação mais comum a algumas dessas pressuposições é "De que outra forma poderíamos conduzir nossas escolas?" Mesmo que saibamos estar prejudicando os estudantes, continuamos com a prática, a fim de que o sistema possa funcionar. Parece que estamos fazendo algum tipo de negação em relação ao trauma que estamos causando aos nossos estudantes.
Mais dinheiro resolverá todos os problemas de nossas escolas.
A solicitação de mais fundos para as escolas domina nossas atividades de lobby, legislativas e até de relações públicas. Minha preocupação é de que mais dinheiro será usado exatamente para perpetuar o sistema atual. E, se essas pressuposições realmente são sintomas da base falsa sobre a qual nossas escolas estão operando (como acredito que estão), então mais dinheiro simplesmente vai impedir-nos de corrigir sérios defeitos e de procurar soluções estruturais.
Os estudantes são motivados unicamente pela punição e/ou recompensa.
Todo o nosso sistema de avaliação está baseado nessa pressuposição, inclusive a ameaça de suspensão, expulsão e outras punições radicais. A verdade é que existem maneiras muito melhores de motivar os estudantes, que combinam com suas estratégias naturais de motivação. Essas estratégias naturais de motivação que utilizam os critérios mais altamente valorizados pelo estudante, propõem uma situação de ganha/ganha, que oferece opções valorizadas e motivadoras.
Atividade de aprendizagem faz com que o aprendizado aconteça.
Muitas vezes, estudantes têm me dito que foram bons no aprendizado de ortografia, ou vocabulário, etc. No entanto, pela minha experiência, a estratégia deles para essas tarefas era inadequada. Quando investigo a maneira como eles estavam encarando o sucesso, descubro que estavam cumprindo tarefas que não contribuíam para o processo de aprendizado, mas eram fáceis de executar. Por exemplo, eles tinham que copiar cada palavra 10 vezes e entregar. Ou procurar no dicionário o significado de palavras, copiá-las e entregar. Quando o estudante cumpria essa tarefa enfadonha conforme lhe era pedido, ele recebia notas altas, mas quase nenhum aprendizado. Uma vez que a maior parte dos professores não é treinada sobre como funciona a mente, ou como ocorre o aprendizado em nível de processo, eles marcam as tarefas que são sugeridas pelos editores de livros. A PNL têm uma oportunidade de ouro para tornar-se uma grande força em ensinar como aprender melhor.
Algo está errado com o estudante que tem um fraco desempenho na escola.
Somos uma sociedade acostumada a atribuir culpa, ou a encontrar quem errou quando algo vai mal. Infelizmente, quando um estudante não está se desempenhando bem na escola, nós automaticamente o culpamos por isso. Geralmente, acusamos o estudante de não estudar o suficiente, ou de não estar motivado, de ser preguiçoso ou de ser rebelde ou estúpido. Muitas vezes, nós o rotulamos como incapaz de aprender. Depois de algum tempo, quando esse resultado se torna insuportável, o estudante começa a acreditar nesses rótulos, o que afeta sua auto-estima de maneira devastadora.
Quanto melhor o professor, melhor o aprendizado.
A razão pela qual eu incluo isso aqui não visa a diminuir os grandes professores, mas a mostrar que a verdadeira responsabilidade pelo processo de aprendizado está no estudante. Também, o fato de acreditar que isso depende de encontrar o professor certo impede-nos de resolver os problemas que estão limitando nossas escolas. Além disso, se nós mudarmos as pressuposições que baseiam a maneira como conduzimos nossas escolas e como tratamos uns aos outros, os grandes professores realmente serão fortalecidos e poderão fazer seu trabalho de forma ainda melhor.
Algumas pressuposições fortalecedoras
Portanto, se nossas escolas funcionarem livres de pressuposições errôneas, que outras pressuposições fortaleceriam os estudantes, os professores, os administradores e os pais? Tenho certeza de que encontrarei mais algumas, mas quando visualizo nossas escolas operando com os pressupostos da Programação Neurolingüística (PNL), as mudanças em todos os níveis lógicos me parecem extraordinárias.
Imagine você mesmo, colocando-se em segunda posição em todos os níveis lógicos, como seria estar num sistema escolar que funcionasse com as seguintes pressuposições, para um estudante, um professor, um administrador da escola, um pai, ou o público em geral:
1. Atrás de todo comportamento existe uma intenção positiva.
2. Não existe fracasso, existe apenas resultado.
3. Nós escolhemos o melhor comportamento baseados nas escolhas que conhecemos e no nosso modelo de mundo.
4. Um maior número de escolhas é melhor do que um número limitado delas.
5. Se é possível no mundo, é possível para mim aprender.
6. Qualquer coisa pode ser aprendida, se for adequadamente apresentada por partes.
7. O mapa não é o território, é apenas um filtro de percepção.
Eu orientei um grupo de Practitioners de PNL através deste exercício, e todos nós concordamos que, se pudéssemos colocar simplesmente a primeira pressuposição em nossas escolas, isso teria um efeito transformador sobre nós e as escolas. Se todas as outras fossem implementadas, não existiriam frustração e raiva crônicas. Existiriam apenas professores, estudantes, pais, administradores e público em geral MUITO capazes e focalizados em auxiliar a todos a desenvolver o seu mais alto potencial. Agora, imagine em que se tornaria o mundo quando esses estudantes se formassem, se tornassem pais, começassem a trabalhar e a assumir posições de liderança. MARAVILHOSO!!! Nós estaríamos realmente ajudando a fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
Don A. Blackerby, Ph.D., é o fundador de SUCCESS SKILLS/NLP de Oklahoma. Ele está envolvido com a PNL desde 1975 e é especializado em auxiliar estudantes com dificuldades na escola. Para contatá-lo: SUCCESS SKILLS, PO Box 42631, Oklahoma City, OK 73123. Site: www.nlpok.com. E-mail info@nlpok.com.
Publicado na Anchor Point de OUT/98 e no Golfinho impresso jan/99 nº48
Trad. Hélia Cadore
Revisão: Maria Helena Lorentz
Fonte: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/artigodomes012000.asp
Don A. Blackerby, Ph.D.
Introdução
Vivemos num país de jovens conturbados: jovens que tem problema para definir a si próprios, jovens que estão matando e mutilando uns aos outros em índices sem precedentes. A taxa de violência entre os jovens nos Estados Unidos é, muitas vezes, mais alta do que nos outros países. Por quê? Por que isso está ocorrendo neste momento de nossa história?
É devido à televisão? É culpa das gangues? Do declínio da moral e dos valores? Da desintegração da família? É culpa do nosso sistema educacional? Do nosso sistema penal? Do nosso sistema de bem-estar social? Nossas igrejas estão nos enfraquecendo? Isso tudo já foi apontado como causa.
As soluções propostas têm sido numerosas. Queremos que o governo corrija o sistema de assistência social, que mude o sistema penal, que coloque mais dinheiro na educação, que melhore os programas de televisão. Queremos que outras instituições (como as igrejas, famílias, escolas, etc.) transmitam mais moral e melhores valores. A lista continua. Por que essas soluções não funcionam?
Por que nossa juventude tem tantos problemas?
Qual é a razão pela qual nossa juventude tem tantos problemas? E por que nossos jovens, hoje, cometem mais violência? Acho que a resposta está numa combinação de fatores que aparecem juntos. Esses fatores são:
1. Até agora, temos pressuposto que os estudantes saibam como aprender, na aula, e realizar as tarefas acadêmicas que nós passamos para eles. Mas eles não sabem. Um grande número deles está traumatizado por sua incapacidade de vencer na escola.
2. A televisão e o cinema transmitem experiência sensorial diretamente para DENTRO de nós, enquanto que, quando lemos ou ouvimos alguma coisa, nossas respostas sensoriais precisam ser conectadas às nossas próprias experiências ou elaboradas. Portanto, é difícil para a maioria de nós imaginar uma experiência vívida daquilo que nunca experimentamos. Quando vemos filmes e assistimos TV, temos a oportunidade de experimentar diretamente novos pensamentos que são vívidos e ricos.
3. Porque a TV e o cinema proporcionam experiência sensorial visual, esta pode ser transmitida mais rapidamente (o velho adágio "uma imagem vale mais que mil palavras" serve muito bem aqui).
4. Devido à Internet, essas experiências sensoriais visuais vêm de todas as partes do mundo e são virtualmente instantâneas.
5. Em conseqüência dos fatores 2-4 acima, as mudanças ocorrem cada vez mais depressa. As mudanças estão ocorrendo mais rapidamente em todos os níveis: pessoal, familiar, comunitário, nacional e global.
6. A juventude já está traumatizada, por não ser capaz de manter-se na escola. Essas mudanças rápidas aumentam o trauma. Os jovens começam a sentir-se sobrecarregados e fora de controle.
7. As sensações de sobrecarga e descontrole, agravado pela falta de recursos para superar essa situação, gera frustração e raiva.
8. Quando os jovens vão ao cinema e assistem TV, eles freqüentemente observam ação em que os atores lidam com a frustração e a raiva e resolvem seus problemas com violência.
9. Os jovens se identificam com os filmes e aceitam a solução de violência, particularmente quando eles vêm ao seu redor, e na TV, mais e mais jovens com problemas usando de violência para lidar com suas frustrações e raiva.
Muitos adultos são afetados, também, por esses fatores. Uma vez que a maioria deles cresceu num mundo mais calmo, com modelos exercendo papéis mais definidos, eles tiveram oportunidade de aprender alguns valores que ajudaram a manter suas emoções sob controle. Contudo, existem muitos adultos hoje em dia que estão se sentindo cada vez mais sobrecarregados e raivosos. Eles também não possuem estratégias adequadas de aprendizado para acompanhar as mudanças rápidas, como a de ter que trocar de emprego e de carreira e aprender terminologias, tecnologias e procedimentos novos JÁ. Muitas vezes, suas antigas estratégias de aprendizado (que funcionavam dentro de salas de aula mais lentas em que os professores os alimentavam de colher) falham no ambiente acelerado de trabalho.
Às vezes, esses adultos liberam sua frustração e raiva sobre suas famílias. O resultado é um alto índice de divórcio e a ruptura da unidade familiar. Depois, isso aumenta a frustração e a raiva das crianças e destrói um dos últimos bastiões de estabilidade que restavam. Elas se voltam para os grupos e gangues que estão sentindo a mesma coisa, para terem a sensação de estabilidade e de que são membros de um grupo.
Muitos adultos se perguntam por que tudo é tão diferente para os jovens de hoje, na escola. Eles argumentam ter sido capazes de alcançar o sucesso, ou pelo menos de acompanhar a escola, e não conseguem entender porque seus filhos têm tantos problemas. Há várias razões para isso:
Em primeiro lugar, nós colocamos mais conteúdo para dentro de nossas escolas. Os estudantes de hoje estão aprendendo coisas que muitos adultos só aprenderam no curso colegial ou, até, mais tarde. Na verdade, algumas das informações que nossos filhos estão recebendo agora nem sequer existiam quando nós estávamos na escola.
Em segundo lugar, estamos no meio de uma explosão de informações provocadas por todos os fatores acima citados, juntamente com a sociedade high tech que está diminuindo as fronteiras do conhecimento de maneira incrivelmente rápida.
Em terceiro lugar, nossos sistemas de disseminação de informações estão cada vez mais rápidos: computadores, TV, Internet, comunicações via satélite, etc. Nós, os adultos, estamos sobrecarregados pela explosão de informações. Nossos filhos estão ainda mais sobrecarregados por todos esses fatores e porque não têm recursos para acompanhar tudo isso. O resultado é a frustração e a raiva crescentes que estamos presenciando em nossa juventude hoje em dia.
O Problema
Quando os bebês nascem, nós ficamos admirados pela maneira como eles aprendem tudo tão rapidamente. À medida que eles crescem até os três anos, e ainda muito jovens, sua habilidade para aprender continua a surpreender-nos. A suposição não verbalizada, a pressuposição que assumimos, é de que as crianças podem aprender qualquer coisa fácil e rapidamente. Então, elas chegam à idade escolar. O ingresso na escola é ansiosamente esperado e desejado. É claro que existe alguma ansiedade, mas nós pensamos que a mesma será logo dissipada, assim que elas se acostumarem ao seu novo ambiente. Para muitas, a escola começa como uma experiência agradável, onde elas valorizam aprender coisas novas. Para outras crianças, a ansiedade gerada pelas atividades escolares e outros fatores se juntam para criar uma experiência ruim, que exerce grande efeito negativo sobre elas, pelo resto de suas vidas.
Uma das principais razões pela qual os estudantes de todas as idades têm problemas na escola é a pressuposição de que eles podem fácil e naturalmente aprender o que a escola ensina, sem que seja ensinado especificamente COMO aprender os assuntos acadêmicos. Nós lhes damos tarefas acadêmicas como ortografia ou matemática, e presumimos que eles podem e vão aprender da mesma maneira surpreendente como aprendiam antes da escola. O problema em relação a isso é que aprender na escola é MUITO diferente de aprender habilidades para as quais estamos geneticamente programadas – como andar, falar e adquirir as habilidades sociais. A palavra escrita é uma idéia ou habilidade criada pelo homem. Nós temos que aprender COMO lê-la e entendê-la.
Infelizmente, nós deixamos que a criatividade do estudante descubra a maneira de realizar essas tarefas acadêmicas. As estratégias de aprendizado que muitos estudantes usam são ineficazes, ineficientes e enfadonhas. Isso resulta em notas baixas nos testes e no trabalho escolar e em grave falta de motivação. Leva os estudantes, seus pais e seus professores a uma profunda frustração.
Até mais importante do que a frustração, porém, é o significado que o estudante, os pais, ou o professor dão às notas baixas ou à falta de motivação. Quando atribuímos significado a uma nota, nós podemos ligá-la a qualquer um dos "níveis lógicos." Muitas vezes, esse significado torna-se parte da imagem psicológica e da personalidade do estudante, sob a forma de crença limitadora. Se a crença for negativa, ela terá um efeito limitante no progresso e desenvolvimento do estudante. Por exemplo, eu falei recentemente com uma mulher de 29 anos, que me contou a história de como ela teve dificuldade em aprender a tabuada do 7. Ela foi chamada de "burra" por sua irmã mais velha, ficou traumatizada e vem carregando esse estigma desde a 4a. série. Até hoje ela tem problemas com a matemática e ansiedade na realização dos testes, embora já tenha se formado na faculdade e seja muito inteligente.
Outra história típica é a de um homem de 40 anos, que era o encarregado da sala de reuniões onde eu estava ministrando um curso. Eu notei que ele ficava no fundo da sala ouvindo com muita atenção as estratégias de aprendizado que eu estava ensinando. Num intervalo, ele veio a mim e disse: "O que você está fazendo é muito importante. Se eu simplesmente soubesse escrever e ler melhor, eu poderia gerenciar este hotel ao invés de servir café e limpar a sala. Mas não sei escrever direito, por isso não posso redigir memorandos ou cartas. Sinto-me constrangido porque escrevo muitas palavras erradas. E, já que também não consigo ler muito bem, também não seria capaz de ler os memorandos ou cartas. Quando eu estava na escola, disseram-me que eu tinha uma incapacidade para a leitura, pois eu não conseguia acompanhar os outros. Eles me colocaram em classes especiais durante todo o tempo que passei na escola. E, ainda assim, eu não conseguia fazer as tarefas. Lembro-me de um dia, na 6a. série, em que eu estava no quadro resolvendo problemas com frações e não conseguia acertar. A professora xingou-me disse: "Volte para seu lugar. Você é um idiota e nunca será capaz de aprender". Isso me aconteceu muitas vezes, e eu saí da escola na 10a. série, porque não adiantava mais ir para a escola. Depois, eu tive problemas e estive preso. Agora estou fora e tenho uma família, da qual estou tentando cuidar bem. Mas sou limitado, porque não posso escrever e nem ler muito bem".
O curso que eu estava dando era baseado no meu livro Rediscover the Joy of Learning, e eu convidei aquele cavalheiro para contar sua história aos meus alunos. Meu comentário foi "É disso que estamos tratando. O que vocês estão aprendendo pode ajudar a evitar que isso aconteça em nossas escolas." A notícia boa é que eu convidei esse homem para assistir o curso e alguns dos estudantes ensinaram-lhe estratégias de aprendizado. Ele foi capaz de aprendê-las rápida e facilmente e ficou muito entusiasmado com suas novas habilidades!
Se ouvirmos a maneira como ele descreveu a si próprio, poderemos perceber as várias crenças que tinha, nos diferentes níveis lógicos:
o "Eu não posso escrever nem ler bem" é uma crença limitante no nível de capacidade.
o "Não adiantava ir à escola" é uma crença limitante no nível do sistema superior e no nível de identidade.
o "Eu sou idiota, e não posso aprender" está no nível de identidade e de capacidade.
o "Não posso ler ou escrever memorandos ou cartas" está no nível do comportamento.
Aprender as estratégias de aprendizado é importante. Mais importante ainda, no entanto, é ajudar a pessoa a trocar suas crenças limitantes nos níveis lógicos por crenças que fortaleçam o aprendizado.
Suponhamos que um estudante tenha sido reprovado num teste de escrita. Exemplos de diferentes significados que poderão ser atribuídos aos diferentes níveis lógicos apareceriam nos padrões de linguagem e seriam mais ou menos assim:
Afirmações em Nível Lógico
Sistema Superior/Espiritual
"A escola não tem capacidade para nos ensinar a escrever as palavras."
Identidade
"Eu sou idiota."
Crenças/Valores
"Aprender a escrever as palavras é muito difícil."
Capacidade
"Eu não sei como escrever as palavras."
Comportamento
"Devo praticar a ortografia das palavras 5 ou 10 vezes?"
Ambiente
"A sala de aula é muito barulhenta."
Às vezes, o aluno dá o próprio sentido. Outras vezes, pessoas importantes fazem a ligação (como a mulher de 29 anos acima citada). Uma vez atribuído o significado, ele age como um pensamento-vírus, que rapidamente se espalha por todos os níveis lógicos.
Em minha experiência, quando se ensina a um estudante esforçado COMO APRENDER de um jeito que realmente funciona, uma corrente de reações de sucesso é acionada. Eventualmente, isso pode afetar positivamente a auto-estima. Especialmente se outras pessoas importantes para ele (professores e pais, por exemplo) souberem como oferecer um feedback positivo nos níveis lógicos apropriados E como mudar as crenças limitantes nesses vários níveis. A mudança dessas crenças torna-se um antídoto para o pensamento-vírus.
Outra maneira que eu uso os níveis lógicos é observando como os estudantes recebem o feedback (resultados de testes, correção oral, etc.). A maioria de nós tem uma reação automática contra o feedback negativo. Isso vai desde "Eu fiz alguma coisa errada" até "Eu sou um fracasso." Muitos estudantes recebem nota baixa num trabalho escolar ou num teste (cujo feedback é em nível comportamental) e levam o significado disso ao nível de identidade. Dão ao fato uma conotação pessoal, assumindo que a nota significa algo relacionado a eles como pessoas. Outros estudantes atribuem significado em nível de crenças/valores, depreciando o valor do aprendizado ou a matéria. Outros, interpretam no nível superior e culpam o sistema escolar ou os professores. Ainda outros, atribuem ao nível de capacidade, supondo que uma nota baixa significa que eles são incapazes.
Se um estudante simplesmente aceitasse a nota como feedback em nível comportamental e, assim, aprendesse quais os comportamentos que ele precisa mudar, o resultado não seria tão traumático, ajudaria mais e seria mais fácil de utilizar. A finalidade do feedback é possibilitar fazer ajustes e melhorias. No entanto, quando ocorre o fenômeno acima, o estudante, às vezes, fica traumatizado e desenvolve crenças inúteis e limitantes em todos os níveis lógicos.
A resposta para se lidar com a frustração e a raiva está na maneira como se lida com os processos básicos que as causam. A pressuposição de que as crianças sabem como aprender na aula é apenas uma das pressuposições falsas que minam os fundamentos de nosso sistema escolar. Nossos sistemas escolares estão baseados em fundamentos duvidosos, formados por suposições ou pressuposições errôneas, que ditam a maneira como devemos nos comportar e operar dentro do sistema. Essas pressuposições falsas foram herdadas através dos anos e consideradas naturais pois, como se costuma dizer, "elas são simplesmente a maneira como fazemos as coisas." Analisá-las mais profundamente nos dará a oportunidade real de fazer mudanças significativas. Algumas dessas pressuposições são:
Pressuposições comportamentais de nossas escolas
Os alunos sabem naturalmente como aprender na sala de aula.
Eu trabalho na área de educação há anos, e isso nunca me ocorreu até que comecei a notar que aquilo que os alunos tentavam fazer para cumprir as tarefas acadêmicas não funcionava, e eles não sabiam de que maneira fazer diferente. Então, percebi que NINGUÉM (ou pelo menos nenhuma parte oficial do sistema) estava assumindo a responsabilidade de ensinar às crianças como aprender na sala de aula. Certamente, alguns professores compartilham individualmente algumas de suas estratégias de aprendizado com os estudantes mais aplicados, mas nenhuma parte do sistema escolar faz isso de maneira sistemática.
O resultado é devastador para os estudantes, porque eles supõem que algo está errado com eles, quando não conseguem realizar as tarefas que lhe são designadas. E os seus pais também. E nós todos. A verdade é que a maior parte dos estudantes faz o melhor que pode com aquilo que sabe fazer. Se não funcionar, ou se não funcionar bem, eles não sabem que devem fazer algo diferente. A idéia não foi desenvolvida porque nós pressupomos que eles já sabem como aprender.
Todos os estudantes aprendem na mesma velocidade e da mesma maneira.
Na era industrial, nossas escolas foram projetadas à semelhança das fábricas. Colocamos os estudantes na mesma sala, de acordo com a idade, e começamos a ensinar o conteúdo para aquele nível de conhecimento. Isso pressupõe que todos os estudantes aprendam da mesma maneira e na mesma velocidade. Sabemos que não é assim, contudo continuamos com a mesma prática. Essa pressuposição, combinada com a que vem a seguir, praticamente garante que muitos estudantes fiquem traumatizados.
Uma certa percentagem de estudantes fracassará e/ou terá um desempenho muito fraco na escola.
A curva do sino (curva normal) já se tornou quase um ícone na educação, o que justifica a pressuposição de que alguns estudantes fracassarão e/ou terão um fraco desempenho. Na verdade, se um professor dá A e B para todos, será acusado de facilitar e inflacionar as notas. Mas, como seria se nós presumíssemos que todos os estudantes são capazes de aprender igualmente bem e os ensinássemos a ter sucesso na sala de aula? Que tal se esperássemos que todos os estudantes aprendessem rápida e facilmente na sala de aula? Como é que isso afetaria nossas escolas? Como afetaria os estudantes?
Por quanto tempo uma empresa subsistiria no mundo corporativo, se a expectativa fosse de que 20-30% de seu produto fosse de má qualidade e mal acabado?
O sistema escolar é mais importante do que o estudante.
A reação mais comum a algumas dessas pressuposições é "De que outra forma poderíamos conduzir nossas escolas?" Mesmo que saibamos estar prejudicando os estudantes, continuamos com a prática, a fim de que o sistema possa funcionar. Parece que estamos fazendo algum tipo de negação em relação ao trauma que estamos causando aos nossos estudantes.
Mais dinheiro resolverá todos os problemas de nossas escolas.
A solicitação de mais fundos para as escolas domina nossas atividades de lobby, legislativas e até de relações públicas. Minha preocupação é de que mais dinheiro será usado exatamente para perpetuar o sistema atual. E, se essas pressuposições realmente são sintomas da base falsa sobre a qual nossas escolas estão operando (como acredito que estão), então mais dinheiro simplesmente vai impedir-nos de corrigir sérios defeitos e de procurar soluções estruturais.
Os estudantes são motivados unicamente pela punição e/ou recompensa.
Todo o nosso sistema de avaliação está baseado nessa pressuposição, inclusive a ameaça de suspensão, expulsão e outras punições radicais. A verdade é que existem maneiras muito melhores de motivar os estudantes, que combinam com suas estratégias naturais de motivação. Essas estratégias naturais de motivação que utilizam os critérios mais altamente valorizados pelo estudante, propõem uma situação de ganha/ganha, que oferece opções valorizadas e motivadoras.
Atividade de aprendizagem faz com que o aprendizado aconteça.
Muitas vezes, estudantes têm me dito que foram bons no aprendizado de ortografia, ou vocabulário, etc. No entanto, pela minha experiência, a estratégia deles para essas tarefas era inadequada. Quando investigo a maneira como eles estavam encarando o sucesso, descubro que estavam cumprindo tarefas que não contribuíam para o processo de aprendizado, mas eram fáceis de executar. Por exemplo, eles tinham que copiar cada palavra 10 vezes e entregar. Ou procurar no dicionário o significado de palavras, copiá-las e entregar. Quando o estudante cumpria essa tarefa enfadonha conforme lhe era pedido, ele recebia notas altas, mas quase nenhum aprendizado. Uma vez que a maior parte dos professores não é treinada sobre como funciona a mente, ou como ocorre o aprendizado em nível de processo, eles marcam as tarefas que são sugeridas pelos editores de livros. A PNL têm uma oportunidade de ouro para tornar-se uma grande força em ensinar como aprender melhor.
Algo está errado com o estudante que tem um fraco desempenho na escola.
Somos uma sociedade acostumada a atribuir culpa, ou a encontrar quem errou quando algo vai mal. Infelizmente, quando um estudante não está se desempenhando bem na escola, nós automaticamente o culpamos por isso. Geralmente, acusamos o estudante de não estudar o suficiente, ou de não estar motivado, de ser preguiçoso ou de ser rebelde ou estúpido. Muitas vezes, nós o rotulamos como incapaz de aprender. Depois de algum tempo, quando esse resultado se torna insuportável, o estudante começa a acreditar nesses rótulos, o que afeta sua auto-estima de maneira devastadora.
Quanto melhor o professor, melhor o aprendizado.
A razão pela qual eu incluo isso aqui não visa a diminuir os grandes professores, mas a mostrar que a verdadeira responsabilidade pelo processo de aprendizado está no estudante. Também, o fato de acreditar que isso depende de encontrar o professor certo impede-nos de resolver os problemas que estão limitando nossas escolas. Além disso, se nós mudarmos as pressuposições que baseiam a maneira como conduzimos nossas escolas e como tratamos uns aos outros, os grandes professores realmente serão fortalecidos e poderão fazer seu trabalho de forma ainda melhor.
Algumas pressuposições fortalecedoras
Portanto, se nossas escolas funcionarem livres de pressuposições errôneas, que outras pressuposições fortaleceriam os estudantes, os professores, os administradores e os pais? Tenho certeza de que encontrarei mais algumas, mas quando visualizo nossas escolas operando com os pressupostos da Programação Neurolingüística (PNL), as mudanças em todos os níveis lógicos me parecem extraordinárias.
Imagine você mesmo, colocando-se em segunda posição em todos os níveis lógicos, como seria estar num sistema escolar que funcionasse com as seguintes pressuposições, para um estudante, um professor, um administrador da escola, um pai, ou o público em geral:
1. Atrás de todo comportamento existe uma intenção positiva.
2. Não existe fracasso, existe apenas resultado.
3. Nós escolhemos o melhor comportamento baseados nas escolhas que conhecemos e no nosso modelo de mundo.
4. Um maior número de escolhas é melhor do que um número limitado delas.
5. Se é possível no mundo, é possível para mim aprender.
6. Qualquer coisa pode ser aprendida, se for adequadamente apresentada por partes.
7. O mapa não é o território, é apenas um filtro de percepção.
Eu orientei um grupo de Practitioners de PNL através deste exercício, e todos nós concordamos que, se pudéssemos colocar simplesmente a primeira pressuposição em nossas escolas, isso teria um efeito transformador sobre nós e as escolas. Se todas as outras fossem implementadas, não existiriam frustração e raiva crônicas. Existiriam apenas professores, estudantes, pais, administradores e público em geral MUITO capazes e focalizados em auxiliar a todos a desenvolver o seu mais alto potencial. Agora, imagine em que se tornaria o mundo quando esses estudantes se formassem, se tornassem pais, começassem a trabalhar e a assumir posições de liderança. MARAVILHOSO!!! Nós estaríamos realmente ajudando a fazer do mundo um lugar melhor para se viver.
Don A. Blackerby, Ph.D., é o fundador de SUCCESS SKILLS/NLP de Oklahoma. Ele está envolvido com a PNL desde 1975 e é especializado em auxiliar estudantes com dificuldades na escola. Para contatá-lo: SUCCESS SKILLS, PO Box 42631, Oklahoma City, OK 73123. Site: www.nlpok.com. E-mail info@nlpok.com.
Publicado na Anchor Point de OUT/98 e no Golfinho impresso jan/99 nº48
Trad. Hélia Cadore
Revisão: Maria Helena Lorentz
Fonte: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/artigodomes012000.asp
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O que a PNL pode fazer por você
A PNL nos ensina a pensar sobre soluções. Constitui-se numa maneira única e atualizada de refletir sobre nosso mundo. Com a PNL, você pode aprender a influenciar a si próprio e a seus relacionamentos com os outros, e a ter o tipo de experiência de vida que você deseja. A PNL funciona na construção de soluções nos negócios, no ensino, na terapia e nas relações pessoais. Se você for alguém que deseja ir além da eficiência em seu trabalho e em sua vida pessoal, se você quiser não apenas ter sucesso, mas também atingir a uma evolução maior, então o treinamento em PNL pode ser para você.
Cada um de nós é um milagre esperando para acontecer. A PNL oferece novos meios de convivência com os outros e com a gente mesmo, a fim de liberar o milagre que somos. Algumas pessoas usam suas habilidades em PNL para alcançar novos sucessos em suas carreiras. Outros, usam-nas para ajudar os outros a desenvolver seus potenciais. Mais importante ainda, com a PNL você desabrocha interiormente e cria relacionamentos mais ricos em sua vida.
A PNL baseia-se na descoberta de exemplos de excelência e na compreensão da maneira como essas pessoas fazem o que fazem, de modo que nós outros possamos adotar esses modelos de excelência e usá-los em nossas próprias vidas. Com a PNL, você pode mudar seu pensamento, sentimentos, comportamento e, até mesmo, crenças, para criar mudança pessoal profunda, e para ajudar os outros a obterem mais recursos e se tornarem mais eficazes. O sucesso pessoal e profissional de cada um de nós depende da capacidade de nos comunicarmos eficazmente. Pais, terapeutas, consultores, médicos, educadores, gerentes, advogados, profissionais de vendas, treinadores, e outros que dependem da qualidade de sua comunicação, continuam a beneficiar-se do aprendizado da PNL.
Traduzido do site NLP Institute of Chicago.
Texto extraído de: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/aplicacao.asp
Cada um de nós é um milagre esperando para acontecer. A PNL oferece novos meios de convivência com os outros e com a gente mesmo, a fim de liberar o milagre que somos. Algumas pessoas usam suas habilidades em PNL para alcançar novos sucessos em suas carreiras. Outros, usam-nas para ajudar os outros a desenvolver seus potenciais. Mais importante ainda, com a PNL você desabrocha interiormente e cria relacionamentos mais ricos em sua vida.
A PNL baseia-se na descoberta de exemplos de excelência e na compreensão da maneira como essas pessoas fazem o que fazem, de modo que nós outros possamos adotar esses modelos de excelência e usá-los em nossas próprias vidas. Com a PNL, você pode mudar seu pensamento, sentimentos, comportamento e, até mesmo, crenças, para criar mudança pessoal profunda, e para ajudar os outros a obterem mais recursos e se tornarem mais eficazes. O sucesso pessoal e profissional de cada um de nós depende da capacidade de nos comunicarmos eficazmente. Pais, terapeutas, consultores, médicos, educadores, gerentes, advogados, profissionais de vendas, treinadores, e outros que dependem da qualidade de sua comunicação, continuam a beneficiar-se do aprendizado da PNL.
Traduzido do site NLP Institute of Chicago.
Texto extraído de: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/aplicacao.asp
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Exercício facilitador de aprendizagem
João Nicolau Carvalho
Um dos grandes e belos desafios que a "geração TV-geração apartamento" se nos apresenta é de como motivá-la para a educação formal, utilizando basicamente os meios e instrumentos disponíveis em nossas escolas. Sobre o assunto comentei genericamente em "O GOLFINHO" no.23. Também n’O GOLFINHO no. 30 há um interessante artigo de Richard Bolstad: "PNL na Educação - ENSINANDO COM A LINGUAGEM DO CÉREBRO". Bolstad é Trainer em PNL na Nova Zelândia e assíduo colaborador da revista "ANCHOR POINT". O mini-ensaio escrito especialmente para "O GOLFINHO", demonstra, com muita autoridade, como a Programação Neurolingüística pode ser a grande ferramenta para gerar mudanças eficazes na garotada estudantil da "Civilização Eletrônica", nas escolas, colégios e professores da "Civilização do Livro". O artigo é uma ótima peça para reflexão de nós educadores.
No Brasil, Walther Hermann, também Trainer em PNL vem elaborando com muita criatividade, reflexões e vivenciações sobre o assunto - e recentemente dirigiu um seminário vivencial em Porto Alegre, evento organizado pela direção de "O GOLFINHO", cujo tema: "Aprendizagem Acelerada de Línguas Estrangeiras", foi transcendido pela metodologia, aplicada em qualquer campo do aprendizado, pois permite a instalação de novos paradigmas, mexendo nos sistemas de crenças limitantes com que, regra geral, a escola tradicional nos envolve. Walther anuncia, para breve, um livro sobre o tema.
Dando minha contribuição aos leitores de "O GOLFINHO" apresento, em resumo, um exercício facilitador de aprendizagem, testado por mim no ensino universitário com excelentes resultados:
1. O professor com prática em PNL solicita que os alunos relaxem (1), e que escolham tema ou área de conhecimento em que desejam adquirir mais informações. Os alunos devem tomar consciência de que podem aprender muito mais coisas- e pensem nos benefícios que obterão com os novos conhecimentos.
2. Solicita aos alunos que determinem, vendo, ouvindo ou sentindo, com quem podem aprender tais conhecimentos: pode ser com uma pessoa, livros, vídeos, etc.
3. Pede que recordem três situações em que aprenderam algo com muita criatividade. Quando os alunos as tiverem consigo, pede que fechem os olhos e que elejam uma das situações. Solicita que voltem mentalmente a esse belo momento. Que os alunos imaginem que estão vendo com seus próprios olhos o que viam, escutando o que seus ouvidos ouviam, fazendo o que faziam e revivendo as sensações. depois peça, relaxados, que abram os olhos e escrevam as condições que cercaram a aprendizagem respondendo às perguntas:
1. Por decisão de quem iniciou a aprendizagem?
2. Qual era seu estado emocional?
3. Como descreveria o resultado?
4. Repetir o exercício com as outras duas situações.
5. Que os alunos, agora, determinem, ou melhor, elejam das 3 experiências anteriores de aprendizagem, qual a carga emocional mais agradável e criativa. Voltar a conectarem-se com essa experiência criativa, revivendo-a como se estivessem vendo com seus próprios olhos o que viam na oportunidade, escutando o que chegava aos ouvidos, dando-se conta do que pensavam e revivendo as emoções com esse momento.
6. Quando os alunos estiverem emocionalmente conectados (solicitar um sinal e acompanhar a fisiologia), dizer para imaginarem como se estivessem aprendendo o novo tema escolhido, vendo com seus olhos tudo o que os rodeiam, escutando os sons e peça que a emoção facilitadora envolva essa nova experiência de suas vidas. Que imaginem levando à prática os conhecimentos adquiridos e como se beneficiarão desses novos conhecimentos.
7. Pedir para abrirem os olhos, relaxados, etc. (Os alunos, se possível, deverão se dedicar de imediato a estudar e praticar o tema.)
O autor e a direção de "O GOLFINHO" gostariam de receber informações sobre os resultados e/ou outros modelos de exercícios.
Bibliografia
1. Relaxamento com o Dr. Lair Ribeiro (fita cassete), Editora Três, São Paulo;
2. Reine Lépineux e outros, La Programmation Neuro-linguistique à L’École, Nathan, Condé-sur-Noireau, France;
3. Gustavo Vallés, Programación Neurolinguística, LIBSA, Madrid, España.
João Nicolau Carvalho, Professor Universitário, Bacharel em Direito pela PUC-RJ e em Jornalismo pela UFRJ, Master em PNL.
Artigo publicado no Golfinho Impresso Nº31 de maio/junho/1997
Texto extraído do site: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/artimpr199705_31.asp
Um dos grandes e belos desafios que a "geração TV-geração apartamento" se nos apresenta é de como motivá-la para a educação formal, utilizando basicamente os meios e instrumentos disponíveis em nossas escolas. Sobre o assunto comentei genericamente em "O GOLFINHO" no.23. Também n’O GOLFINHO no. 30 há um interessante artigo de Richard Bolstad: "PNL na Educação - ENSINANDO COM A LINGUAGEM DO CÉREBRO". Bolstad é Trainer em PNL na Nova Zelândia e assíduo colaborador da revista "ANCHOR POINT". O mini-ensaio escrito especialmente para "O GOLFINHO", demonstra, com muita autoridade, como a Programação Neurolingüística pode ser a grande ferramenta para gerar mudanças eficazes na garotada estudantil da "Civilização Eletrônica", nas escolas, colégios e professores da "Civilização do Livro". O artigo é uma ótima peça para reflexão de nós educadores.
No Brasil, Walther Hermann, também Trainer em PNL vem elaborando com muita criatividade, reflexões e vivenciações sobre o assunto - e recentemente dirigiu um seminário vivencial em Porto Alegre, evento organizado pela direção de "O GOLFINHO", cujo tema: "Aprendizagem Acelerada de Línguas Estrangeiras", foi transcendido pela metodologia, aplicada em qualquer campo do aprendizado, pois permite a instalação de novos paradigmas, mexendo nos sistemas de crenças limitantes com que, regra geral, a escola tradicional nos envolve. Walther anuncia, para breve, um livro sobre o tema.
Dando minha contribuição aos leitores de "O GOLFINHO" apresento, em resumo, um exercício facilitador de aprendizagem, testado por mim no ensino universitário com excelentes resultados:
1. O professor com prática em PNL solicita que os alunos relaxem (1), e que escolham tema ou área de conhecimento em que desejam adquirir mais informações. Os alunos devem tomar consciência de que podem aprender muito mais coisas- e pensem nos benefícios que obterão com os novos conhecimentos.
2. Solicita aos alunos que determinem, vendo, ouvindo ou sentindo, com quem podem aprender tais conhecimentos: pode ser com uma pessoa, livros, vídeos, etc.
3. Pede que recordem três situações em que aprenderam algo com muita criatividade. Quando os alunos as tiverem consigo, pede que fechem os olhos e que elejam uma das situações. Solicita que voltem mentalmente a esse belo momento. Que os alunos imaginem que estão vendo com seus próprios olhos o que viam, escutando o que seus ouvidos ouviam, fazendo o que faziam e revivendo as sensações. depois peça, relaxados, que abram os olhos e escrevam as condições que cercaram a aprendizagem respondendo às perguntas:
1. Por decisão de quem iniciou a aprendizagem?
2. Qual era seu estado emocional?
3. Como descreveria o resultado?
4. Repetir o exercício com as outras duas situações.
5. Que os alunos, agora, determinem, ou melhor, elejam das 3 experiências anteriores de aprendizagem, qual a carga emocional mais agradável e criativa. Voltar a conectarem-se com essa experiência criativa, revivendo-a como se estivessem vendo com seus próprios olhos o que viam na oportunidade, escutando o que chegava aos ouvidos, dando-se conta do que pensavam e revivendo as emoções com esse momento.
6. Quando os alunos estiverem emocionalmente conectados (solicitar um sinal e acompanhar a fisiologia), dizer para imaginarem como se estivessem aprendendo o novo tema escolhido, vendo com seus olhos tudo o que os rodeiam, escutando os sons e peça que a emoção facilitadora envolva essa nova experiência de suas vidas. Que imaginem levando à prática os conhecimentos adquiridos e como se beneficiarão desses novos conhecimentos.
7. Pedir para abrirem os olhos, relaxados, etc. (Os alunos, se possível, deverão se dedicar de imediato a estudar e praticar o tema.)
O autor e a direção de "O GOLFINHO" gostariam de receber informações sobre os resultados e/ou outros modelos de exercícios.
Bibliografia
1. Relaxamento com o Dr. Lair Ribeiro (fita cassete), Editora Três, São Paulo;
2. Reine Lépineux e outros, La Programmation Neuro-linguistique à L’École, Nathan, Condé-sur-Noireau, France;
3. Gustavo Vallés, Programación Neurolinguística, LIBSA, Madrid, España.
João Nicolau Carvalho, Professor Universitário, Bacharel em Direito pela PUC-RJ e em Jornalismo pela UFRJ, Master em PNL.
Artigo publicado no Golfinho Impresso Nº31 de maio/junho/1997
Texto extraído do site: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/artimpr199705_31.asp
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Manipulando pessoas
Quando queremos algo, o mais fácil é pedir o que queremos. A outra pessoa pode ou não nos proporcionar o que desejamos, porém a comunicação permanece limpa e visível. No entanto, há muitas pessoas que consideram que pedir algo diretamente vai contra os seus princípios, que não tem o direito de fazê-lo ou que é uma falta de educação; já outras acreditam que não se deva pedir, porque se a outra pessoa gosta dela, adivinhará suas necessidades. Nestes casos, o que geralmente se faz é manipular os outros.
1. Culpar e julgar. Há pessoas que se dedicam a culpar a quem não responde imediatamente a suas necessidades. Baseiam a sua estratégia em atacar o sentimento e o pensamento que as pessoas tem sobre eles. Sabem o seu ponto fraco e é ai onde atacam. Para isso utilizam diferentes estratégias, que vão das suaves, delicadas, irônicas e divertidas, passando por aquelas que giram ao redor de interrogações irracionais, e que depois de rejeitadas, aparecem de maneira “lógica”. A efetividade de ambas estratégias é temporal, já que uma vez que as pessoas envolvidas começam a percebe-las claramente, deixam de responder aos ataques.
2. Fomentar a culpa. Os que se utilizam desta estratégia fazem que os outros se sintam culpados por não ajuda-los, pois tratam de despertar esse sentimento que as pessoas tem de ser boas com os outros e serem úteis à sociedade. Desta forma, as pessoas que não respondem a essas necessidades se sentem culpadas por isso e em falta com os demais. O que eles buscam é que ainda se tenha uma certa atitude de rejeição interior com respeito a quem ele fomenta a culpabilidade, para que elas façam o que ele deseja.
3. Fomentar a pena. Mediante uma atitude de pena e abandono buscam chamar a atenção e a simpatia das pessoas; fazem isso com diferentes táticas, ainda que com o passar do tempo essa estratégia deixe de funcionar, já que para as pessoas que estão à sua volta, a situação começa a se tornar insuportável.
4. Chantagem. Utilizando diferentes estratégias de ameaça, o chantagista busca não liberar algo útil para os demais. Se as técnicas não são as corretas, pouco a pouco elas irão perdendo a efetividade e terminarão por não funcionar mais. Quem se utiliza desta técnica terá que levar em conta que ela pode ser prejudicial a ele mesmo, já que pode criar uma situação de rejeição nas pessoas que ele tenta chantagear.
5. Suborno. O manipulador que se utiliza desta técnica tem um falso interesse pela outra pessoa, somente porque deseja algo dela. O tempo de efetividade também é escasso, mas caso ela prossiga, pode acarretar uma situação de rejeição pelas demais pessoas.
6. Apaziguar. Quem se utiliza desta técnica tem uma atitude muito diferente das anteriores, já que busca conseguir uma atitude positiva dos demais com respeito a ele. Não gosta nada do conflito e por isso trata de evitá-lo de qualquer maneira. São pessoas agradáveis, com uma atitude positiva para o fato de ter que pedir desculpas e acreditam que devam fazê-lo, buscando com isso serem aprovados; com essas táticas conseguem dos outros o que querem, já que elas “devem” isso a ele, porque ele já fez algo semelhante anteriormente por eles. Com essa estratégia, buscam que os demais sejam como eles. O problema desta estratégia reside no fato de que em muitas ocasiões, depois de haver realizado coisas pelos demais, estes não respondem à altura, cumprindo sua parte no trato.
7. Ser frio. O manipulador que tem uma atitude fria com respeito aos demais, quer deixar claro que não conseguirão nada dele; trata de intimida-los; o que ele consegue no final das contas é que as pessoas não confiem nele.
8. Desenvolvendo doenças. Esta técnica é utilizada quando as estratégias mencionadas anteriormente não surtem os efeitos desejados, ou seja, conseguir o que se estava buscando.
TRADUTORA: DANIELA BITNER – CONTATO: dani_bitner@hotmail.com
Referência: http://www.pnlnet.com/chasq/a/2483
1. Culpar e julgar. Há pessoas que se dedicam a culpar a quem não responde imediatamente a suas necessidades. Baseiam a sua estratégia em atacar o sentimento e o pensamento que as pessoas tem sobre eles. Sabem o seu ponto fraco e é ai onde atacam. Para isso utilizam diferentes estratégias, que vão das suaves, delicadas, irônicas e divertidas, passando por aquelas que giram ao redor de interrogações irracionais, e que depois de rejeitadas, aparecem de maneira “lógica”. A efetividade de ambas estratégias é temporal, já que uma vez que as pessoas envolvidas começam a percebe-las claramente, deixam de responder aos ataques.
2. Fomentar a culpa. Os que se utilizam desta estratégia fazem que os outros se sintam culpados por não ajuda-los, pois tratam de despertar esse sentimento que as pessoas tem de ser boas com os outros e serem úteis à sociedade. Desta forma, as pessoas que não respondem a essas necessidades se sentem culpadas por isso e em falta com os demais. O que eles buscam é que ainda se tenha uma certa atitude de rejeição interior com respeito a quem ele fomenta a culpabilidade, para que elas façam o que ele deseja.
3. Fomentar a pena. Mediante uma atitude de pena e abandono buscam chamar a atenção e a simpatia das pessoas; fazem isso com diferentes táticas, ainda que com o passar do tempo essa estratégia deixe de funcionar, já que para as pessoas que estão à sua volta, a situação começa a se tornar insuportável.
4. Chantagem. Utilizando diferentes estratégias de ameaça, o chantagista busca não liberar algo útil para os demais. Se as técnicas não são as corretas, pouco a pouco elas irão perdendo a efetividade e terminarão por não funcionar mais. Quem se utiliza desta técnica terá que levar em conta que ela pode ser prejudicial a ele mesmo, já que pode criar uma situação de rejeição nas pessoas que ele tenta chantagear.
5. Suborno. O manipulador que se utiliza desta técnica tem um falso interesse pela outra pessoa, somente porque deseja algo dela. O tempo de efetividade também é escasso, mas caso ela prossiga, pode acarretar uma situação de rejeição pelas demais pessoas.
6. Apaziguar. Quem se utiliza desta técnica tem uma atitude muito diferente das anteriores, já que busca conseguir uma atitude positiva dos demais com respeito a ele. Não gosta nada do conflito e por isso trata de evitá-lo de qualquer maneira. São pessoas agradáveis, com uma atitude positiva para o fato de ter que pedir desculpas e acreditam que devam fazê-lo, buscando com isso serem aprovados; com essas táticas conseguem dos outros o que querem, já que elas “devem” isso a ele, porque ele já fez algo semelhante anteriormente por eles. Com essa estratégia, buscam que os demais sejam como eles. O problema desta estratégia reside no fato de que em muitas ocasiões, depois de haver realizado coisas pelos demais, estes não respondem à altura, cumprindo sua parte no trato.
7. Ser frio. O manipulador que tem uma atitude fria com respeito aos demais, quer deixar claro que não conseguirão nada dele; trata de intimida-los; o que ele consegue no final das contas é que as pessoas não confiem nele.
8. Desenvolvendo doenças. Esta técnica é utilizada quando as estratégias mencionadas anteriormente não surtem os efeitos desejados, ou seja, conseguir o que se estava buscando.
TRADUTORA: DANIELA BITNER – CONTATO: dani_bitner@hotmail.com
Referência: http://www.pnlnet.com/chasq/a/2483
Auto-sugestão consciente para “corrigir” timidez
À vista do leigo, auto-sugestão só é uma “coisa” que pode dar certo em determinados casos, mas que jamais seria eficaz para resolver, por exemplo, um caso de timidez. Fiz questão de referir “à vista do leigo” porque poucas pessoas conhecem, verdadeiramente, os poderes desta fantástica terapia, reconhecida cientificamente e aplicada com sucesso nos centros mais desenvolvidos do mundo.
Os princípios da auto-sugestão foram definidos por Emile Coué (1861-1921), partindo de observações e análises sistemáticas dos resultados obtidos com a hipnose clínica. Dentre estes princípios, dois são fundamentais para que o leitor entenda por que a auto-sugestão é altamente eficaz para vencer a timidez:
1 – Tudo aquilo que se afirma com insistência, acaba se tornando verdade na mente de quem afirma;
2 – Na briga da razão com imaginação, esta última sempre sai ganhando.
Para que o leitor entenda o alcance destes princípios, podemos recorrer às recentes pesquisas no campo da neurofisiologia e da psicopedagogia, que tratam especificamente da aprendizagem. Hoje, por exemplo, sabemos que o cérebro humano opera, basicamente, dois tipos de memória: uma memória de curto prazo, que trabalha com as informações do agora, e uma memória de longo prazo que mantém registrados dados, regras e emoções de real importância e dos quais nos valemos no nosso dia-a-dia.
Reparem que cada vez que precisamos dar um laço do cadarço do sapato, fazemos isso de forma natural e espontânea, sem precisar “recorrer” à memória para lembrar como devemos fazer. Isso é possível porque o procedimento para dar laço do cadarço do sapato está registrado na nossa memória de longo prazo. Também o motorista não pára para pensar o que deve fazer quando o sinal de trânsito fica vermelho; ele pisa no freio, automaticamente. É o mesmo princípio.
Porém, nem todas as informações do cotidiano são armazenadas nessa memória de longo prazo (ou memória subconsciente). Ali ficam registradas, basicamente, as informações que tiveram grande impacto emocional na nossa vida, seja esse impacto positivo ou negativo, e as informações repetidas com constância, como a tabuada, que aprendemos por repetição sistemática.
São exatamente essas informações armazenadas na nossa memória de longo prazo que nos “condicionam” a reagir desta ou daquela forma nas mais diferentes situações do cotidiano.
Quer ver um exemplo muito simples? Uma criança que tenha sido mordida por um cão e, por isso mesmo, experimentado uma emoção negativa muito forte, tem registrada essa emoção na memória. É por isso que, mesmo anos depois, ela reagirá com medo toda vez que se deparar com um cão. O medo, na maioria dos casos, resulta de uma aprendizagem dolorosa no passado.
Ocorre, entretanto, que nossas emoções não precisam ser reais (vividas na realidade) para serem memorizadas; elas podem resultar da imaginação. Um exemplo são as pessoas que têm medo de alma do outro mundo; elas nunca viram nenhuma mas reagem com medo diante da possibilidade de ficar frente a frente com uma. Elas “aprenderam” este medo ouvindo histórias de terror, seja através de livros, filmes etc. que excitaram a sua imaginação.
Isso, como vocês podem perceber, tem tudo a ver com a ver com os nossos comportamentos e atitudes. A educação que recebemos (transferência de crenças) é que nos condicionou a agirmos desta ou daquela forma durante a vida (atitudes). Essas informações, de tanto que nossos pais insistiram que aprendêssemos, acabaram registradas na nossa memória de longo prazo. E são elas que definem a maioria das nossas atitudes no dia-a-dia, inclusive a forma como nos relacionamos com as outras pessoas.
Da mesma forma, quando vamos tomar alguma decisão – importante ou não – sempre recorremos a nossa memória de longo prazo para fazermos a avaliação dor/prazer. É justamente por isso que a pessoa que foi mordida por um cão sempre reluta em se aproximar de algum.
Como vocês podem ver, os chamados “mistérios da mente” nem sempre são tão misteriosos assim, não é mesmo?
Cabe registrar que, quatro séculos antes de Coué, Maquiavel já havia escrito que “mesmo uma mentira, se repetida com insistência, transforma-se em verdade”. Esta lição, retirada de O Príncipe, é a própria afirmação de Coué com outras palavras.
Coué também afirmava que “na briga da razão com imaginação, esta última sempre sai ganhando”. Isso quer dizer que as nossas crenças são mais determinantes do que a realidade que nos envolve. Por isso é muito difícil convencer alguém de que tem medo de alma do outro mundo que elas não existem, ou que os quartos escuros não são povoados de seres sobrenaturais. Se a pessoa acredita nisso, é muito difícil convencê-la do contrário.
Portanto, não adianta a pessoa tentar se sugestionar afirmando “não tenho medo de quarto escuro”; se ela crê, firmemente, que seres sobrenaturais habitam os quartos escuros (imaginação) essa crença vencerá sempre.
É justamente por isso que as técnicas de auto-sugestão (afirmações feitas pela própria pessoa) não devem incitar o combate da razão com a imaginação. Já que as velhas crenças estão consolidadas na mente inconsciente, o máximo que se pode fazer é registrar novos conceitos na memória através da repetição continuada e deixar que esses novos conceitos passem a compor, também, a base intelecto/emocional da pessoa (a mesma base que influi no processo decisório dor/prazer). Com a repetição continuada, é bem provável que esse segundo conceito passe a prevalecer sobre a antiga crença. Podemos dizer que isso acontece em 99,99% dos casos.
Como consolidar novas crenças
Quando a professora diz que 8 x 7 = 56, o aluno não duvida; afinal, ela tem crédito. Entretanto, apesar de esta ser uma informação coerente e que, portanto, tende a se tornar uma crença na mente do aluno, ela não se instala na memória imediatamente. Será preciso que tal informação seja repetida e praticada para que, no futuro, seja recuperada na memória automaticamente. No caso das crenças intimidantes, a regra é a mesma.
Você, com toda certeza, admitiu que muitas informações contidas nesta homepage são coerentes, afinal, são informações embasadas cientificamente. Este é o primeiro passo, porém não é tudo. Será preciso que você faça exatamente como fez para aprender tabuada. Você precisará “repetir” alguns dos conceitos que admitiu como coerentes para que, em determinados momentos da sua vida, eles se expressam em forma de reflexos. Pois é exatamente isso que nós vamos fazer agora.
A seguir, você vai encontrar um exemplo formulação eficaz (frase auto-sugestiva) que deverá repetir, sistematicamente, até que ela se instale definitivamente na sua mente subconsciente. É uma espécie de exercício que você deverá praticar, a princípio, até quatro vezes por dia, durante 21 dias. Após estes 21 dias recomenda-se parar 7 dias e repetir durante mais 21. Quase sempre este tempo é suficiente para produzir resultados satisfatórios. Mas você poderá repetir o exercício outras vezes, se quiser. Por exemplo, pode repeti-lo uma vez por semana até que se sinta absolutamente seguro.
Cada sessão deve tomar 4 ou 5 minutos, no máximo. Você pode praticar, por exemplo:
1ª sessão - pela manhã, antes do dejejum, ainda na cama
2ª sessão - antes do almoço
3ª sessão - ao entardecer
4ª sessão - na cama, antes de dormir
Segundo Georgi Lozanov - criador das técnicas de aprendizagem acelerada - o estado ideal para memorizar é quando o cérebro opera na faixa de 8 a 12 ciclos/segundo, ou seja, estado “alfa”. Qualquer pessoa pode atingir este estado através de técnicas simples de relaxamento. Portanto, faça de acordo com o roteiro abaixo:
1 - Procure uma posição cômoda; afrouxe os cintos, tire o relógio, óculos etc. Você não precisa estar deitado, porém, o ambiente deve estar calmo, sem tique-taques de despertadores, falatórios ou quaisquer ruídos impertinentes;
2 – Fique absolutamente imóvel – braços, pernas e musculatura do rosto absolutamente frouxos -, feche os olhos e respire lenta e profundamente cinco ou seis vezes, inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Depois volte a respirar normalmente;
3 – Ainda de olhos fechados e o mais imóvel possível, por uns dois minutos concentre toda sua atenção na respiração. Tente perceber o ar entrando e saindo pelas narinas. Esta providência é conveniente para evitar o assédio de pensamentos impertinentes enquanto você atinge um bom nível de relaxamento;
4 – A esta altura você deve estar se sentido leve, calmo, respirando tranqüilamente. Se não estiver ainda entrado em alfa, estará muito próximo disso;
5 - Se não tiver memorizado as formulações (que estão logo a seguir) leia cada uma delas num tom de voz normal, nem muito baixo, nem alto. Mas leia como se estivesse dando uma ordem para você mesmo. Uma ordem clara e objetiva.
Nota: uma boa providência é deixar as formulações, por escrito, bem à sua frente, de modo que você não precise fazer qualquer movimento além de abrir os olhos para ler.
6 - Se já tiver memorizado, repita no mesmo tom de voz, uma depois outra, cinco ou seis vezes;
7 - Feito isso, respire de novo, profundamente, cinco ou seis vezes e o exercício estará terminado.
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO EFICAZ
“Diante de qualquer pessoa e em qualquer lugar,
eu me sinto SEMPRE calmo e seguro.
Seja qual for a situação - SEJA QUAL FOR -
eu mantenho SEMPRE a minha tranqüilidade.”
Atenção: Alguns especialistas em auto-hipnose recomendam também que se faça uma cópia das formulações, de próprio punho, diariamente. Para tanto, você deve ter uma caderno especial só para isso, datando e assinando ao final de cada cópia.
Para terminar, recomendamos que você reflita sobre o seguinte:
Já que você é tímido, não se esforce para parecer extrovertido; você parecerá artificial, não-autêntico. Timidez não é defeito nem doença, além do mais, para a maioria das pessoas o fato de você ser tímido ou extrovertido não faz a menor diferença na hora de formularem um juízo de valor a seu respeito (saiba que 75% das pessoas também são tímidas, assim como você). O que conta são os valores positivos ou negativos que você exibe. E timidez não é valor, é atitude. Portanto, o fato de ser tímido ou não, não acrescenta peso ao juízo de valor que alguém faz de você. Seja o que você é e estará fazendo o melhor que deve ser feito.
Texto extraído (e adaptado) do livro “Como corrigir a Timidez”, de L.C.Martins 1ª edição - BrLetras/Março de 2005 - Rio de Janeiro/RJ
Fonte: www.auto-hipnose.kit.net
Os princípios da auto-sugestão foram definidos por Emile Coué (1861-1921), partindo de observações e análises sistemáticas dos resultados obtidos com a hipnose clínica. Dentre estes princípios, dois são fundamentais para que o leitor entenda por que a auto-sugestão é altamente eficaz para vencer a timidez:
1 – Tudo aquilo que se afirma com insistência, acaba se tornando verdade na mente de quem afirma;
2 – Na briga da razão com imaginação, esta última sempre sai ganhando.
Para que o leitor entenda o alcance destes princípios, podemos recorrer às recentes pesquisas no campo da neurofisiologia e da psicopedagogia, que tratam especificamente da aprendizagem. Hoje, por exemplo, sabemos que o cérebro humano opera, basicamente, dois tipos de memória: uma memória de curto prazo, que trabalha com as informações do agora, e uma memória de longo prazo que mantém registrados dados, regras e emoções de real importância e dos quais nos valemos no nosso dia-a-dia.
Reparem que cada vez que precisamos dar um laço do cadarço do sapato, fazemos isso de forma natural e espontânea, sem precisar “recorrer” à memória para lembrar como devemos fazer. Isso é possível porque o procedimento para dar laço do cadarço do sapato está registrado na nossa memória de longo prazo. Também o motorista não pára para pensar o que deve fazer quando o sinal de trânsito fica vermelho; ele pisa no freio, automaticamente. É o mesmo princípio.
Porém, nem todas as informações do cotidiano são armazenadas nessa memória de longo prazo (ou memória subconsciente). Ali ficam registradas, basicamente, as informações que tiveram grande impacto emocional na nossa vida, seja esse impacto positivo ou negativo, e as informações repetidas com constância, como a tabuada, que aprendemos por repetição sistemática.
São exatamente essas informações armazenadas na nossa memória de longo prazo que nos “condicionam” a reagir desta ou daquela forma nas mais diferentes situações do cotidiano.
Quer ver um exemplo muito simples? Uma criança que tenha sido mordida por um cão e, por isso mesmo, experimentado uma emoção negativa muito forte, tem registrada essa emoção na memória. É por isso que, mesmo anos depois, ela reagirá com medo toda vez que se deparar com um cão. O medo, na maioria dos casos, resulta de uma aprendizagem dolorosa no passado.
Ocorre, entretanto, que nossas emoções não precisam ser reais (vividas na realidade) para serem memorizadas; elas podem resultar da imaginação. Um exemplo são as pessoas que têm medo de alma do outro mundo; elas nunca viram nenhuma mas reagem com medo diante da possibilidade de ficar frente a frente com uma. Elas “aprenderam” este medo ouvindo histórias de terror, seja através de livros, filmes etc. que excitaram a sua imaginação.
Isso, como vocês podem perceber, tem tudo a ver com a ver com os nossos comportamentos e atitudes. A educação que recebemos (transferência de crenças) é que nos condicionou a agirmos desta ou daquela forma durante a vida (atitudes). Essas informações, de tanto que nossos pais insistiram que aprendêssemos, acabaram registradas na nossa memória de longo prazo. E são elas que definem a maioria das nossas atitudes no dia-a-dia, inclusive a forma como nos relacionamos com as outras pessoas.
Da mesma forma, quando vamos tomar alguma decisão – importante ou não – sempre recorremos a nossa memória de longo prazo para fazermos a avaliação dor/prazer. É justamente por isso que a pessoa que foi mordida por um cão sempre reluta em se aproximar de algum.
Como vocês podem ver, os chamados “mistérios da mente” nem sempre são tão misteriosos assim, não é mesmo?
Cabe registrar que, quatro séculos antes de Coué, Maquiavel já havia escrito que “mesmo uma mentira, se repetida com insistência, transforma-se em verdade”. Esta lição, retirada de O Príncipe, é a própria afirmação de Coué com outras palavras.
Coué também afirmava que “na briga da razão com imaginação, esta última sempre sai ganhando”. Isso quer dizer que as nossas crenças são mais determinantes do que a realidade que nos envolve. Por isso é muito difícil convencer alguém de que tem medo de alma do outro mundo que elas não existem, ou que os quartos escuros não são povoados de seres sobrenaturais. Se a pessoa acredita nisso, é muito difícil convencê-la do contrário.
Portanto, não adianta a pessoa tentar se sugestionar afirmando “não tenho medo de quarto escuro”; se ela crê, firmemente, que seres sobrenaturais habitam os quartos escuros (imaginação) essa crença vencerá sempre.
É justamente por isso que as técnicas de auto-sugestão (afirmações feitas pela própria pessoa) não devem incitar o combate da razão com a imaginação. Já que as velhas crenças estão consolidadas na mente inconsciente, o máximo que se pode fazer é registrar novos conceitos na memória através da repetição continuada e deixar que esses novos conceitos passem a compor, também, a base intelecto/emocional da pessoa (a mesma base que influi no processo decisório dor/prazer). Com a repetição continuada, é bem provável que esse segundo conceito passe a prevalecer sobre a antiga crença. Podemos dizer que isso acontece em 99,99% dos casos.
Como consolidar novas crenças
Quando a professora diz que 8 x 7 = 56, o aluno não duvida; afinal, ela tem crédito. Entretanto, apesar de esta ser uma informação coerente e que, portanto, tende a se tornar uma crença na mente do aluno, ela não se instala na memória imediatamente. Será preciso que tal informação seja repetida e praticada para que, no futuro, seja recuperada na memória automaticamente. No caso das crenças intimidantes, a regra é a mesma.
Você, com toda certeza, admitiu que muitas informações contidas nesta homepage são coerentes, afinal, são informações embasadas cientificamente. Este é o primeiro passo, porém não é tudo. Será preciso que você faça exatamente como fez para aprender tabuada. Você precisará “repetir” alguns dos conceitos que admitiu como coerentes para que, em determinados momentos da sua vida, eles se expressam em forma de reflexos. Pois é exatamente isso que nós vamos fazer agora.
A seguir, você vai encontrar um exemplo formulação eficaz (frase auto-sugestiva) que deverá repetir, sistematicamente, até que ela se instale definitivamente na sua mente subconsciente. É uma espécie de exercício que você deverá praticar, a princípio, até quatro vezes por dia, durante 21 dias. Após estes 21 dias recomenda-se parar 7 dias e repetir durante mais 21. Quase sempre este tempo é suficiente para produzir resultados satisfatórios. Mas você poderá repetir o exercício outras vezes, se quiser. Por exemplo, pode repeti-lo uma vez por semana até que se sinta absolutamente seguro.
Cada sessão deve tomar 4 ou 5 minutos, no máximo. Você pode praticar, por exemplo:
1ª sessão - pela manhã, antes do dejejum, ainda na cama
2ª sessão - antes do almoço
3ª sessão - ao entardecer
4ª sessão - na cama, antes de dormir
Segundo Georgi Lozanov - criador das técnicas de aprendizagem acelerada - o estado ideal para memorizar é quando o cérebro opera na faixa de 8 a 12 ciclos/segundo, ou seja, estado “alfa”. Qualquer pessoa pode atingir este estado através de técnicas simples de relaxamento. Portanto, faça de acordo com o roteiro abaixo:
1 - Procure uma posição cômoda; afrouxe os cintos, tire o relógio, óculos etc. Você não precisa estar deitado, porém, o ambiente deve estar calmo, sem tique-taques de despertadores, falatórios ou quaisquer ruídos impertinentes;
2 – Fique absolutamente imóvel – braços, pernas e musculatura do rosto absolutamente frouxos -, feche os olhos e respire lenta e profundamente cinco ou seis vezes, inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Depois volte a respirar normalmente;
3 – Ainda de olhos fechados e o mais imóvel possível, por uns dois minutos concentre toda sua atenção na respiração. Tente perceber o ar entrando e saindo pelas narinas. Esta providência é conveniente para evitar o assédio de pensamentos impertinentes enquanto você atinge um bom nível de relaxamento;
4 – A esta altura você deve estar se sentido leve, calmo, respirando tranqüilamente. Se não estiver ainda entrado em alfa, estará muito próximo disso;
5 - Se não tiver memorizado as formulações (que estão logo a seguir) leia cada uma delas num tom de voz normal, nem muito baixo, nem alto. Mas leia como se estivesse dando uma ordem para você mesmo. Uma ordem clara e objetiva.
Nota: uma boa providência é deixar as formulações, por escrito, bem à sua frente, de modo que você não precise fazer qualquer movimento além de abrir os olhos para ler.
6 - Se já tiver memorizado, repita no mesmo tom de voz, uma depois outra, cinco ou seis vezes;
7 - Feito isso, respire de novo, profundamente, cinco ou seis vezes e o exercício estará terminado.
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO EFICAZ
“Diante de qualquer pessoa e em qualquer lugar,
eu me sinto SEMPRE calmo e seguro.
Seja qual for a situação - SEJA QUAL FOR -
eu mantenho SEMPRE a minha tranqüilidade.”
Atenção: Alguns especialistas em auto-hipnose recomendam também que se faça uma cópia das formulações, de próprio punho, diariamente. Para tanto, você deve ter uma caderno especial só para isso, datando e assinando ao final de cada cópia.
Para terminar, recomendamos que você reflita sobre o seguinte:
Já que você é tímido, não se esforce para parecer extrovertido; você parecerá artificial, não-autêntico. Timidez não é defeito nem doença, além do mais, para a maioria das pessoas o fato de você ser tímido ou extrovertido não faz a menor diferença na hora de formularem um juízo de valor a seu respeito (saiba que 75% das pessoas também são tímidas, assim como você). O que conta são os valores positivos ou negativos que você exibe. E timidez não é valor, é atitude. Portanto, o fato de ser tímido ou não, não acrescenta peso ao juízo de valor que alguém faz de você. Seja o que você é e estará fazendo o melhor que deve ser feito.
Texto extraído (e adaptado) do livro “Como corrigir a Timidez”, de L.C.Martins 1ª edição - BrLetras/Março de 2005 - Rio de Janeiro/RJ
Fonte: www.auto-hipnose.kit.net
Auto-Sugestão de Émile Coué
Foi no início do séc. XX que Émile Coué começou a popularizar a auto-sugestão consciente. Autor de alguns livros sobre o tema, dois deles, publicados em português, propunha uma auto-hipnose genérica, extremamente simples e, por isso mesmo, muito popular. Seu célebre método, que ele chamou de "Domínio de si mesmo pela auto-sugestão consciente", suas idéias representam a base da auto-sugestão e estão escritas, invariavelmente, nos livros de auto-ajuda.
Coué propunha obter a transformação de certos atos conscientes em inconscientes pela repetição. Uma vez automatizados, eles continuam a agir. A partir daí, finalmente a hipnose sai do domínio das aplicações médicas, terapêuticas ou religiosas e revela-se para as possibilidades da auto-ajuda com aplicações na solução dos vários problemas humanos. Ele comprovou a possibilidade de alcançar mudanças orgânicas programando o subconsciente para que aceitasse as sugestões positivas que se enviassem por meio de visualizações.
Coué dizia que uma vez que no fundo toda sugestão não passa de auto-sugestão, podemos fazer-nos sugestões mais fortemente que qualquer outra pessoa. "na verdade, não é a sugestão que o hipnotizador faz que realiza qualquer coisa, é a sugestão que é aceita pela mente do paciente. Todas as sugestões efetivas devem ser ou são transformar em auto-sugestões".
A chave do método de Coué reside no conhecimento da superioridade da imaginação sobre a vontade (o inconsciente é que nos dirige física e moralmente, é ele que preside o funcionamento de todos os nossos órgãos, e o inconsciente não está sujeito à vontade, mas obedece à imaginação!). "Não é a vontade, e sim a imaginação que nos faz agir". A tese de Coué demonstra, com precisão, o antagonismo existente entre a "força imaginativa e a força de vontade".
Suponhamos que há no solo uma tábua de 10 metros de comprimento por 25 cm de largura. Está claro que todo mundo é capaz de ir de uma ponta a outra dessa tábua, sem pôr o pé fora dela. Mudemos, porém as condições da experiência e a coloquemos apoiada sobre duas mesas. Alguns tropeçarão. Agora coloquemos-la entre dois prédios, interligando seus terraços. Quem terá, então, a coragem de avançar um metro apenas, nessa estreita passagem? Por que ousarão atravessa-la se estiver no chão, e temem cair se ela estiver no alto? O receio do fracasso o fará, quase com certeza, fracassar, do mesmo modo que a certeza do êxito o levará a vencer sempre os obstáculos que porventura encontrar.
O MÉTODO DE AUTO-SUGESTÃO DE ÉMILE COUÉ
Todas as manhãs, ao acordar, e todas as noites, logo ao deitar, feche os olhos, e sem fixar a atenção ao que se diz, diga em voz alta, a fim de ouvir as próprias palavras, esta frase, repetindo-a 20 vezes, tendo para isto um cordão com 20 nós:
Coué dizia que uma vez que no fundo toda sugestão não passa de auto-sugestão, podemos fazer-nos sugestões mais fortemente que qualquer outra pessoa. "na verdade, não é a sugestão que o hipnotizador faz que realiza qualquer coisa, é a sugestão que é aceita pela mente do paciente. Todas as sugestões efetivas devem ser ou são transformar em auto-sugestões".
A chave do método de Coué reside no conhecimento da superioridade da imaginação sobre a vontade (o inconsciente é que nos dirige física e moralmente, é ele que preside o funcionamento de todos os nossos órgãos, e o inconsciente não está sujeito à vontade, mas obedece à imaginação!). "Não é a vontade, e sim a imaginação que nos faz agir". A tese de Coué demonstra, com precisão, o antagonismo existente entre a "força imaginativa e a força de vontade".
Suponhamos que há no solo uma tábua de 10 metros de comprimento por 25 cm de largura. Está claro que todo mundo é capaz de ir de uma ponta a outra dessa tábua, sem pôr o pé fora dela. Mudemos, porém as condições da experiência e a coloquemos apoiada sobre duas mesas. Alguns tropeçarão. Agora coloquemos-la entre dois prédios, interligando seus terraços. Quem terá, então, a coragem de avançar um metro apenas, nessa estreita passagem? Por que ousarão atravessa-la se estiver no chão, e temem cair se ela estiver no alto? O receio do fracasso o fará, quase com certeza, fracassar, do mesmo modo que a certeza do êxito o levará a vencer sempre os obstáculos que porventura encontrar.
O MÉTODO DE AUTO-SUGESTÃO DE ÉMILE COUÉ
Todas as manhãs, ao acordar, e todas as noites, logo ao deitar, feche os olhos, e sem fixar a atenção ao que se diz, diga em voz alta, a fim de ouvir as próprias palavras, esta frase, repetindo-a 20 vezes, tendo para isto um cordão com 20 nós:
"Todos os dias, sob todos os pontos de vista, vou cada vez melhor*".
Como as palavras sob todos os pontos de vista abrangem tudo, é desnecessário fazer qualquer auto-sugestão para casos específicos. Esta auto-sugestão deve ser feita da maneira mais simples, mais infantil, mas mecânica possível, portanto, sem o menor esforço. A fórmula deve ser repetida no tom em que se rezam as ladainhas. Todavia, consegue-se introduzi-la mecanicamente no inconsciente. Este é um método não só curativo, como também preventivo, e ajuda a maximizar todo nosso potencial. Segundo Coué, a mera repetição dessa frase, de maneira sistemática, é suficiente para causar mudanças para melhor, na vida de quem a exercite. Dentro dos princípios da hipnose clássica, sabemos que os momentos logo após o acordar ou instantes antes de adormecermos, denominada zona do crepúsculo (twilight zone), são os momentos em que nossa mente inconsciente está mais aflorada e portanto mais propensa a aceitar sugestões.
* Esta frase sobrevive até hoje no treinamento realizado pelo Método Silva de Controle Mental.
EMILE COUÉ (1857-1926), farmacêutico francês, seu nome está associado às pesquisas sobre o "Efeito Placebo", é considerado o pai da Auto-Hipnose. Foi ele quem formulou vários princípios e leis que fundamentam a aplicação e sistematização do processo sugestivo. Desenvolveu seus estudos em uma clínica gratuita que instalou em Nancy, pelo que alguns historiadores o denominam "o fundador da segunda Escola de Nancy".
Fonte: http://br.geocities.com/eduardo_matos_ssa/coue.html#ancora1
* Esta frase sobrevive até hoje no treinamento realizado pelo Método Silva de Controle Mental.
EMILE COUÉ (1857-1926), farmacêutico francês, seu nome está associado às pesquisas sobre o "Efeito Placebo", é considerado o pai da Auto-Hipnose. Foi ele quem formulou vários princípios e leis que fundamentam a aplicação e sistematização do processo sugestivo. Desenvolveu seus estudos em uma clínica gratuita que instalou em Nancy, pelo que alguns historiadores o denominam "o fundador da segunda Escola de Nancy".
Fonte: http://br.geocities.com/eduardo_matos_ssa/coue.html#ancora1
Marcadores:
auto-sugestão consciente,
cura doenças
Cura de dor de cabeça com PNL
Este processo pode ser usado para outros sintomas, porém funciona mais precisamente na dor de cabeça aguda, cuja causa seja de cunho psico-emocional. Em outros sintomas ajuda a compreender e superar os aspectos de cunho psicológico, envolvidos no caso.
Auto-Aplicável: Sim
Ao final deste procedimento que, na maioria das vezes, se faz em uma sessão de 50 minutos, a pessoa libera a energia de cura que estava bloqueada e que agora passa a se expressar sob a forma de sentimento de “gratidão”, que funciona como um dos mais poderosos instrumentos de cura dos males psicoemocionais.
Sugerimos aos iniciantes neste campo, que experimentem o processo em sintomas, como a dor de cabeça aguda, até ganharem a confiança de aplicá-lo nos sintomas mais graves.
PROCEDIMENTO
1) Focalize a sua dor de cabeça, permita-se senti-la de modo receptivo, para que possa descrever a intensidade do desconforto, situando-o em uma escala de 0 a 10, em que 10 representa o maior grau e 0 a ausência de desconforto. Tal descrição deve ser feita no presente e em termos sensoriais (VAC).
2) Em seguida, coloque uma cadeira em sua frente e imagine uma folha de cartolina sobre a cadeira, acompanhada de vários lápis de cor ou pincéis coloridos à sua disposição, para que represente a dor de cabeça visualmente, através de um desenho. Não é necessário fazer o desenho efetivamente, basta imaginá-lo. Estamos sugerindo que passe a representação mental da dor para aquela cartolina, usando as cores que desejar na forma que quiser. Isto implica em mudar o sistema representacional da dor de cinestésico (C) para visual (V).
3) Depois que a representação visual estiver concluída, expresse verbalmente todos os sentimentos provocados pela dor,. por ex.: “Você está me deixando louco”, “Não te suporto mais, sai de mim! Vá embora!” etc. Você deve expressar toda a negatividade existente em seu interior relacionada ao sintoma representado na cartolina imaginária, falando diretamente ao sintoma.
4) Depois pense em uma pessoa ou uma circunstância de sua vida, para a qual fizesse sentido dizer tudo o que foi dito à representação visual de sua dor. Logo que a pessoa ou circunstância seja encontrada, faça uma substituição colocando o que tiver sido encontrado no lugar da cartolina e repita tudo que falou à representação, como se estivesse falando com a pessoa ou circunstância que o sintoma evocou. Uma das evidências de que encontrou-se a raiz do problema é que você, neste ponto, coloca mais energia e realismo em sua atuação.
5) Mude agora de cadeira, colocando-se no lugar do outro e respondendo ao que foi dito. Expresse-se totalmente, a partir do ponto de vista do outro (segunda posição perceptiva). Depois volte à cadeira original (primeira posição) e faça a réplica. Mantenha o diálogo até encontrar uma estrutura de concordância, até você se conscientizar da contribuição que vem fazendo para manter o sintoma.
6) Volte à escala de 0 a 10 e indique em que grau está o seu desconforto. Geralmente neste ponto o sintoma já desapareceu completamente. Se, entretanto, ainda restar algum desconforto, repita com ele o processo a partir do passo 2, repetindo tantas vezes quantas forem necessárias para zerar o problema. Considera-se zerado quando a dor de cabeça tiver desaparecido completamente. No caso de se estar trabalhando com sintomas crônicos, considera-se zerado quando todo o peso emocional tiver dado lugar a um sentimento de leveza através do perdão/gratidão.
7) Verifique se tudo está bem para você. Faça um teste, imaginando-se num futuro próximo, numa situação em que normalmente a dor de cabeça ocorreria. Observe como se sente. Tudo bem? Então cumprimente-se pelo poder do cérebro que você tem e boa sorte!
FONTE: PonteNciaL - Instituto de Programação Neurolingüística.
Auto-Aplicável: Sim
Ao final deste procedimento que, na maioria das vezes, se faz em uma sessão de 50 minutos, a pessoa libera a energia de cura que estava bloqueada e que agora passa a se expressar sob a forma de sentimento de “gratidão”, que funciona como um dos mais poderosos instrumentos de cura dos males psicoemocionais.
Sugerimos aos iniciantes neste campo, que experimentem o processo em sintomas, como a dor de cabeça aguda, até ganharem a confiança de aplicá-lo nos sintomas mais graves.
PROCEDIMENTO
1) Focalize a sua dor de cabeça, permita-se senti-la de modo receptivo, para que possa descrever a intensidade do desconforto, situando-o em uma escala de 0 a 10, em que 10 representa o maior grau e 0 a ausência de desconforto. Tal descrição deve ser feita no presente e em termos sensoriais (VAC).
2) Em seguida, coloque uma cadeira em sua frente e imagine uma folha de cartolina sobre a cadeira, acompanhada de vários lápis de cor ou pincéis coloridos à sua disposição, para que represente a dor de cabeça visualmente, através de um desenho. Não é necessário fazer o desenho efetivamente, basta imaginá-lo. Estamos sugerindo que passe a representação mental da dor para aquela cartolina, usando as cores que desejar na forma que quiser. Isto implica em mudar o sistema representacional da dor de cinestésico (C) para visual (V).
3) Depois que a representação visual estiver concluída, expresse verbalmente todos os sentimentos provocados pela dor,. por ex.: “Você está me deixando louco”, “Não te suporto mais, sai de mim! Vá embora!” etc. Você deve expressar toda a negatividade existente em seu interior relacionada ao sintoma representado na cartolina imaginária, falando diretamente ao sintoma.
4) Depois pense em uma pessoa ou uma circunstância de sua vida, para a qual fizesse sentido dizer tudo o que foi dito à representação visual de sua dor. Logo que a pessoa ou circunstância seja encontrada, faça uma substituição colocando o que tiver sido encontrado no lugar da cartolina e repita tudo que falou à representação, como se estivesse falando com a pessoa ou circunstância que o sintoma evocou. Uma das evidências de que encontrou-se a raiz do problema é que você, neste ponto, coloca mais energia e realismo em sua atuação.
5) Mude agora de cadeira, colocando-se no lugar do outro e respondendo ao que foi dito. Expresse-se totalmente, a partir do ponto de vista do outro (segunda posição perceptiva). Depois volte à cadeira original (primeira posição) e faça a réplica. Mantenha o diálogo até encontrar uma estrutura de concordância, até você se conscientizar da contribuição que vem fazendo para manter o sintoma.
6) Volte à escala de 0 a 10 e indique em que grau está o seu desconforto. Geralmente neste ponto o sintoma já desapareceu completamente. Se, entretanto, ainda restar algum desconforto, repita com ele o processo a partir do passo 2, repetindo tantas vezes quantas forem necessárias para zerar o problema. Considera-se zerado quando a dor de cabeça tiver desaparecido completamente. No caso de se estar trabalhando com sintomas crônicos, considera-se zerado quando todo o peso emocional tiver dado lugar a um sentimento de leveza através do perdão/gratidão.
7) Verifique se tudo está bem para você. Faça um teste, imaginando-se num futuro próximo, numa situação em que normalmente a dor de cabeça ocorreria. Observe como se sente. Tudo bem? Então cumprimente-se pelo poder do cérebro que você tem e boa sorte!
FONTE: PonteNciaL - Instituto de Programação Neurolingüística.
Como Visualizar o Sucesso e Fazê-lo Acontecer
Este exercício tem o objetivo de ajudá-lo, através da visualização, a ativar em sua mente as forças necessárias para transformar em real algo que ainda não faz parte da sua realidade.
Auto-Aplicável: Sim
Primeiro Passo:
Crie uma visão de carreira em sua mente. Você é o roteirista, pode fazer as coisas acontecerem em sua mente como bem entender. Crie uma cena onde está fazendo o que deseja fazer, na posição em que deseja estar. Dê a expressão das emoções ao seu próprio rosto no desenrolar da cena e veja-a reagindo com emoções positivas enquanto tudo acontece. Veja os outros também demonstrando certas emoções. A vida transpira movimento, portanto você quer que a sua visão seja como um filme, e não como umas poucas fotografias. Deixe a cena passar pela sua imaginação. (Embora pensemos em visões como quadros mentais, não tem que ser assim necessariamente. Às vezes simplesmente pensar a respeito de alguma coisa, sem dar a ela configuração de imagem, poder ser uma forma de visão igualmente eficaz).
Segundo Passo:
Repita duas vezes por dia a visão de carreira. Reserve algum tempo para o exercício da visualização. Se não restringir o tempo diário a qualquer coisa entre 30 segundos a dez minutos, acabará esquecendo de praticar. O levantar-se e o deitar-se são momentos bastante oportunos, vá repetindo pelo menos duas vezes ao dia, até a visão concretizar-se.
Terceiro Passo:
Saiba que a sua visão de carreira ainda acontecerá. Fatalmente acontecerá e, por isso você acredita piamente na visão. No entanto, não sabe quando exatamente quando vai acontecer. Isso absolutamente não lhe diz respeito. Você sabe que o destino administra a sua própria agenda e que as grandes forças do univerno vão estar em seu benefício se você deixar que a natureza se encarregue do "quando". Não fixe prazos para quando uma visão de carreira deve tornar-se realidade.
Quarto Passo:
Crie visões de desempenho diário. Escolha uma determinada tarefa ou fato que você saiba que está para acontecer brevemente, e visualize-se desempenhando na sua melhor forma. Veja-se produzindo os resultados que deseja, repasse a visão uma hora antes de ter iniciado a tarefa ou o fato, ou então pela manhã, no dia.
Quinto Passo:
Crie uma visão alternativa. Visualize as coisas não acontecendo de acordo com o seu plano preferencial e veja-se mesmo assim reagindo com a devida compostura e auto-confiança. Não tente inventar um motivo para que tal coisa aconteça. Simplesmente veja-a acontecendo e você agindo com fineza, apesar de tudo. Ponha um sorriso nos lábios. Escolh uma ou duas emoções positivas para sentir na hora, caso esta cena venha a acontecer.
Sexto Passo:
Crie uma visão de processo. Veja-se tomando as providências cabíveis para sua visão preferencial acontecer. Acrescente uma emoção positiva ao processo, e sinta a mesma em sua mente ao imaginar-se em ação.
Do Livro: Como Liberar sua Produtividade
50 Poderosas Técnicas de Produtividade
Richard Ott e Martin Snead
Auto-Aplicável: Sim
Primeiro Passo:
Crie uma visão de carreira em sua mente. Você é o roteirista, pode fazer as coisas acontecerem em sua mente como bem entender. Crie uma cena onde está fazendo o que deseja fazer, na posição em que deseja estar. Dê a expressão das emoções ao seu próprio rosto no desenrolar da cena e veja-a reagindo com emoções positivas enquanto tudo acontece. Veja os outros também demonstrando certas emoções. A vida transpira movimento, portanto você quer que a sua visão seja como um filme, e não como umas poucas fotografias. Deixe a cena passar pela sua imaginação. (Embora pensemos em visões como quadros mentais, não tem que ser assim necessariamente. Às vezes simplesmente pensar a respeito de alguma coisa, sem dar a ela configuração de imagem, poder ser uma forma de visão igualmente eficaz).
Segundo Passo:
Repita duas vezes por dia a visão de carreira. Reserve algum tempo para o exercício da visualização. Se não restringir o tempo diário a qualquer coisa entre 30 segundos a dez minutos, acabará esquecendo de praticar. O levantar-se e o deitar-se são momentos bastante oportunos, vá repetindo pelo menos duas vezes ao dia, até a visão concretizar-se.
Terceiro Passo:
Saiba que a sua visão de carreira ainda acontecerá. Fatalmente acontecerá e, por isso você acredita piamente na visão. No entanto, não sabe quando exatamente quando vai acontecer. Isso absolutamente não lhe diz respeito. Você sabe que o destino administra a sua própria agenda e que as grandes forças do univerno vão estar em seu benefício se você deixar que a natureza se encarregue do "quando". Não fixe prazos para quando uma visão de carreira deve tornar-se realidade.
Quarto Passo:
Crie visões de desempenho diário. Escolha uma determinada tarefa ou fato que você saiba que está para acontecer brevemente, e visualize-se desempenhando na sua melhor forma. Veja-se produzindo os resultados que deseja, repasse a visão uma hora antes de ter iniciado a tarefa ou o fato, ou então pela manhã, no dia.
Quinto Passo:
Crie uma visão alternativa. Visualize as coisas não acontecendo de acordo com o seu plano preferencial e veja-se mesmo assim reagindo com a devida compostura e auto-confiança. Não tente inventar um motivo para que tal coisa aconteça. Simplesmente veja-a acontecendo e você agindo com fineza, apesar de tudo. Ponha um sorriso nos lábios. Escolh uma ou duas emoções positivas para sentir na hora, caso esta cena venha a acontecer.
Sexto Passo:
Crie uma visão de processo. Veja-se tomando as providências cabíveis para sua visão preferencial acontecer. Acrescente uma emoção positiva ao processo, e sinta a mesma em sua mente ao imaginar-se em ação.
Do Livro: Como Liberar sua Produtividade
50 Poderosas Técnicas de Produtividade
Richard Ott e Martin Snead
Marcadores:
fazer acontecer,
técnica,
visualizar sucesso
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Colando seu código HTML no seu Blogspot!
Neste tutorial você vai aprender onde e como colocar o seu anúncio AdSense após tê-lo criado no seu blog do Blogspot.
Passo a passo:
1 - Criando seu anúncio no AdSense ;
2 - Copiando o código HTML ;
3 - Colando o código HTML ;
1º PASSO:
Passo a passo:
1 - Criando seu anúncio no AdSense ;
2 - Copiando o código HTML ;
3 - Colando o código HTML ;
1º PASSO:
Vá a página inical do AdSense e faça o login!
Após fazer o login, na página inicial clique na aba "Configuação do AdSense".
Em seguida, na aba "Obter Anúncios", escolha "AdSense para conteúdo" ou "Adsense para pesquisa".
Vou seguir o exemplo para o caso da escolha ter sido "AdSense para conteúdo", pois, essas etapas seguintes são bastantes pessoais dependem do anúncio que você quer colocar em seu site ou que se adequa melhor.
Portanto, é só você seguir as etapas indicadas na página de criação dos anúncios do AdSense sempre clicando no botão "Continuar" no fim da página.
2º PASSO:
Ao final surgirá uma página com dois botões "Voltar" e "Enviar e obter código", selecione "Enviar e obter código" e então surgirá o código dentro da página, você deve copiar esse código e salvá-lo temporariamente em um arquivo de texto no bloco de notas, pois você irá usá-lo em seguida.
3º PASSO:
Vá à página inicial do blogspot e faça o login.
Após fazer o login clique em "configurações" e em seguida clique na aba "layout".
Na aba "layout" você verá um esquema da organização do seu blog, onde fica cada elemento, procure então pelo link "Adicionar um Gadget", abrirá uma outra janela, nesta outra janela procure por "HTML/JavaScript" encontrado o link clique sobre ele.
Pronto, se desejar dê um título ao anúncio e em seguida na caixa com nome conteúdo cole o código HTML que você salvou no bloco de notas e salve. Agora, se você preferir ainda na mesma página do link "Adicionar Gadget" posicione o seu anúncio na melhor posição que você achar que se adeque ao seu site.
Qualquer dúvida postem aqui nos comentários que responderei todas!
Após fazer o login, na página inicial clique na aba "Configuação do AdSense".
Em seguida, na aba "Obter Anúncios", escolha "AdSense para conteúdo" ou "Adsense para pesquisa".
Vou seguir o exemplo para o caso da escolha ter sido "AdSense para conteúdo", pois, essas etapas seguintes são bastantes pessoais dependem do anúncio que você quer colocar em seu site ou que se adequa melhor.
Portanto, é só você seguir as etapas indicadas na página de criação dos anúncios do AdSense sempre clicando no botão "Continuar" no fim da página.
2º PASSO:
Ao final surgirá uma página com dois botões "Voltar" e "Enviar e obter código", selecione "Enviar e obter código" e então surgirá o código dentro da página, você deve copiar esse código e salvá-lo temporariamente em um arquivo de texto no bloco de notas, pois você irá usá-lo em seguida.
3º PASSO:
Vá à página inicial do blogspot e faça o login.
Após fazer o login clique em "configurações" e em seguida clique na aba "layout".
Na aba "layout" você verá um esquema da organização do seu blog, onde fica cada elemento, procure então pelo link "Adicionar um Gadget", abrirá uma outra janela, nesta outra janela procure por "HTML/JavaScript" encontrado o link clique sobre ele.
Pronto, se desejar dê um título ao anúncio e em seguida na caixa com nome conteúdo cole o código HTML que você salvou no bloco de notas e salve. Agora, se você preferir ainda na mesma página do link "Adicionar Gadget" posicione o seu anúncio na melhor posição que você achar que se adeque ao seu site.
Qualquer dúvida postem aqui nos comentários que responderei todas!
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Breve História da Programação Neurolingüística - PNL
Richard Bandler A história da PNL é a história de uma sociedade improvável que criou uma inesperada sinergia que resultou em um mundo de mudanças. No início dos anos 70, o futuro co-fundador da PNL, Richard Bandler, estudava matemática na Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. No princípio, ele passava a maior parte do seu tempo estudando computação. Inspirado por um amigo de família que conhecia vários dos terapeutas inovadores da época, ele resolveu cursar psicologia. Após estudar cuidadosamente alguns desses famosos terapeutas, Richard descobriu que, repetindo totalmente os padrões pessoais de comportamento deles, poderia conseguir resultados positivos similares com outras pessoas. Essa descoberta se tornou a base para a abordagem inicial de PNL conhecida como Modelagem da Excelência Humana. Depois, ele encontrou outro co-fundador da PNL, o dr. John Grinder, professor adjunto de lingüística. A carreira de John Grinder era tão singular quanto a de Richard. Sua capacidade para aprender línguas rapidamente, adquirir sotaques e assimilar comportamentos tinha sido aprimorada na Força Especial do Exército Americano na Europa nos anos 60 e depois quando membro dos serviços de inteligência em operação na Europa. O interesse de John pela psicologia alinhava-se com o objetivo básico da lingüística - revelar a gramática oculta de pensamento e ação.
Descobrindo a semelhança de seus interesses, eles decidiram combinar os respectivos conhecimentos de computação e lingüística, junto com a habilidade para copiar comportamentos não-verbais, com o intuito de desenvolver uma "linguagem de mudança".
John Grinder No começo, nas noites de terça-feira, Richard Bandler conduzia um grupo de terapia Gestalt formado por estudantes e membros da comunidade local. Ele usava como modelo o seu fundador iconoclasta, o psiquiatra alemão Fritz Perls. Para imitar o dr. Perls, Richard chegou a deixar crescer a barba, fumar um cigarro atrás do outro e falar inglês com sotaque alemão. Nas noites de quinta-feira, Grinder conduzia um outro grupo usando os modelos verbais e não-verbais do dr. Perls que vira e ouvira Richard usar na terça. Sistematicamente, eles começaram a omitir o que achavam ser comportamentos irrelevantes (o sotaque alemão, o hábito de fumar) até descobrirem a essência das técnicas de Perl - o que fazia Perls ser diferente de outros terapeutas menos eficazes. Haviam iniciado a disciplina de Modelagem da Excelência Humana.
Encorajados por seus sucessos, eles passaram a estudar um dos grandes fundadores da terapia de família, Virginia Satir, e o filósofo inovador e pensador de sistemas, Gregory Bateson. Richard reuniu suas constatações originais na sua tese de mestrado, publicada mais tarde como o primeiro volume do livro The Structure of Magic (A Estrutura da Magia). Bandler e Grinder tinham se tornado uma equipe, e as suas pesquisas continuaram a ser feitas com determinação.
Richard Bandler O que os diferenciava de muitas escolas de pensamento psicológico alternativo, cada vez mais numerosas na Califórnia naquela época, era a busca da essência da mudança. Quando Bandler e Grinder começaram a estudar pessoas com dificuldades variadas, observaram que todas as que sofriam de fobias pensavam no objeto de seu medo como se estivessem passando por aquela experiência no momento. Quando estudaram pessoas que já haviam se livrado de fobias, eles viram que todas elas agora pensavam nesta experência de medo como se a tivessem vendo acontecer com outra pessoa- semelhante a observar um parque de diversões à distância. Com esta descoberta simples, mas profunda, Bandler e Grinder decidiram ensinar sistematicamente pessoas fóbicas a experimentarem seus medos como se estivessem observando suas fobias acontecerem com uma outra pessoa à distância. As sensações fóbicas desapareceram instantaneamente. Uma descoberta fundamental da PNL havia sido feita. Como as pessoas pensam a respeito de uma coisa faz uma diferença enorme na maneira como elas irão vivenciá-la.
Ao buscar a essência da mudança nos melhores mestres que puderam encontrar, Bandler e Grinder questionaram o que mudar primeiro, o que era mais importante mudar, e por onde seria mais importante começar. Por sua habilidade e crescente reputação, rapidamente conseguiram ser apresentados a alguns dos maiores exemplos de excelência humana no mundo, incluindo o Doutor Milton H. Erickson, M.D., fundador da Sociedade Americana de Hipnose Clínica e amplamente reconhecido como o mais notável hipnotizador do mundo.
Doutor Erickson era uma pessoa tão excêntrica quanto Bandler e Grinder. Jovem e robusto fazendeiro de Wisconsin, na década de 1920, ele foi atacado pela poliomielite aos dezoito anos. Incapaz de respirar sozinho, ele passou mais de um ano deitado dentro de um pulmão de aço na cozinha da sua casa. Embora para uma outra pessoa qualquer isso pudesse ter significado uma sentença de prisão, Erickson era fascinado pelo comportamento humano e se distraía observando como a família e os amigos reagiam uns aos outros, consciente e inconscientemente. Ele construía comentários que provocariam respostas imediatas ou retardadas nas pessoas a sua volta, o tempo todo aprimorando a sua capacidade de observção e de linguagem.
Recuperando-se o suficiente para sair do pulmão de aço, ele reaprendeu a andar sozinho, observando sua irmãzinha dar os primeiros passos. Embora continuasse precisando de muletas, participou de uma corrida de canoagem antes de partir para a faculdade, onde acabou se formando em medicina e depois em psicologia. Suas experiências e provações pessoais anteriores o deixaram muito sensível à sutil influência da linguagem e do comportamento. Ainda estudando medicina, ele começou a se interessar muito por hipnose, indo mais além da simples observação de pêndulos e das monótonas sugestões de sonolência. Ele observou que seus pacientes, ao lembrarem de certos pensamentos ou sensações, entravam naturalmente em um breve estado semelhante a um transe e que esses pensamentos e sensações poderiam ser usados para induzir estados hipnóticos. Mais velho, ele se tornou conhecido como o mestre da hipnose indireta, um homem que podia induzir um transe profundo apenas contando histórias.
Na década de 1970, o dr. Erickson já era muito conhecido entre os profissionais da medicina e era até assunto de vários livros, mas poucos alunos seus conseguiam reproduzir seu trabalho ou repetir seus resultados. Dr. Erickson freqüentemente era chamado de "curandeiro ferido", visto que muitos colegas seus achavam que seus sofrimentos pessoais eram responsáveis por ele ter se tornado um terapeuta habilidoso e famoso mundialmente.
Quando Richard Bandler ligou pedindo uma entrevista, aconteceu de o dr. Erickson atender, pessoalmente, o telefone. Embora Bandler e Grinder fossem recomendads por Gregory Bateson, Erickson respondeu que era um homem muito ocupado. Bandler reagiu dizendo, " Algumas pessoas, dr. Erickson, sabem como achar tempo", enfatizando bem "dr. Erickson" e as duas últimas palavras. A resposta foi, "Venha quando quiser", enfatizando também as duas últimas palavras em especial. Embora, aos olhos do dr. Erickson, a falta de um diploma de psicologia fosse uma desvantagem para Bandler e Grinder, o fato de esses dois jovens talvez serem capazes de descobrir o que tantos outros não haviam percebido o deixou intrigado. Afinal de contas, um deles havia acabado de falar com ele usando uma de suas próprias descobertas de linguagem hipnótica, hoje conhecida como um comando embutido. Ao enfatizar as palavras "dr. Erickson, achar tempo", ele havia criado uma frase separada dentro de uma outra maior que teve o efeito de um comando hipnótico.
Bandler e Grinder chegaram no consultório/casa do dr. Erickson em Phoenix, no Arizona, para aplicar suas técnicas de modelagem, recentemente desenvolvidas, ao trabalho do talentoso hipnotizador. A combinação das legendárias técnicas de hipnotização do dr. Erickson e as técnicas de modelagem de Bandler e Grinder forneceram a base para uma explosão de novas técnicas terapêuticas. O trabalho deles junto com o dr. Erickson confirmou que haviam encontrado uma forma de compreender e reproduzir a excelência humana.
Nesta época, as turmas da faculdade e os grupos noturnos conduzidos por Grinder e Bandler estavam atraindo um número crescente de alunos ansiosos por aprenderem esta nova tecnologia de mudança. Nos anos seguintes,vários deles, inclusive Leslie Cameron-Bandler, Judith DeLozier, Robert Dilts e David Gordon dariam importantes contribuições próprias. Oralmente, esta nova abordagem de comunicação e mudança começou a se espalhar por todo o país. Steve Andreas, na época um conhecido terapeuta da Gestalt, deixou de lado o que estava fazendo para estudá-la. Rapidamente, ele decidiu que a PNL era uma novidade tão importante que, junto com a mulher e sócia, Connirae Andreas, gravou os seminários de Bandler e Grinder e os transcreveu em vários livros. O primeiro, Frogs into Princes (Sapos em Príncipes - Summus), se tornaria o primeiro best-seller sobre PNL. Em 1979, um extenso artigo sobre PNL foi publicado na revista Psychology Today, intitulado "People Who Read People". A PNL deslanchava.
Hoje, a PNL é a essência de muitas abordagens para a comunicação e para a mudança. Popularizada por Anthony Robbins, John Bradshaw e outros, partículas de PNL se inseriram nos treinamentos de vendas, seminários sobre comunicação, salas de aula e conversas. Quando alguém fala de Modelagem da Excelência Humana, ficar em forma, criar rapport, criar um futuro atraente ou quão "visual" é, está usando conceitos da PNL. Estamos encantados que a PNL esteja finalmente se tornando mais conhecida. O fato é que, um pouco de conhecimento pode ser perigroso, ou pode não significar nada. Saber sobre a Modelagem da Excelência Humana é muito diferente do que ser capaz de fazer isso. Saber um pouquinho de PNL é diferente de ter a chance de fazê-la sua. É por isso que escrevemos este livro.
Extraído do livro:
PNL - A Nova Tecnologia do Sucesso página 32
Steve Andreas e Charles Faulkner
Equipe de Treinamento da NLP Comprehensive
Editora Campus
src="http://pagead2.googlesyndication.com/pagead/show_ads.js">
Assinar:
Comentários (Atom)